POLÍTICA
“Não me intimidarei”, diz Marcel Van Hattem sobre suspensão de 6 meses do mandato
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) afirmou na sexta-feira (8) que não se deixará intimidar pela decisão que determinou a suspensão de seu mandato por seis meses. A penalidade foi imposta pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que o considerou responsável por declarações consideradas ofensivas durante uma sessão legislativa.
Em pronunciamento nas redes sociais, Van Hattem classificou a medida como “injusta” e “arbitrária”, alegando que está sendo alvo de perseguição política por defender suas convicções. “Não me intimidarei. Continuarei lutando pelos meus princípios e pela liberdade de expressão no Parlamento”, declarou.
A decisão do Conselho de Ética ainda pode ser contestada. Caso seja confirmada pelo plenário da Câmara, o parlamentar ficará afastado das atividades legislativas e sem receber salário durante o período da suspensão.
POLÍTICA
Maioria da população afirma que a culpa do tarifaço é de Lula, aponta DataFolha
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) no site do jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 35% dos entrevistados acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o maior culpado pelo tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (22%) e o deputado Eduardo Bolsonaro (17%) são, respectivamente, o segundo e o terceiro mais citados como principais responsáveis.
Eduardo (PL-SP) se licenciou do mandato para viver nos Estados Unidos. Ele é investigado por buscar influenciar o governo americano a adotar medidas contra o Brasil. O objetivo é pressionar as autoridades para evitar a condenação do pai, que será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por articular um golpe de Estado em 2022.
Segundo o Datafolha, 15% apontam o ministro Alexandre de Moraes, do STF, como responsável pelo tarifaço.
A pergunta feita pelo instituto aos entrevistados foi: “Na sua opinião, das figuras brasileiras quem é o principal culpado pela taxa de até 50% imposta pelo governo dos EUA?”.
Veja os números:
Lula: 35%;
Jair Bolsonaro: 22%;
Eduardo Bolsonaro: 17%;
Alexandre de Moraes: 15%;
Não sabem responder: 7%;
Nenhuma das figuras listadas: 3%;
Todos —Lula, Bolsonaro, Eduardo e Moraes— são culpados: 1%.
⁷O Datafolha realizou 2.002 entrevistas em 113 municípios entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, num nível de confiança de 95%.
POLÍTICA
Nayib Bukele nomeia capitã das forças armadas como ministra da educação
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, nomeou a capitã das Forças Armadas, Karla Trigueros, como a nova ministra da Educação, encarregando-a de realizar uma “profunda transformação” no sistema educacional do país centro-americano.
“Se quisermos construir o país que merecemos, devemos quebrar paradigmas”, disse Bukele em sua conta na rede social X, onde o presidente salvadorenho compartilhou imagens da posse de Trigueros, que também tem formação médica.
O presidente enfatizou que a nova ministra, com sua “dupla condição de capitã e médica”, demonstrou “a capacidade, a liderança e o compromisso necessários para promover uma profunda transformação” do sistema. “Sua missão será preparar as futuras gerações para enfrentar com sucesso os desafios de amanhã e alcançar os mais altos padrões de qualidade que o novo El Salvador que estamos construindo exigirá”, disse ele.
Trigueros, por sua vez, disse que recebeu o cargo com “profunda gratidão e responsabilidade”, com o “firme compromisso” de assumir essa tarefa de transformação.
Bukele, que foi reeleito presidente em fevereiro de 2024 e agora tem carta branca para concorrer novamente graças a uma reforma constitucional controversa, anunciou no ano passado que seu governo baniria mensagens “antinaturais, antideus e antifamília” das escolas, o que baniu, por exemplo, conteúdo com foco em gênero.
POLÍTICA
“Enquanto o Lula for presidente ele não vai dar prioridade nenhuma para ajuste fiscal”, diz Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou a condução da política econômica do governo federal. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não demonstra interesse em promover medidas de ajuste fiscal.
— Enquanto o Lula for presidente, ele não vai dar prioridade nenhuma para ajuste fiscal — afirmou Caiado.
O governador tem se posicionado de forma recorrente contra a atual gestão petista, defendendo maior responsabilidade fiscal e cortes de gastos como caminho para equilibrar as contas públicas. As declarações reforçam o embate político entre governadores de oposição e o Planalto em meio às discussões sobre déficit orçamentário e limites de gastos.
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