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POLÍTICA

Integrantes do MST invadem prédio da prefeitura de Parauapebas no Pará

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Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) da comunidade Rio Novo, em Parauapebas, no sudeste do Pará, ocuparam na terça-feira (12) o prédio da prefeitura da cidade.

O grupo protesta desde a madrugada de segunda-feira (11) pedindo melhorias na estrada vicinal da comunidade e melhores condições para a população que, segundo eles, está sendo afetada pela mineradora Ligga – veja o posicionamento da empresa ao final da reportagem.

Pela manhã, o grupo saiu da zona rural em direção ao centro da cidade em protesto e começaram a montar um acampamento na praça próxima à prefeitura.

Na segunda, os trabalhadores bloquearam as estradas vicinais com pneus queimados. Eles impediram a passagem dos veículos da mineradora.

Ainda segundo os trabalhadores, além dos problemas nas estradas, falta investimento em água potável, saúde e educação na região. Eles afirmam que, mesmo com os impactos da mineração, os benefícios não chegam a quem vive na comunidade Rio Novo.

Em nota, a mineradora informou que mantém um canal aberto de diálogo com as comunidades da região. Já em relação às reivindicações, a empresa disse que fará uma apuração sobre os pontos levantados.

De acordo com os manifestantes, o protesto vai continuar ao longo do dia. Eles avisaram que não pretendem liberar o acesso até receber uma resposta da mineradora e da prefeitura de Parauapebas. Para eles, a ocupação é uma forma de chamar a atenção do poder público para questões que, segundo eles, vem sendo ignoradas pela administração municipal.

Entre as pautas dos trabalhadores, uma das principais também é a construção de duas escolas na zona rural, sendo uma delas de ensino médio, para atender as crianças do campo.

POLÍTICA

Escola de Curitiba pede que aluno pare de evangelizar colegas em intervalo; direção cita Estado laico

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O Colégio Estadual São Paulo Apóstolo, localizado no bairro Uberaba, em Curitiba, emitiu uma ata de ocorrência registrada em 30 de setembro de 2025, reconhecendo o episódio que motivou o pedido de informações apresentado pela vereadora Camilla Gonda (PSB) à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).

De acordo com o documento, assinado pela direção e equipe pedagógica, a reunião teve como objetivo registrar formalmente o caso e orientar os envolvidos. A direção relata que observou uma aglomeração de estudantes durante o intervalo, e ao verificar o motivo, constatou que o aluno responsável estava “usando a palavra para uma conversa sobre escolhas na vida com seus amigos”.

O diretor auxiliar Márcio Roberto Lopes e o diretor Juliano orientaram o estudante a evitar situações semelhantes dentro do ambiente escolar, ressaltando que o Estado é laico e que práticas dessa natureza “podem causar desconforto em estudantes que discordam dessas colocações”. O documento ainda menciona que o aluno aceitou a orientação e se comprometeu a rever suas ações.

Segundo a ata, alguns pais procuraram a escola para manifestar preocupação com o caso, enquanto a responsável pelo aluno afirmou ter ciência do ocorrido e se comprometeu a conversar com o filho sobre o tema.

A ata foi assinada pelos profissionais e anexada aos registros internos da instituição.

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POLÍTICA

Sindicato dos professores sediará ato do PCO em apoio ao Hamas

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A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) vai sediar na 3ª feira (7) um ato convocado pelo PCO (Partido da Causa Operária) “em comemoração” aos 2 anos do ataque do Hamas a Israel. Nesse ataque, o grupo palestino extremista invadiu o país judeu, matou cerca de 1.200 israelenses e fez outros 251 reféns em 7 de outubro de 2023. A ação do Hamas precipitou o atual conflito na Faixa de Gaza.

A sede da Apeoesp é na praça da República, no centro da cidade de São Paulo. O ato vai começar às 19h e fala em “comemoração à heroica Operação Dilúvio de Al-Aqsa”. Na ilustração divulgada pelo PCO em seu perfil na rede social X, está escrito: “Pelo fim da ocupação sionista. 2º aniversário da Operação Dilúvio de Al-Aqsa. Guerra contra o genocídio na Palestina”.

O sindicado de professores não se manifestou publicamente sobre o ato, que será organizado em sua sede. Nas redes sociais do Apeoesp, também não há menções ou convocação para a manifestação de 7 de outubro. Em publicações anteriores, a entidade já expôs seu apoio à causa palestino e condenou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza. A organização também defende que o Brasil rompa as relações diplomáticas com o governo israelense.
A última convocação do sindicato para um ato pró-Palestina foi em 15 de junho. A guerra entre Israel e Hamas já deixou 67,139 pessoas mortas na Faixa de Gaza até este domingo (5). Cerca de 170 mil ficaram feridas. Os dados são da Al Jazeera (emissora estatal da monarquia do Qatar) e não puderam ser verificados de forma independente.

