POLÍTICA
Ministério Público classifica conduta de prefeito de direita de Cuiabá, Abílio Brunini, sobre pronome neutro como antidemocrática
Em nota pública divulgada na última sexta-feira (1º de agosto), o Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF-MT) definiu como “um ataque à democracia” a decisão do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), de remover uma professora da 15ª Conferência Municipal de Saúde após ela ter usado o termo “todes” — pronome neutro — durante sua fala inicial .
A convidada, Maria Inês da Silva Barbosa, ao utilizar a linguagem inclusiva, foi imediatamente interrompida pelo prefeito, que alegou defender a “norma culta da língua portuguesa” e afirmou que “durante sua gestão, não serão tolerados pronomes neutros ou doutrinação ideológica” . Em resposta ao MPF, Brunini destacou que “todos” é a expressão reconhecida e igualitária pela Constituição e que “todes” não consta em dicionários oficiais — além de, segundo ele, ser excludente para pessoas com deficiência .
Na nota, o MPF ressaltou que calar uma mulher negra, pesquisadora e ativista num espaço de debate coletivo fere não apenas a democracia, mas os princípios constitucionais que sustentam o sistema público de saúde . Por sua vez, o Sintep-MT, sindicato dos trabalhadores da educação, também emitiu um repúdio formal, classificando o ato do prefeito como antidemocrático e violento .
Diversos órgãos independentes e movimentos sociais, incluindo o Conselho Nacional de Saúde, manifestaram solidariedade à professora e condenaram o cerceamento da liberdade de expressão em um evento do SUS (Sistema Único de Saúde), destacando que a postura do prefeito compromete os princípios de inclusão, equidade e controle popular dos espaços públicos.
POLÍTICA
Lindbergh diz para Haddad que o ministro é o que mais reduziu imposto no Brasil
Na comissão do Senado, Lindbergh Farias declarou a Fernando Haddad: “Ministro, o senhor vai entrar para a história como quem mais reduziu imposto no Brasil.” A frase, que poderia soar como ironia, foi dita como elogio — mas é, na prática, uma fakenews. Desde o início do governo Lula, foram criadas ou aumentadas 24 tributações em apenas 20 meses, o que equivale a um novo imposto ou aumento a cada 37 dias, segundo levantamento da Gazeta do Povo. O brasileiro não viu redução, mas sim uma enxurrada de aumentos, reonerações e novas cobranças que pesaram ainda mais no bolso de quem trabalha e produz.
Foi este mesmo governo que reonerou combustíveis, ressuscitando PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol, aumentando imediatamente o custo de vida. Criou imposto sobre exportação de petróleo, taxou offshores e fundos exclusivos, regulamentou apostas com mordida pesada na receita e no prêmio, e ainda instituiu a “taxa das blusinhas”, encarecendo compras internacionais pequenas que antes eram isentas. Sem falar no aumento sobre produtos de aço e ferro, afetando setores inteiros da indústria.
Enquanto a propaganda oficial tenta pintar Haddad como um benfeitor tributário, a realidade é que o contribuinte paga mais por combustível, mais para importar, mais para investir e até para se divertir. E ouvir de um parlamentar que isso é “reduzir imposto” não é só distorcer os fatos — é insultar a inteligência do povo brasileiro, que sente no bolso a verdade que o discurso político tenta encobrir. É um retrato fiel de como Brasília transforma mentira em aplauso e aumenta a carga tributária sob o rótulo de “gestão responsável”.
POLÍTICA
É muito baixo o governo do PT usar o combate a pedofilia para regular as redes para perseguir adversários políticos, diz governador Romeu Zema
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou o projeto do governo Lula que vincula o combate à pedofilia à regulação das redes sociais.
Para Zema, trata-se de uma manobra para ampliar mecanismos de censura e perseguir adversários políticos. “O vídeo do Felca mostra a gravidade da pedofilia, mas o pedófilo não está apenas na internet. É muito baixo o governo do PT usar o combate a esse crime para propor regulação das redes”, afirmou.
O governador também destacou que, se o combate à pedofilia fosse realmente uma prioridade do PT, o partido defenderia penas mais rigorosas, o que, segundo ele, não acontece.
O tema ganhou força no Congresso nos últimos dias após o youtuber Felca denunciar a adultização e exploração de crianças e adolescentes na internet.
Na Câmara ainda, na segunda-feira, 11, o deputado Rodrigo Valadares protocolou um requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fatos relativos à promoção da erotização e difusão de conteúdo publicitário de crianças e adolescentes.
POLÍTICA
Jornal Nacional leva checagem do X por postar Fake News
A GloboNews foi alvo de checagem no próprio X/Twitter após o jornalista Octávio Guedes emitir uma declaração falsa (fake news) durante a programação ao vivo. Guedes afirmou que o programa de ‘Notas da Comunidade’ da rede social seria restrito a usuários verificados e pagantes, assegurando que o recurso não seria representativo de uma ‘comunidade’.
“No X, só pode dar nota quem é verificado, e você tem que pagar por isso. Então, não é bem comunidade. É de pagantes, de assinantes. A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto”, declarou o jornalista.
A afirmação, no entanto, foi desmentida pouco tempo depois, quando publicações da GloboNews foram corrigidas diretamente pela ferramenta de Notas da Comunidade. A rede social notificou os usuários e, em sustentação, o núcleo firmou que a emissora havia disseminado uma desinformação e apresentou os critérios corretos de atuação do recurso.
De acordo com a nota exibida na plataforma, o sistema de Notas da Comunidade é aberto a todos os usuários que atendam aos critérios de elegibilidade da plataforma, independentemente de serem verificados ou pagantes. Os colaboradores inscritos no programa podem avaliar e contribuir para notas que são publicadas apenas quando aprovadas por pessoas de diferentes perspectivas.
Diante da repercussão e da checagem pública, a GloboNews foi pressionada a se retratar, exibindo uma errata durante em sua conta oficial. “Errata! Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não. Basta atender aos critérios de elegibilidade da plataforma para se inscrever no programa e contribuir com o processo de avaliação”, diz o texto.
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