POLÍTICA
Após vídeo de Felca, Lula enviará PL para regulamentar redes

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista nesta terça-feira (12) que o governo federal pretende enviar ao Congresso, nos próximos dias, um projeto de lei que prevê a regulação e a punição de big techs pela divulgação de conteúdos criminosos nas redes.
Segundo o ministro, as redes sociais “não querem ser fiscalizadas”, porque muitas delas “ganham muito dinheiro patrocinando, estimulando e viabilizando crime”.
Por isso, o presidente Lula “vai mandar, nos próximos dias, uma lei para o Congresso para regular isso”
O assunto voltou ao debate público nesta semana, após o youtuber e humorista Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, divulgar um vídeo na última quarta (6) denunciando casos de exploração de menores nas redes.
“O governo brasileiro, o presidente Lula é favorável à regulamentação, à fiscalização dessas plataformas digitais que ganham muito, muito dinheiro as custas da saúde mental e da saúde física, às vezes, de crianças, adolescentes, mulheres que são exploradas e são enganadas através de redes sociais e plataformas”, afirmou o ministro.
A declaração foi dada em entrevista à rádio Alvorada FM, de Guanambi (BA). O ministro foi questionado sobre o debate levantado pela denúncia do influenciador e humorista.
“A denúncia feita pelo youtuber Felca sobre a adultização de crianças é mais um alerta para um problema que acontece no mundo inteiro”, afirmou Rui Costa.
“Você não pode, por ter um meio de comunicação na mão, viabilizar a atividade criminosa. O mesmo vale com a plataforma digital que não pode estimular o crime, ganhar dinheiro facilitando o crime contra pessoas vulneráveis contra crianças, idosos, adolescentes”, prosseguiu o ministro.
Segundo o titular da Casa Civil, “mais do que nunca, é preciso regular, fiscalizar e punir não apenas quem publica, mas também quem viabiliza a disseminação desses conteúdos”.
POLÍTICA
Governo do presidente Lula não aceita colocar bandido na cadeia, diz deputado Cláudio Branchieri
O deputado estadual Cláudio Branchieri (RS-PODEMOS) fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando a atual gestão federal de não adotar medidas eficazes para combater a criminalidade. Segundo Branchieri, “o governo do presidente Lula não aceita colocar bandido na cadeia”.
A declaração reforça o tom de embate entre parlamentares da oposição e o Planalto, especialmente em temas relacionados à segurança pública e ao sistema prisional. Para o deputado, a postura do governo demonstra tolerância excessiva com criminosos e fragilidade na aplicação da lei.
A fala ocorre em meio a debates nacionais sobre mudanças nas leis penais, revisão da política carcerária e propostas de endurecimento das penas. Representantes do governo, por sua vez, argumentam que o foco deve estar em políticas preventivas e de ressocialização, sem abrir mão do combate ao crime.
POLÍTICA
Eduardo não tem culpa das taxações e sanções; o culpado da crise é o governo Lula, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse em entrevista, sobre atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos e atribuiu a crise com Donald Trump ao governo Lula (PT). O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado por articular, desde março, pedidos de sanção contra autoridades brasileiras.
Imagina bem, Ronaldo Caiado presidente da República e um deputado sendo mais eficiente do que o presidente, do que o meu Itamaraty do que toda estrutura federal de um governo? Por favor, que balança é essa?
O que não se pode é imaginar que apenas ele [Eduardo Bolsonaro] provocou tudo isso. Você acha que todas ações para tentar cada vez mais penalizar as big techs, cada vez mais ações para dizer que quer a desdolarização do país, cada vez mais dizer que ele [Trump] é um imperialista, você acha que tudo é secundário e que o importante é um deputado federal que ficou lá criticando?.
“Se o Lula, presidente da República, não consegue falar com um chefe de Estado com a estatura que tem o presidente da República do país, esse homem deve pedir demissão. Ele não está preparado para ser presidente da República.
POLÍTICA
TST adquire 30 carros de luxo de R$ 346,5 mil – um para cada ministro
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) gastou R$ 10,4 milhões para adquirir 27 carros de luxo da marca Lexus. Cada unidade saiu por R$ 346,5 mil, e os sedãs ficarão à disposição dos 27 ministros do tribunal para deslocamentos em Brasília. Nos últimos dias, o TST já havia virado alvo de críticas por causa do plano de construir, ao custo de R$ 1,5 milhão, uma sala VIP exclusiva para os ministros no aeroporto da capital federal.
Carro híbrido, o Lexus ES 300H mistura um motor 2.5 a combustão com um elétrico. A potência é de 211 cavalos. Apesar de ter conseguido um “desconto” na compra dos veículos — a unidade era orçada inicialmente em R$ 396 mil —, o tribunal acabou escolhendo o modelo mais caro entre os citados em um estudo técnico sobre a renovação da frota da Corte. Foram colocados como opção outros modelos de preços também superiores a R$ 300 mil, mas abaixo do que foi pago pelo TST.
No mesmo documento, os técnicos afirmam que a troca da frota está “alinhada ao Plano Estratégico Institucional” do tribunal, inclusive na missão de “promover ações que reforcem a imagem do TST perante a sociedade”.
A história da sala VIP, contratada sem licitação, motivou manifestações no Tribunal de Contas da União (TCU), que pode auditar o contrato. Uma delas foi feita pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, que questionou “a economicidade e o interesse público da construção e manutenção da sala VIP para os ministros do TST, considerando alguns aspectos”.
O valor de R$ 1,5 milhão é o previsto para a construção e a manutenção por dois anos do espaço exclusivo, que incluirá ainda o acompanhamento de ministros por funcionários do terminal, além de carro para deslocamento até a aeronave — evitando as filas do embarque e a eventual necessidade de entrar em um ônibus entre o portão do terminal e o avião. O preço não abarca outros gastos para o funcionamento da sala, como mobiliário, alimentação e remuneração dos funcionários.
Em nota, o TST alegou que a sala VIP pretende evitar a abordagem de “indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes” no aeroporto.
“A forma como eram realizados os embarques e desembarques aéreos das autoridades propiciava a aproximação de indivíduos mal-intencionados ou inconvenientes, o que aumentava significativamente os riscos evitáveis para essas autoridades”, disse.
O tribunal contratou sem licitação a mesma empresa responsável por conceber as demais salas VIPs do aeroporto de Brasília, destinadas ao público privado que pode acessá-las por meio de pagamento ou como benefício oferecido por cartões de crédito. É estimado um mínimo de 50 atendimentos por mês, e o benefício vale até para voos pessoais, não apenas os profissionais.
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