POLÍTICA
Motta discute suspensão de Van Hattem, Pollon e Zé Trovão após obstrução

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reúne, nesta sexta-feira (8), com membros da mesa diretora da Casa para discutir eventual suspensão dos mandatos dos deputados federais de oposição que ocuparam o plenário da Câmara entre a terça-feira (5) e quarta-feira (6).
A reunião ocorre de forma virtual. Caso a mesa decida pela suspensão, ela será de seis meses, conforme prevê o regimento interno da Câmara. Na quarta-feira, Motta convocou sessão deliberativa no plenário e disse que, aqueles que continuassem obstruindo o local, seriam punidos com tal suspensão.
Apesar disso, o grupo continuou no plenário e só permitiu que Motta sentasse na cadeira da Presidência por volta das 22h. No entanto, mesmo com a presença do presidente na mesa, os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e e Marcos Pollon (PL-MS), resistiram a sair das cadeiras e só deixaram após intervenção de lideranças da oposição.
Partidos governistas pediram, na quinta-feira (7), a suspensão dos mandatos de Van Hattem, Pollon, Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).
Tanto na Câmara quanto no Senado, a oposição ocupou os plenários em obstrução após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na Câmara, eles pleiteavam a votação do projeto da anistia e a PEC do fim do foro privilegiado a políticos.
Já no Senado o intuito era pressionar Alcolumbre a pautar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O grupo angariou 41 assinaturas, número mínimo para aprovar o início do processo de investigação de um ministro.
Na Câmara, a oposição só desocupou o plenário após acordo com líderes partidários para votar o fim do foro e retomar as negociações sobre a anistia.
POLÍTICA
“Brasil não estava no radar dos EUA, mas presidente insiste nas declarações inconsequentes”, diz ex-ministro da Agricultura, Antônio Cabrera
O ex-ministro da Agricultura, Antônio Cabrera, afirmou na sexta-feira (8) que o Brasil não estava na mira das atenções dos Estados Unidos, mas que as recentes declarações do presidente da República podem mudar esse cenário. Para Cabrera, as falas do chefe do Executivo são “inconsequentes” e podem criar tensões desnecessárias na relação bilateral. Ele ressaltou que o país precisa adotar uma postura mais estratégica nas relações internacionais para evitar prejuízos econômicos e diplomáticos.
POLÍTICA
Moraes mantém bloqueio e nega acesso integral à defesa de Tagliaferro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou nesta sexta-feira 8 o pedido de acesso integral aos autos de um inquérito que tem como alvo o seu ex-assessor Eduardo de Oliveira Tagliaferro. Na decisão, o juiz também manteve o bloqueio de seus bens.
A decisão de Moraes se baseia na existência de “diligências em andamento” no inquérito. Segundo o ministro, conceder o acesso neste momento seria “absolutamente prematuro”. A defesa argumentou que a medida fere a garantia ao defensor de acesso a elementos de provas já documentadas.
A Polícia Federal concluiu sua investigação, indiciou Tagliaferro e enviou o relatório final à Corte. O documento sustenta que o ex-assessor foi o responsável pelo crime e o enquadrou em violação de sigilo funcional com dano à administração pública.
POLÍTICA
“Moraes está decidido a matar meu pai”, diz Carlos Bolsonaro
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar nesta sexta-feira (8) o ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF), em publicações no X (antigo Twitter). Ele afirmou que Moraes estaria “decidido a matar” seu pai, acusando o ministro de abandonar o papel de guardião da Constituição para se tornar seu “coveiro”.
Carlos Bolsonaro relacionou as acusações à perseguição política contra Jair Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018. O agressor, Adélio Bispo, ex-integrante do PSOL, teria dado início, segundo o vereador, a uma sequência de ações para destruir física e psicologicamente Bolsonaro, seus aliados e o eleitorado que apoia o ex-presidente.
Bolsonaro sobreviveu a sete cirurgias de emergência e, desde então, é vítima de uma perseguição homeopática e calculada para destruí-lo física e psicologicamente, junto com seus aliados e o povo que ousa não se submeter”, escreveu Carlos.
Além disso, o parlamentar acusou Alexandre de Moraes de normalizar práticas ilegais e imorais, citando o tratamento dado aos presos do 8 de janeiro como exemplo de atentados aos direitos humanos praticados por quem se autoproclama defensor deles. Ele também denunciou o que chamou de “abafamento” das investigações sobre desvios no INSS, corrupção generalizada e violações à independência dos Poderes, atribuindo essas omissões a quem deveria fiscalizar tais casos.
Em relação à situação política do país, Carlos Bolsonaro fez uma comparação com a escalada autoritária na Venezuela. Segundo ele, os “ditadores aliados de Lula — que Alexandre de Moraes proibiu de serem citados na campanha de 2022 — seguem blindados pelo sistema.” O vereador ainda questionou a ausência da imprensa em noticiar a imposição de tarifas de até 70% feitas pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro contra o Brasil, afirmando que “a prioridade é ideológica e, muitas vezes, sanguinária. O terror que aplicam aqui é calculado.” Carlos Bolsonaro finalizou suas críticas declarando que “o circo segue na várzea da ‘democracia’ dos inconsequentes. Mas isso vai acabar.”
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