POLÍTICA
Relator da CPMI do INSS diz que não vai aceitar nenhum acordo por parte do governo federal para poupar irmão de Lula
O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que não existe qualquer tipo de acordo para proteger Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das investigações. A declaração ocorre em meio a informações de que governo e oposição teriam costurado um entendimento para evitar convocações de cunho político.
Gaspar destacou que não foi procurado para tratar do assunto e assegurou que conduzirá os trabalhos com independência. “No meu relatório não haverá protegidos nem perseguidos. Todos aqueles que sejam de interesse da investigação deverão ser ouvidos”, afirmou.
Embora o relator tenha considerado que “não é o momento adequado” para convocar Frei Chico, frisou que a decisão sobre depoimentos será tomada a partir das evidências levantadas. Segundo ele, a prioridade inicial da comissão será ouvir ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS, a fim de traçar um diagnóstico técnico sobre os problemas do sistema.
Gaspar também reforçou que sua postura será firme diante de eventuais irregularidades. “Serei duro e implacável com todos que cometeram crimes, independentemente do governo ao qual estejam ligados”, declarou.
A CPMI do INSS foi instalada para apurar denúncias de fraudes e irregularidades no sistema previdenciário, e deve ouvir dezenas de autoridades, gestores e especialistas nos próximos meses.
POLÍTICA
“A perversidade não tem limites”, diz Bia Kicis sobre pedido da PF para policiamento dentro da casa de Bolsonaro
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) criticou duramente a Polícia Federal após a informação de que o órgão teria solicitado policiamento dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeo divulgado nas redes sociais, a parlamentar classificou a medida como uma afronta à família do ex-chefe do Executivo.
“A perversidade não tem limites”, afirmou Kicis, em tom de indignação.
Para a deputada, a presença ostensiva da PF dentro da residência de Bolsonaro representaria um abuso de autoridade e um ato desproporcional. Kicis destacou ainda que a iniciativa seria parte de uma escalada de perseguições contra o ex-presidente e seus aliados.
O episódio ocorre em meio a novas tensões envolvendo investigações da Polícia Federal sobre Bolsonaro e pessoas próximas a ele. Aliados do ex-presidente têm acusado as autoridades de extrapolar suas atribuições legais e de agir com viés político.
Já críticos do ex-mandatário argumentam que a atuação da PF é parte de processos regulares de apuração e que a instituição tem atuado dentro dos limites constitucionais.
A declaração de Bia Kicis rapidamente ganhou repercussão entre apoiadores de Bolsonaro, que veem no episódio mais um exemplo de perseguição judicial.
POLÍTICA
Homem m4ta ex com golpe de pedaço de espelho no pescoço
Um homem foi preso após cortar o pescoço e matar a ex-companheira, de 40 anos, com um pedaço de espelho nessa segunda-feira (25/8), em Coronel Fabriciano, na região do Vale do Aço (MG).
O crime foi cometido entre dois carros estacionados. O assassino foi filmado. Nas imagens que circulam nas redes sociais, o homem aparece agachado atrás de um veículo.
Após o assassinato, o agressor fugiu com as mãos cobertas de sangue, mas foi encontrado pelos militares pouco tempo depois, próximo à rodoviária da região.
A perícia da PCMG relatou que a mulher tinha um corte profundo no pescoço. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), e, no local, foram recolhidos pertences, incluindo o celular da mulher.
O homem confessou o crime em depoimento e disse ter combinado um encontro com a mulher antes do crime.
Ele foi levado para a delegacia, autuado pelo feminicídio e permanece à disposição da Justiça.
POLÍTICA
Relator da CPMI do INSS diz que fraudes não começaram no governo Bolsonaro
Relator da CPMI do INSS, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) diz não concordar com as alegações de que as fraudes em pensões e aposentadorias tenham começado no governo de Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, as investigações terão como marco inicial o ano de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.
“Eu discordo quando se fala que [as fraudes] começaram no governo Bolsonaro. Essas fraudes tiveram início quando foram firmados os acordos de cooperação técnica sem mecanismos de integridade para os descontos previdenciários”, afirmou o deputado.
Segundo Alfredo Gaspar, as irregularidades remontam à década de 1990 e, por isso, não haveria sentido em investigar crimes já prescritos.
“Isso começou a partir de 1994, com os acordos de cooperação técnica. Mas não temos como voltar a esse período por dois fatores. O primeiro é a prescrição. Para que gastar tempo e dinheiro investigando algo que não resultará em punição? O segundo é que o volume de dados e o tamanho da investigação inviabilizam retroceder tanto. Por isso, estabeleci no plano de trabalho que a apuração começará em 2015”, afirmou o relator.
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