POLÍTICA
Braga Netto diz que Cid “foi obrigado a mentir”
Preso desde dezembro do ano passado, o general Braga Netto apresentou suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF). Réu no mesmo núcleo que Jair Bolsonaro (PL) por compor grupo “crucial” para suposta tentativa de golpe, em 2022, Braga Netto pediu sua absolvição ao STF.
A defesa do general alegou a ausência de provas diretas e a fragilidade do depoimento do colaborador Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Braga Netto afirmou que Cid foi “obrigado a mentir”: “Entre idas e vindas da prisão, Cid admitiu em áudios e mensagens que estava sendo coagido para mentir em sua delação: “Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, citou a defesa do general nas alegações finais.
Além disso, a defesa aponta nulidades no processo, como a incompetência do STF; a suspeição do relator; a ilicitude da colaboração premiada devido à coação e a falta de provas corroborativas; e a inviabilidade da análise da defesa devido a um volume excessivo de dados não indexados.
POLÍTICA
Coordenador da COP30, Alberto Kleiman, tem seu visto cassado pelos EUA
O governo dos Estados Unidos revogou o visto do coordenador-geral da COP30, Alberto Kleiman, devido ao seu envolvimento no programa Mais Médicos durante o governo Dilma Rousseff. A decisão, anunciada em 13 de agosto pelo Departamento de Estado, também atingiu o ex-secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e seus familiares.
Segundo Washington, o programa — que trouxe médicos cubanos ao Brasil — teria adotado práticas trabalhistas coercitivas e beneficiado financeiramente o regime de Cuba em detrimento dos profissionais. Kleiman, que à época era diretor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, atualmente lidera a organização da conferência climática prevista para novembro de 2025 em Belém (PA).
A medida gerou repercussão política e ocorre a menos de quatro meses do início da COP30.
POLÍTICA
Bolsonaro diz que não agiu para impedir posse de Lula e que sempre defendeu a democracia
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que nunca agiu para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que sempre defendeu a democracia.
“Em momento algum Jair Bolsonaro praticou qualquer conduta que tivesse por finalidade impedir ou dificultar a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo contrário, sempre defendeu e reafirmou a democracia e o Estado de Direito”, diz a defesa.
A manifestação foi feita no processo em que Bolsonaro é réu sob acusação de participar de uma trama para promover um golpe de Estado e impedir a posse de Lula. O documento tem quase 200 páginas.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro exerceu papel de líder da organização criminosa que articulou a tentativa de golpe e também o principal beneficiário do plano criminoso, caso tivesse sido bem-sucedido.
A defesa afirma ainda que “o réu jamais aderiu a qualquer suposta conspiração” e que “as acusações são fruto de ilações e interpretações distorcidas de atos e falas descontextualizados”.
POLÍTICA
Felca lamenta que sua denúncia seja explorada para “regular” as redes
O influenciador digital Felca manifestou insatisfação nesta semana ao ver sua denúncia sendo utilizada como argumento por setores políticos que defendem a regulação das redes sociais no Brasil. Em publicações, Felca afirmou que seu objetivo inicial era expor situações específicas e cobrar providências, e não servir de pretexto para medidas que, segundo ele, podem afetar a liberdade de expressão online.
A fala ocorre em meio a debates no Congresso e no governo sobre projetos que visam estabelecer regras mais rígidas para plataformas digitais, sob justificativa de combater desinformação e discurso de ódio. Críticos, no entanto, veem risco de censura e cerceamento do debate público.
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