POLÍTICA
“Tirem seu dinheiro dos bancos. Moraes vai quebrar o Brasil”, diz Gustavo Gayer

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (20) que as instituições financeiras brasileiras podem ser punidas se bloquearem ativos a mando do governo dos Estados Unidos.
Em entrevista à Reuters, Moraes disse que os bancos e instituições que estão no país não podem aplicar internamente ordens de bloqueio, como as oriundas da Lei Magnitisky.
-Agora, da mesma forma, se os bancos resolverem aplicar a lei internamente, eles não podem. Eles podem ser penalizados internamente – afirmou o ministro.
No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro, com base na Lei Magnitisky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.
A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Na mesma entrevista à Reuters, Alexandre de Moraes considerou “totalmente equivocado” o uso da Lei Magnitsky contra ele.
– Esse desvio de finalidade na aplicação da lei coloca até instituições financeiras em uma situação difícil. E não são só instituições financeiras brasileiras, mas seus parceiros norte-americanos, são empresas norte-americanas que atuam no Brasil e também têm contas, investimentos, financiamentos de bancos brasileiros – comentou.
Diante de um ensaio de descumprimento da ordem americana por parte de Alexandre de Moraes, que repete o teor de um discurso proferido por Flávio Dino, nesta semana, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) usou suas redes sociais nesta quarta-feira para fazer um alerta à população brasileira.
-Tirem seu dinheiro dos bancos. Moraes vai quebrar o Brasil – advertiu o parlamentar.
POLÍTICA
Lula pressiona Hugo Motta por cassação de Eduardo Bolsonaro
O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, que a Casa tome uma posição em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Lula pediu a cassação do parlamentar, que está sendo investigado pela Polícia Federal por suposta obstrução de um julgamento no Supremo Tribunal Federal relacionado a uma tentativa de golpe.
O chefe do Executivo expressou sua indignação com as ações de Eduardo, que, segundo ele, estaria “traindo o país” ao incitar a opinião pública americana contra o Brasil. Desde março, Eduardo se afastou de suas funções legislativas e tem se ausentado das sessões, mas, devido à legislação, não corre o risco de perder seu mandato até 2025 por conta das faltas. Hugo Motta já encaminhou denúncias sobre Eduardo ao Conselho de Ética da Câmara. A preocupação é que ações mais drásticas possam gerar tensões com a oposição, dificultando o diálogo político.
Após ser indiciado, Eduardo Bolsonaro se defendeu, negando qualquer tipo de interferência em processos judiciais no Brasil. Ele também criticou o vazamento de conversas privadas entre ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, compromete sua imagem e a de sua família.
POLÍTICA
Polícia Federal deixa cela pronta para eventual prisão de Bolsonaro
A PF (Polícia Federal) já tem pronta uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar.
Trata-se de um espaço no térreo da Superintendência da PF no Distrito Federal, localizada no Setor Policial de Brasília.
A cela é, na verdade, uma sala que foi improvisada e preparada, com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão, nos moldes da que abrigou o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, em Curitiba, em 2018 e 2019.
Outro ex-presidente preso, Fernando Collor de Mello, também ficou temporariamente preso em uma sala especial como cela em Maceió (AL) – a sala do diretor do presídio estadual. Juristas avaliam que ex-presidentes têm essa prerrogativa em eventuais prisões.
A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, é para custódia individual e pode ser ocupada por outras autoridades.
Integrantes da PF explicam que ela foi montada há mais de três meses e que não tinha foco específico em Bolsonaro, mas poderia ser usada para qualquer autoridade presa.
Sob reserva, delegados explicaram que avaliam possibilidades, caso o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a medida extrema de prisão fechada. Com isso, haveria alternativas de prisão militar, já que Bolsonaro é do Exército; em batalhão da Polícia Militar do DF, como foi no caso do ex-ministro Anderson Torres; ou a própria Superintendência da PF.
Se essa terceira possibilidade for concretizada, a cela especial está pronta para cumprimento do mandado.
A sala foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente – e esta foi a cela destacada para ele. Na sede da PF não há espaço para acomodação.
POLÍTICA
“Moraes comete crime ao divulgar conversas privadas”, diz Malafaia em entrevista ao site Metrópoles
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista concedida ao portal Metrópoles. Segundo o líder religioso, Moraes teria cometido crime ao autorizar a divulgação de conversas privadas envolvendo investigados em inquéritos conduzidos pela Corte.
Malafaia afirmou que a medida representa um “abuso de autoridade” e um “ataque à privacidade garantida pela Constituição”. Para ele, o episódio reforça a necessidade de limites mais claros à atuação do STF em investigações políticas.
“Não cabe a um ministro rasgar direitos individuais em nome de uma perseguição. O que está acontecendo é gravíssimo”, declarou o pastor, que vem sendo alvo de investigações ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.
A entrevista repercutiu nas redes sociais, onde apoiadores de Malafaia reforçaram as críticas ao ministro, enquanto opositores defenderam a atuação de Moraes no combate a articulações antidemocráticas.
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