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POLÍTICA

Lei Magnitsky: empresa dona de imóveis da família de Moraes entra na mira dos Estados Unidos

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O Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa da mulher e dos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está no centro das discussões no governo Donald Trump sobre estender ou não aos familiares as sanções da Lei Magnitsky adotadas contra ele no fim de julho.

De acordo com a coluna de Malu Gaspar, no O Globo, o instituto é dono de 11 imóveis cujos valores declarados somam R$ 12,4 milhões, incluindo a residência de Moraes em São Paulo, a sede do escritório de sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, e apartamentos em Campos do Jordão (SP).

A ampliação das sanções é uma reivindicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, que estão em campanha nos Estados Unidos contra o Supremo e o julgamento de Jair Bolsonaro, e nos últimos dias tiveram conversas com secretários e diplomatas da gestão Trump na Casa Branca e no Departamento de Estado.

O Lex tem sido tratado nos bastidores pelos bolsonaristas como o grande trunfo para destravar as sanções ainda antes do final do julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, previsto para terminar no próximo dia 12. O argumento deles é que as sanções já aplicadas contra Moraes não terão efeito caso não incluam os familiares e o Lex.

Depois de tomar conhecimento de um mapeamento sobre os imóveis da empresa elaborado pela administração Trump, integrantes do Departamento de Estado estariam convencidos de que ela funciona como uma holding de fachada para a ocultação de patrimônios milionários.

Segundo a listagem, à qual a equipe da coluna teve acesso, além do apartamento no bairro nobre do Jardim Europa, em São Paulo, e da sede do escritório Barci de Moraes, que tem Viviane à frente como sócia-administradora, o Lex é dono de dois apartamentos em Campos do Jordão e várias outras propriedades no estado.

Até o ano passado, o instituto também era dono de um apartamento de 387 m² em um condomínio de alto padrão no Guarujá (SP), o Tortugas, com vaga para barcos, mas o imóvel foi vendido por R$ 1,26 milhão segundo o registro do cartório e a vaga, por R$ 140 mil.

POLÍTICA

“Não há no Brasil ditadura da toga, tampouco ministros agindo como tiranos”, diz Gilmar Mendes

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu a declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em que ele classifica o magistrado Alexandre de Moraes como “tirano”.

“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, escreveu o ministro em sua página no X (ex-Twitter).

Na publicação, Gilmar alertou sobre os “perigos do autoritarismo” e falou em um “passado recente” do Brasil: “Milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”.

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POLÍTICA

“As denúncias da vaza toga deveriam suspender os processos e afastar Moraes do cargo”, diz jurista André Marsiglia

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O jurista André Marsiglia afirmou nesta semana que as revelações da chamada “Vaza Toga” deveriam gerar consequências imediatas no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, as denúncias levantadas colocam em xeque a imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos que têm atingido políticos, jornalistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para Marsiglia, diante da gravidade das informações, a medida adequada seria suspender os processos conduzidos por Moraes e afastá-lo temporariamente do cargo até que as acusações fossem devidamente apuradas. “Qualquer juiz alvo de suspeição deve se afastar do processo. No caso do Supremo, não é diferente. A manutenção de Moraes à frente desses inquéritos mina a confiança na Justiça e reforça a percepção de perseguição política”, destacou o jurista.

As denúncias da “Vaza Toga” ainda carecem de investigação oficial, mas já têm mobilizado setores da sociedade civil e parlamentares que pedem uma apuração independente. Marsiglia reforçou que, além do impacto jurídico, a permanência de Moraes no comando das apurações gera desgaste institucional. “O STF deveria ser o guardião da Constituição, mas passa a imagem de tribunal de exceção”, concluiu.

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POLÍTICA

Hungria proíbe parada LGBT+ sob pretexto de proteção à criança

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O governo da Hungria anunciou a proibição da tradicional parada LGBT+, que aconteceria em Budapeste, sob a justificativa de “proteger as crianças e os valores familiares”. A medida é mais um desdobramento da política do primeiro-ministro Viktor Orbán, que nos últimos anos tem reforçado uma legislação considerada por entidades internacionais como discriminatória contra a comunidade LGBT+.

A decisão ocorre em meio a críticas de organizações de direitos humanos e de setores da União Europeia, que acusam o governo húngaro de usar a “proteção à infância” como argumento para restringir liberdades individuais. Para Orbán e aliados, a parada teria caráter “ideológico” e poderia expor menores a conteúdos “impróprios”.

Desde 2021, a Hungria aplica uma lei que proíbe a “promoção da homossexualidade” em materiais escolares e campanhas públicas, comparando-a a restrições semelhantes às vistas na Rússia. Essa norma foi alvo de processos na Justiça europeia e motivou sanções políticas contra Budapeste.

Ativistas locais afirmam que a proibição da marcha representa um ataque direto à liberdade de expressão e alertam para um retrocesso democrático. Organizações civis prometem recorrer da decisão e buscar apoio internacional para garantir a realização do evento.

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