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POLÍTICA

Universidade Católica do Chile supera USP e se torna a melhor universidade da América Latina

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A Pontifícia Universidade Católica do Chile (UC) foi eleita a melhor universidade da América Latina, superando a Universidade de São Paulo (USP), que liderou o ranking nos últimos anos. O resultado marca uma mudança importante e reforça a ascensão da universidade chilena nos índices internacionais de ensino superior.

Fundada em 1888, a UC se consolidou como uma das mais tradicionais e respeitadas universidades da América Latina.

Em 1930, recebeu do Papa Pio XI o título de “Pontifícia”. Desde então, consolidou sua identidade acadêmica e garantiu o desenvolvimento de uma rede de ex-alunos influentes na sociedade chilena.

Entre os ex-alunos da instituição, estão dois presidentes do Chile. Eduardo Frei Montalva, que ocupou a presidência de 1964 a 1970, se graduou em Direito pela UC. Já Sebastián Piñera, que liderou o país em duas ocasiões (2010-2014 e 2018-2022), se formou em Economia.

Com cinco campi, incluindo o principal na capital Santiago, a universidade se destaca pela ampla oferta acadêmica distribuída em 18 faculdades.
Entre as principais estão Arquitetura, Engenharia, Medicina, Direito e Física, áreas em que a instituição chilena possui centros de pesquisa renomados, como o Instituto de Astrofísica, além de forte produção científica e impacto acadêmico.

A universidade oferece formação em “todas as áreas do conhecimento”, graças às suas 18 faculdades, que incluem 26 escolas e institutos, 7 institutos interdisciplinares, o programa UC College e o Campus Villarrica. Destacam-se as faculdades de:

Arquitetura, Desenho e Estudos Urbanos
Engenharia
Medicina
Direito
Física (com o Instituto de Astrofísica muito ativo)
Agronomia e Engenharia Florestal
Artes
Ciências Biológicas
Ciências Sociais
Comunicações
Letras
Educação
Filosofia
Matemática
Química
Teologia
História, Geografia e Ciências Políticas
A instituição não é pública, e tem mensalidades que variam de acordo com a área e o curso. Um estante de Direito, por exemplo, precisa desembolsar, em média, 7,7 milhões de pesos chilenos (cerca de R$ 43 mil) por ano.

A anuidade do curso de Arquitetura é de 8,5 milhões de pesos (R$ 47 mil). Para se graduar em Engenharia na UC, é preciso pagar 9,5 milhões de pesos (R$ 56 mil) ao ano, e Medicina chega a custar 10 milhões de pesos (R$ 56 mil).
Em 2024, a UC Chile tinha mais de 38,5 mil alunos matriculados em algum de seus cursos. Destes, 31,7 mil eram alunos de graduação, e os outros quase 7 mil alunos cursavam mestrado, doutorado ou outra especialização.

Por que a UC Chile é referência na América Latina?
Produção científica consistente, com publicações em revistas de alto impacto e grupos de pesquisa de excelência.
Internacionalização ativa, com convênios que atraem estudantes e pesquisadores de várias partes do mundo.
Alta empregabilidade, já que seus formados são disputados no mercado de trabalho chileno e internacional.
Infraestrutura moderna, incluindo hospitais universitários, centros culturais e laboratórios de ponta.
Alto volume de produção científica, sendo responsável por parte significativa da produção ensino superior chileno.
Forte atuação em pesquisa de ponta, com programas em astrofísica, biotecnologia, gestão das águas e mais.
Excelência acadêmica reconhecida em rankings mundiais como QS e Times Higher Education.
O ranking QS avalia critérios como reputação acadêmica, empregabilidade, impacto das pesquisas, citações por docente e internacionalização. A UC se destacou nesses indicadores, evidenciando o crescimento e o equilíbrio no cenário do ensino superior latino-americano.

Nas últimas décadas, a universidade investiu em internacionalização, ampliando programas de dupla titulação, promovendo intercâmbio de estudantes e atraindo professores estrangeiros. Essas medidas reforçaram sua presença em rankings globais e ampliaram a colaboração com instituições de outros países.

De acordo com a QS, a liderança da UC em 2025 reflete avanços consistentes em pesquisa, impacto acadêmico e reputação.

A nova liderança da instituição reforça o papel da universidade como referência internacional e a competitividade do ensino superior na América Latina.

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