POLÍTICA
Bolsonaro vence: PF não encontra crimes em R$ 30,5 milhões, dois terços são doados por 1,2 milhão de apoiadores
A Polícia Federal concluiu que não há indícios de crimes na arrecadação de R$ 30,5 milhões destinados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A investigação analisou a origem e a destinação dos valores, que vinham sendo questionados por críticos políticos e setores da oposição.
Segundo o relatório, aproximadamente dois terços do montante foram provenientes de doações individuais feitas por mais de 1,2 milhão de apoiadores, em campanhas organizadas por plataformas digitais e redes sociais. O restante seria oriundo de iniciativas de apoiadores próximos, sempre de forma declarada.
A conclusão da PF representa uma vitória política e jurídica para Bolsonaro, que nos últimos meses enfrentava acusações de possível irregularidade no recebimento dos recursos. O caso havia sido citado como exemplo de suposto financiamento ilícito, mas as apurações descartaram qualquer prática criminosa.
A defesa do ex-presidente comemorou a decisão, destacando que a mobilização popular demonstra a força do apoio de sua base. Integrantes da oposição, porém, afirmam que o resultado não elimina a necessidade de maior fiscalização sobre movimentações financeiras de líderes políticos.
Com o encerramento das investigações, Bolsonaro se fortalece num momento em que busca consolidar sua influência no cenário político nacional.
POLÍTICA
“Nem no regime militar se viu tanta perseguição”, diz ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, fez duras críticas ao atual momento político e jurídico do país. Em entrevista, ele afirmou que o Brasil atravessa um cenário de perseguição sem precedentes.
“Nem no regime militar se viu tanta perseguição”, declarou o magistrado aposentado.
Segundo Marco Aurélio, decisões recentes do Judiciário colocam em risco princípios fundamentais da democracia, como o devido processo legal e a liberdade de expressão. Ele ressaltou que a independência entre os poderes está sendo fragilizada e que o excesso de medidas arbitrárias ameaça o Estado de Direito.
Com mais de 30 anos de atuação no Supremo, o ex-ministro sempre defendeu uma leitura estrita da Constituição e o respeito às garantias individuais. Para ele, a preservação das instituições depende da contenção de abusos e da observância rigorosa das regras democráticas.
POLÍTICA
André Mendonça manda “indireta” aos seus pares no STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, chamou atenção nesta semana ao fazer uma declaração interpretada como uma “indireta” a alguns de seus colegas de Corte. Em um discurso público, Mendonça defendeu maior autocontenção por parte do Judiciário e ressaltou que a independência dos magistrados não deve ser confundida com ativismo ou protagonismo político.
A fala ocorre em meio a um ambiente de crescente exposição do STF diante de embates institucionais e decisões polêmicas que têm provocado críticas de diferentes setores da sociedade. Mendonça, indicado ao Supremo em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é frequentemente visto como uma voz mais cautelosa dentro do tribunal, defendendo limites claros de atuação do Judiciário em respeito à separação dos poderes.
Embora não tenha citado nomes, a manifestação foi interpretada como um recado indireto a ministros que têm adotado posturas mais assertivas em temas políticos e eleitorais. A fala gerou repercussão entre analistas, que veem no gesto uma tentativa de diferenciar sua atuação e reforçar a necessidade de equilíbrio institucional no atual cenário brasileiro.
POLÍTICA
“Moraes é uma pessoa asquerosa”, diz Flávio Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) responsabilizou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pela divulgação de mensagens trocadas entre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As conversas foram incluídas no relatório divulgado pela PF (Polícia Federal) na quarta-feira (20).
Flávio classificou a atitude do magistrado como “asquerosa” e afirmou que as mensagens, que incluem trocas de insultos, “não têm nada a ver” com a investigação, sendo usadas apenas para “atacar” Bolsonaro. As declarações foram dadas em entrevista à rádio AuriVerde na quinta-feira (21).
“Eu acho que a palavra que eu encontro hoje para o Alexandre de Moraes é que ele é uma pessoa asquerosa, que joga muito baixo, que não tem limites para expor uma relação familiar que não tem nada a ver com o processo, com a única intenção de manipular a opinião pública, de atacar o presidente Bolsonaro e o seu grupo, porque isso não dá embasamento para nada. Então qual o objetivo de vazar essas informações?”, disse o senador.
Flávio ainda comparou Moraes ao personagem Simão Bacamarte, do conto “O Alienista”, de Machado de Assis. Na obra, o médico decide fundar um manicômio e passa a internar praticamente todos os habitantes da cidade sob o argumento de que sofriam de algum distúrbio mental. Mais tarde, muda de ideia, liberta os pacientes e acaba internando a si próprio, convencido de que ele era o verdadeiro louco. “É muito parecido com o que faz o Alexandre de Moraes, porque para ele todo mundo é golpista, todo mundo cometeu crime, menos ele. Então ele está autorizado, já que está buscando fazer o bem, livrar o Brasil dessas pessoas que na cabeça dele são malignas”, declarou. “Ele é o Simão Bacamarte de agora, e em algum momento esse cara tem que ser internado, porque não tem explicação para o que ele está fazendo, ele não está nas suas faculdades mentais normais”.
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