POLÍTICA
Integrantes do MST invadem prédio da prefeitura de Parauapebas no Pará

Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) da comunidade Rio Novo, em Parauapebas, no sudeste do Pará, ocuparam na terça-feira (12) o prédio da prefeitura da cidade.
O grupo protesta desde a madrugada de segunda-feira (11) pedindo melhorias na estrada vicinal da comunidade e melhores condições para a população que, segundo eles, está sendo afetada pela mineradora Ligga – veja o posicionamento da empresa ao final da reportagem.
Pela manhã, o grupo saiu da zona rural em direção ao centro da cidade em protesto e começaram a montar um acampamento na praça próxima à prefeitura.
Na segunda, os trabalhadores bloquearam as estradas vicinais com pneus queimados. Eles impediram a passagem dos veículos da mineradora.
Ainda segundo os trabalhadores, além dos problemas nas estradas, falta investimento em água potável, saúde e educação na região. Eles afirmam que, mesmo com os impactos da mineração, os benefícios não chegam a quem vive na comunidade Rio Novo.
Em nota, a mineradora informou que mantém um canal aberto de diálogo com as comunidades da região. Já em relação às reivindicações, a empresa disse que fará uma apuração sobre os pontos levantados.
De acordo com os manifestantes, o protesto vai continuar ao longo do dia. Eles avisaram que não pretendem liberar o acesso até receber uma resposta da mineradora e da prefeitura de Parauapebas. Para eles, a ocupação é uma forma de chamar a atenção do poder público para questões que, segundo eles, vem sendo ignoradas pela administração municipal.
Entre as pautas dos trabalhadores, uma das principais também é a construção de duas escolas na zona rural, sendo uma delas de ensino médio, para atender as crianças do campo.
POLÍTICA
Bolsonaro diz que não agiu para impedir posse de Lula e que sempre defendeu a democracia
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que nunca agiu para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que sempre defendeu a democracia.
“Em momento algum Jair Bolsonaro praticou qualquer conduta que tivesse por finalidade impedir ou dificultar a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo contrário, sempre defendeu e reafirmou a democracia e o Estado de Direito”, diz a defesa.
A manifestação foi feita no processo em que Bolsonaro é réu sob acusação de participar de uma trama para promover um golpe de Estado e impedir a posse de Lula. O documento tem quase 200 páginas.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro exerceu papel de líder da organização criminosa que articulou a tentativa de golpe e também o principal beneficiário do plano criminoso, caso tivesse sido bem-sucedido.
A defesa afirma ainda que “o réu jamais aderiu a qualquer suposta conspiração” e que “as acusações são fruto de ilações e interpretações distorcidas de atos e falas descontextualizados”.
POLÍTICA
Felca lamenta que sua denúncia seja explorada para “regular” as redes
O influenciador digital Felca manifestou insatisfação nesta semana ao ver sua denúncia sendo utilizada como argumento por setores políticos que defendem a regulação das redes sociais no Brasil. Em publicações, Felca afirmou que seu objetivo inicial era expor situações específicas e cobrar providências, e não servir de pretexto para medidas que, segundo ele, podem afetar a liberdade de expressão online.
A fala ocorre em meio a debates no Congresso e no governo sobre projetos que visam estabelecer regras mais rígidas para plataformas digitais, sob justificativa de combater desinformação e discurso de ódio. Críticos, no entanto, veem risco de censura e cerceamento do debate público.
POLÍTICA
O Brasil não aguenta mais o Lula, diz governador Tarcísio em evento
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou nesta quarta-feira, 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante fórum com governadores promovido pelo Banco BTG Pactual.
Segundo Tarcísio, pior do que a “crise fiscal” enfrentada pelo País é a atual “crise moral”. O governador ainda defendeu que, para o Brasil melhorar, “é só trocar o piloto que o carro é bom pra caramba”.
“Nós estamos há 40 anos discutindo a mesma pessoa. O Brasil não aguenta mais excesso de gasto. O Brasil não aguenta mais, não tolera mais aumento de imposto. O Brasil não aguenta mais corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula”, afirmou Tarcísio.
“É preciso falar dessa safra de governadores. Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás”, acrescentou o governador, cotado para ser candidato a presidente da República com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.
Segundo o governador de São Paulo, as soluções para o problema fiscal do Brasil são reforma orçamentária, desvinculação de receita, desindexação e reforma de benefícios tributários. Tarcísio citou como empecilhos a “rigidez” orçamentária, a ineficiência na alocação de recursos e a baixa qualidade do gasto.
Tarcísio utilizou a sua gestão como exemplo, ressaltando a desestatização da Companhia de Saneamento Básico, a Sabesp, e sugeriu que o governo federal “inventa despesas” e “joga dinheiro fora”.
O governador também criticou o que chamou de “picuinhas” internas, como o debate sobre emendas parlamentares e o discurso tributário do governo Lula de ricos contra pobres.
“Tem um problema das emendas etc. Estamos falando de quanto? Uma discussão de R$ 40 a R$ 50 bilhões, no universo de quê? R$ 3,35 trilhões? E gastamos energia com isso por conta de um orçamento absolutamente vinculado”, continuou. “O mundo está de portas abertas para o Brasil, e nós, aqui, andando numa ciranda e discutindo picuinha”, disse.
E acrescentou: “A gente não fortalece o fraco, enfraquecendo o forte. A gente não fortalece o empregado, enfraquecendo o empregador. A gente não pode promover a divisão. Se a gente ajustar as alavancas direitinho, a gente vai dar um salto. Vamos caminhar em direção à nossa vocação que é ser grande”, afirmou.
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