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POLÍTICA

“É um teatro”, diz Prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini sobre julgamento de Bolsonaro

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou, nesta terça-feira (2), que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um teatro, pois não há parcialidade da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro e outros sete réus são acusados de tentativa de um suposto golpe de Estado relacionada aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Nesta terça-feira, o STF começou o julgamento.

“Esse julgamento é um teatro, onde não há a menor possibilidade do réu reverter uma decisão previamente já tomada. O Bolsonaro está condenado antes mesmo de participar da eleição de 2022. Ainda no mandato ele já era condenado por qualquer coisa. O próprio Lula deu uma entrevista dizendo que o Bolsonaro não voltaria mais ao poder”, destacou.

“Isso não é um julgamento ao meu ver, porque não pressupõe da inocência do investigado, do réu e sim já parte da pré-condenação, com manifestações públicas, como quando o ministro Luis Roberto Barroso falou que o país não voltará a ter mais extremismo”, completou.

O prefeito fez alusão a uma declaração de Barroso, em 2023, durante um evento no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, citou Barroso à época.

“Ué, um ministro do Supremo pode ter manifestação sobre qual é o espectro político que pode ou não participar de um processo eleitoral? Que democracia é essa, que escolhe lado?”, questionou Abilio.

O julgamento, que começou nesta terça-feira, será finalizado no dia 12 de setembro. A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, Cristiano Zanin (presidente do colegiado), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

POLÍTICA

COP30 tem baixa histórica de líderes e é apelidada de ‘Flop 30’

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A Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), realizada em Belém (PA), começou sob críticas e com o apelido de “Flop 30”, devido à baixa presença de chefes de Estado e de governo. Menos de 60 líderes mundiais confirmaram participação — número inferior ao registrado em conferências anteriores.

Entre as principais ausências estão Estados Unidos, China e Índia, os maiores emissores de gases do efeito estufa. Analistas apontam que problemas de infraestrutura, altos custos de hospedagem e desafios logísticos em Belém contribuíram para a queda na participação.

A ausência de grandes potências é vista como um sinal de desinteresse político em um momento crítico para a agenda climática global. Apesar disso, o evento ainda busca avanços em temas como financiamento climático, proteção da Amazônia e inclusão de povos indígenas.

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POLÍTICA

Cláudio Castro reajusta auxílio-alimentação para a PM do Rio de Janeiro

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O governador Cláudio Castro (PL) anunciou, nesta segunda-feira (10), um reajuste de cerca de 166% no auxílio alimentação para agentes da Polícia Militar do Rio. Em postagem feita nas redes sociais, Castro e o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, prometeram aumentar o valor de R$ 162,60 para R$ 433,80.

De acordo com Castro, o benefício da categoria não recebia reajustes há cerca de 20 anos. “Oferecer melhores condições de trabalho para os nossos policiais representa, certamente, um impacto real na produção dos resultados da segurança pública”, disse o governador.

Efetivo da Polícia Militar também passa por mudanças nos próximos dias

A mudança no auxílio é anunciada menos de uma semana após a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovar uma reestruturação do quadro da Polícia Militar solicitada por Castro. A medida ainda não foi sancionada pelo governador, mas prevê diminuir o efetivo total da PM para 60.448 militares. Novos cargos de coronel para oficiais da saúde e mudanças de nomenclaturas nos quadros de oficiais também estão previstas na reestruturação.

O objetivo da medida é adequar a Polícia Militar do Rio à nova Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares (Lei Federal 14.751/23). Castro tem até meados da próxima semana para sancionar o projeto.

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POLÍTICA

Chefões da BBC renunciam após manipulares fala de Trump

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Após a BBC ser criticada na imprensa britânica por um documentário sobre Donald Trump e acusada pela Casa Branca de espalhar fake news, o diretor-geral da emissora pública britânica, Tim Davie, e a chefe de reportagem Deborah Turness anunciaram neste domingo (09/11) que deixariam seus cargos.

No centro da polêmica está um programa sobre Trump veiculado pela BBC às vésperas da última eleição americana, em novembro de 2024, que o reconduziu à Casa Branca. O material reproduzia trechos de um discurso feito em 2021 pelo republicano a apoiadores, momentos antes da invasão do Capitólio.

“Como todas as organizações públicas, a BBC não é perfeita, e temos que ser sempre abertos, transparentes e responsáveis”, declarou Davie em um comunicado postado no site da emissora. “Embora não tenha sido o único motivo, o atual debate em torno da BBC News compreensivelmente contribuiu para a minha decisão. No geral, a BBC tem trabalhado bem, mas houve alguns erros e eu, como diretor-geral, tenho que assumir a responsabilidade.”

Já Turness afirmou em nota aos funcionários que a polêmica em torno do documentário sobre Trump “chegou a um estágio onde está causando danos à BBC – uma instituição que eu amo”. “Embora erros tenham sido cometidos, quero que fique absolutamente claro que as alegações recentes de que a BBC News é institucionalmente enviesada são errôneas.”

A BBC está sob escrutínio permanente da imprensa britânica por ser uma empresa pública de comunicação, financiada por uma taxa de 174,5 libras esterlinas (R$ 1.224,75) cobrada de cada domicílio britânico.

Um dos apresentadores da BBC, Nick Robinson, disse que a preocupação com os padrões editoriais da emissora é “genuína”, mas que temia estar em curso “uma campanha política por pessoas que querem destruir a organização”.

A crise de imagem na BBC foi deflagrada com a publicação na imprensa britânica de partes de um dossiê crítico à emissora elaborado por Michael Prescott, que no passado prestou consultoria à empresa pública de comunicação.

Prescott aponta que, no caso da reportagem sobre Trump, duas falas proferidas em momentos distintos do discurso de 2021 foram juntadas na edição para sugerir que o presidente teria incentivado a invasão do Capitólio “Nós vamos marchar até o Capitólio e eu estarei lá com vocês […]. E nós lutaremos. Nós lutaremos à beça.”

A edição da BBC também não incluiu um trecho em que Trump, que não aceitou a derrota eleitoral para Joe Biden, dizia a apoiadores que queria que eles protestassem de forma “pacífica e patriótica”.

Prescott também criticou a redação árabe da BBC, acusando-a de ter um viés anti-Israel na cobertura da guerra na Faixa de Gaza e de trabalhar com colaboradores que manifestaram visões antissemitas. Também disse que a emissora adotou uma posição militante em relação a questões de gênero, recusando-se a cobrir “qualquer história que levantasse questões difíceis”.

Reagindo ao dossiê de Prescott na sexta-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, referiu-se à BBC como “100% fake news” e a chamou de “máquina de propaganda”.

As denúncias também repercutiram entre conservadores britânicos. Um deles, o ex-premiê Boris Johnson, disse que Davie tinha que “se explicar ou renunciar [ao cargo]”, e acusou-o de adotar um “viés esquerdista” à frente da emissora.

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