POLÍTICA
EUA aumentam cerco a Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky, exigindo respostas de bancos brasileiros em cartas

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta aos bancos brasileiros nesta terça-feira (2) questionando a aplicação da Lei Magnitsk contra Alexandre de Moraes. A decisão do governo norte-americano, comunicada no dia 30 de julho, diz que todos os eventuais bens do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) estão bloqueados nos EUA, bem como qualquer empresa ligada a ele. O ministro também está proibido de realizar transações com cidadãos dos EUA, utilizando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
O comunicado do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Tesouro americano, pergunta quais ações foram ou estão sendo tomadas pelas instituições para cumprir a sanção aplicada ao ministro Alexandre de Moraes. Os questionamentos foram feitos no primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.
A notificação do governo dos EUA seria o primeiro passo para averiguar o cumprimento da lei pelas instituições brasileiras. Em seguida, o Departamento do Tesouro poderia, se julgar que houve descumprimento por parte dos bancos, aplicar sanções secundárias, como multas.
Além disso, os EUA podem punir executivos das instituições como pessoas físicas a depender da análise sobre o eventual descumprimento. Os bancos no Brasil estão sujeitos a cumprir as sanções pelo fato de terem representações nos Estados Unidos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, se encontrou com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. No encontro, disseram acreditar que as instituições brasileiras não estariam cumprindo na íntegra as sanções determinadas pelo Ofac.
De acordo com apurações, ao menos um banco bloqueou um cartão de Moraes e ofereceu ao ministro é um cartão da bandeira brasileira Elo, para que ele pudesse fazer pagamentos no país sem as restrições impostas pela gestão Trump.
POLÍTICA
“Mais um capítulo de ficção”, diz Michelle sobre julgamento de Bolsonaro no STF
À espera de um veredito da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o plano de golpe de Estado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse à CNN que o processo contra Jair Bolsonaro (PL) é uma “ficção” e criticou duramente a condução do julgamento.
Esse processo está tão marcado por ilegalidades e quebras do devido processo legal que o julgamento será apenas mais um capítulo da ficção que ele representa”, afirmou Michelle.
A declaração foi dada após o término do segundo dia de julgamento, no qual a defesa do ex-presidente alegou não haver provas que liguem Bolsonaro aos ataques do 8 de Janeiro ou a planos golpistas, que incluíam o assassinato de autoridades.
Michelle respondeu, por escrito, três perguntas feitas sobre o julgamento, a saúde de Bolsonaro e o futuro político dela. A ex-primeira-dama indicou pessimismo em relação ao desfecho do processo e reclamou da “omissão” de autoridades.
O julgamento será retomado na próxima terça-feira (9), com o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito. Os demais integrantes da Primeira Turma ainda votarão em sessões convocadas para quarta-feira (10) e sexta-feira (12).
“Pior do que qualquer expectativa em relação ao julgamento é ter que suportar o silêncio, a inércia e a omissão de detentores de poder, de integrantes da mídia e de membros de organizações, que dizem lutar pelos direitos fundamentais, e que se calam diante de tantas irregularidades”, disse.
Michelle disse ainda que Bolsonaro não deve comparecer aos últimos dias de julgamento por causa do seu estado de saúde. Porém, ela indica que não é uma decisão definitiva.
“Ele não deve comparecer ao teatro que está ocorrendo no STF justamente por causa de seu estado de saúde, mas não há nada definitivo sobre isso”, afirmou
Quanto à minha atividade profissional ligada à política, o meu papel é, e continuará sendo, trabalhar para ampliar a participação das mulheres de bem na política por meio da consolidação das atividades que estão sendo desenvolvidas pelo PL Mulher através de treinamentos, compartilhamento de conhecimentos e, em especial, de consolidação do Projeto Alicerça Brasil. O meu futuro está totalmente entregue à Vontade de Deus.
POLÍTICA
CPI convoca “Careca do INSS” para depor na próxima semana
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS está tentando chamar para oitiva, se possível para a próxima semana, o depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Até o momento, no entanto, não foi possível localiza-lo.
O presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que autorizou a polícia legislativa a procurar e intimar o suposto operador no esquema de desvios no INSS.
“Houve dificuldade da secretaria em encontrar. Por isso autorizei a polícia legislativa a fazer a intimação”, afirmou Viana.
A comissão investiga um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários, revelado em abril pela operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da CGU (Controladoria Geral da União). Estima-se que a fraude tenha causado prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
POLÍTICA
William Bonner sai do Jornal Nacional para programa que será gravado em Nova York
O jornalista William Bonner, âncora do Jornal Nacional há quase três décadas, deixou a bancada do principal telejornal da TV Globo para assumir um novo projeto internacional. Segundo informações de bastidores, Bonner será o apresentador de um programa especial que terá como cenário a cidade de Nova York, onde serão feitas as gravações.
Ainda não há confirmação oficial da emissora sobre o formato da atração, mas a expectativa é que o novo programa seja voltado a entrevistas e análises aprofundadas sobre política, economia e temas globais, com foco no público brasileiro.
A saída de Bonner do Jornal Nacional marca o fim de uma era na televisão brasileira. Ele assumiu a bancada em 1996, ao lado de Lílian Witte Fibe, e desde 1998 divide a apresentação com Renata Vasconcellos. Sua postura firme e o estilo característico de conduzir o noticiário ajudaram a consolidar a imagem do telejornal como referência nacional.
Nos bastidores, já se especula quem ocupará a vaga deixada por Bonner. Entre os nomes cotados estão César Tralli, atual apresentador do Jornal Hoje, e Hélter Duarte, que atua como plantonista do telejornal.
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