POLÍTICA
“Não há nenhuma prova contra Bolsonaro”, diz advogado do ex-presidente

O advogado Celso Vilardi, que faz a defesa de Jair Bolsonaro (PL), disse nesta quarta-feira (3), que “não há uma única prova” contra o ex-presidente no inquérito que apura a existência de um plano de golpe de Estado a ser instituído no país após o resultado eleitoral de 2022.
” O presidente, que eu vou demonstrar cuidadosamente, tratando da questão da minuta, ele não atentou contra o Estado democrático de direita. (…) Não há uma única prova e como eu vou salientar aqui, com todo respeito”, afirmou Vilardi durante sustentação oral.
O advogado também criticou a proposta da Procuradoria-Geral da República de reduzir os benefícios da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Para ele, o Ministério Público busca reconhecer uma “parcial falsidade” da delação, mas seguir aproveitando ela.
“A delação da forma como está sendo proposta nas alegações finais do Ministério Público não é uma jabuticada, é algo que não existe nem aqui, nem em nenhum lugar do mundo. Porque, na verdade, o que está se pretende aqui é reconhecer uma parcial falsidade da delação e ainda assim fazer um aproveitamento dela diminuindo a pena”, afirmou.
A defesa de Bolsonaro começou após a sustentação oral do advogado de Augusto Heleno no segundo dia de julgamento de um suposto plano de golpe de Estado.
Os ministros começam a votar para condenar, ou absolver, após as sustentações orais de todas as defesas. Após Bolsonaro, ainda precisam falar os advogados dos ex-ministros da Defesa Paulo Sério Nogueira e Walter Braga Netto.
O voto de Moraes e dos outros ministros devem ficar para a próxima sessão, na terça-feira (9).
POLÍTICA
China prende homem por “comentários difamatórios” sobre desfile militar na internet
As autoridades chinesas prenderam um homem acusado de publicar “comentários difamatórios” na internet a respeito de um desfile militar realizado no país. De acordo com a imprensa estatal, ele teria feito postagens consideradas ofensivas contra as Forças Armadas e contra a cerimônia, que marcou uma data simbólica para o governo.
O detido foi identificado apenas pelo sobrenome, e as autoridades locais alegam que suas publicações “prejudicavam a ordem social” e “manchavam a imagem do Exército”. A prisão faz parte de uma política rígida de controle sobre a internet e repressão a críticas públicas, especialmente em ocasiões de grande visibilidade nacional.
O regime do presidente Xi Jinping vem reforçando o monitoramento de redes sociais e aplicando punições severas a cidadãos que manifestam opiniões consideradas desrespeitosas ao Partido Comunista ou às forças militares. Críticos apontam que medidas desse tipo configuram censura e violação da liberdade de expressão.
POLÍTICA
Lei Magnitsky: empresa dona de imóveis da família de Moraes entra na mira dos Estados Unidos
O Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa da mulher e dos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está no centro das discussões no governo Donald Trump sobre estender ou não aos familiares as sanções da Lei Magnitsky adotadas contra ele no fim de julho.
De acordo com a coluna de Malu Gaspar, no O Globo, o instituto é dono de 11 imóveis cujos valores declarados somam R$ 12,4 milhões, incluindo a residência de Moraes em São Paulo, a sede do escritório de sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, e apartamentos em Campos do Jordão (SP).
A ampliação das sanções é uma reivindicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, que estão em campanha nos Estados Unidos contra o Supremo e o julgamento de Jair Bolsonaro, e nos últimos dias tiveram conversas com secretários e diplomatas da gestão Trump na Casa Branca e no Departamento de Estado.
O Lex tem sido tratado nos bastidores pelos bolsonaristas como o grande trunfo para destravar as sanções ainda antes do final do julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, previsto para terminar no próximo dia 12. O argumento deles é que as sanções já aplicadas contra Moraes não terão efeito caso não incluam os familiares e o Lex.
Depois de tomar conhecimento de um mapeamento sobre os imóveis da empresa elaborado pela administração Trump, integrantes do Departamento de Estado estariam convencidos de que ela funciona como uma holding de fachada para a ocultação de patrimônios milionários.
Segundo a listagem, à qual a equipe da coluna teve acesso, além do apartamento no bairro nobre do Jardim Europa, em São Paulo, e da sede do escritório Barci de Moraes, que tem Viviane à frente como sócia-administradora, o Lex é dono de dois apartamentos em Campos do Jordão e várias outras propriedades no estado.
Até o ano passado, o instituto também era dono de um apartamento de 387 m² em um condomínio de alto padrão no Guarujá (SP), o Tortugas, com vaga para barcos, mas o imóvel foi vendido por R$ 1,26 milhão segundo o registro do cartório e a vaga, por R$ 140 mil.
POLÍTICA
“Estado não dá conta, e é o mercado que vai reduzir a desigualdade do Brasil”, diz Tarcísio
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta sexta-feira (6) que o mercado deve assumir papel central na redução da desigualdade social no Brasil. Segundo ele, o Estado não consegue sozinho dar conta das demandas sociais e econômicas do país.
“Não é o Estado que vai reduzir a desigualdade, é o mercado. O Estado não dá conta de fazer isso. Cabe a ele criar as condições para que o setor privado possa gerar empregos, renda e oportunidades”, afirmou.
Tarcísio destacou que o modelo baseado em grandes gastos públicos e programas sociais tem limites e não garante sustentabilidade no longo prazo. Para o governador, a melhor forma de enfrentar a pobreza é incentivar investimentos e destravar a economia.
“O mercado, quando funciona bem, distribui oportunidades de maneira mais eficiente. Nosso papel é garantir segurança jurídica, melhorar a infraestrutura e criar um ambiente de negócios saudável”, completou.
As declarações reforçam a linha liberal defendida por Tarcísio desde o início do mandato, que aposta em privatizações, concessões e parcerias público-privadas como ferramentas para acelerar o desenvolvimento econômico.
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