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POLÍTICA

Pablo Marçal é novo candidato a prefeito de São Paulo nas eleições de 2024

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O PRTB oficializou neste domingo (4) a candidatura do influenciador Pablo Marçal a prefeito de São Paulo nas eleições municipais de 2024.

Sem apoio de outros partidos, o ex-coach se colocou como um candidato “antissistema” que foi pressionado a desistir da disputa, mencionando, sem dar detalhes, ofertas de “milhões de reais” para o partido rifá-lo.

Ele concentrou suas críticas no prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB) — a quem chamou de “fraco” — e no deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), adversários que lideram as pesquisas de intenção de voto.

No discurso, Marçal também atacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e disse que é oposição ao governo dele. Apesar disso, lançou o “Faz o M”, em uma cópia do slogan de mobilização petista, e declarou torcer para que o governo dê certo.

O ex-coach poupou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A estratégia eleitoral dele é conseguir o voto de bolsonaristas insatisfeitos com o apoio do ex-presidente a Nunes.

Antes de Marçal, Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, afirmou que a sigla é de “direita conservadora” e repetiu o slogan “Deus, Pátria e Família”, popularizado por Bolsonaro, além de reforçar o discurso de que o partido é o “única antissistema”.

Marçal pediu para que eleitores do ex-presidente “abram o olho”. “Por que Marta Suplicy, do PT, era secretária do Nunes até o início do ano?”, questionou.

Segundo ele, o prefeito o chamou de “piada” em uma mensagem de WhatsApp e o bloqueou no Instagram. “Eu falei para ele: a piada vai virar pesadelo”.

O influenciador afirmou ainda que terá mais energia que os candidatos do MDB e do PSOL na campanha destas eleições.

“Vou aplicar toda minha energia almática, espiritual e física. Vou aplicar coisas que eu nem sei ainda”, disse. “Boulos tem mais energia que Nunes para vencer a eleição. Isso foi uma preocupação minha e por isso estou aqui para disputar”, continuou.

Marçal também se voltou contra Guilherme Boulos e citou o aumento patrimonial registrado pelo candidato do PSOL.

“Em 2022, Boulos declarou patrimônio de R$ 21 mil, valor que subiu para R$ 199 mil dois anos depois. “O Boulos pode lançar um curso: como aumentar em oito vezes seu patrimônio sem fazer nada”, afirmou.

Em outra crítica ao adversário, mencionou o relatório de Boulos pelo arquivamento do processo de cassação do deputado André Janones (Avante-MG), suspeito de realizar prática de “rachadinha”, quando partes dos salários de funcionários do gabinete são repassadas ao parlamentar. O caso foi arquivado em junho pelo Conselho de Ética da Câmara.

O ex-coach se colocou como um empresário de sucesso do ramo imobiliário, se comparou com o deputado, que tem a construção de moradias populares como bandeira, e voltou a repetir que erguerá o maior prédio do mundo em São Paulo. O atual, localizado em Dubai, tem 828 metros de altura.

“Ah, mas tem que mudar o Plano Diretor, mudar a legislação. É só me dar uma caneta Bic e um mandato que eu resolvo. Por que não podemos fazer um de mil metros?”, questionou.

Suas propostas também envolvem plantar três milhões de árvores em quatro anos, conceder incentivos fiscais para descentralizar a atividade empresarial na cidade e utilizar câmeras em caminhões de lixo para mapear buracos nas ruas e outros problemas urbanos.

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A racha no PRTB durante as eleições de 2024

A confirmação de Marçal ocorre em meio a um racha no PRTB. Grupos rivais querem tirar Leonardo Avalanche, que respalda a candidatura do ex-coach, da presidência nacional da sigla.

O argumento é que ele não teria cumprido acordos políticos e que sua eleição teria sido marcada por irregularidades.

Questionado, o candidato disse que tem “zero preocupação” com as ações judiciais que buscam derrubar o comando do partido ou sua candidatura, acrescentando que até agora o partido venceu todas.

Marçal e os dirigentes do PRTB disseram que não fecharam alianças porque os partidos com quem conversaram queriam cargos na Prefeitura.

A realidade, porém, é que a maioria das siglas fechou com Boulos e Nunes nestas eleições. Entre elas, o União Brasil, que o influenciador declarou por diversas vezes que o apoiaria.

Aos 37 anos, Marçal disputará uma eleição pela primeira vez. Em 2022, ele tentou concorrer à Presidência da República pelo PROS, mas o partido cancelou seu registro de candidatura para apoiar Lula.

O empresário, então, decidiu concorrer ao cargo de deputado federal, mas acabou tendo sua candidatura cassada pela Justiça Eleitoral.

A Polícia Federal investiga se ele cometeu lavagem de dinheiro, apropriação indébita eleitoral e falsidade ideológica eleitoral no pleito.

Votos bolsonaristas em disputa nas eleições de 2024

O ex-coach terá como principal objetivo capitalizar os votos bolsonaristas na cidade mesmo não tendo o apoio formal de Jair Bolsonaro, que está ao lado do atual prefeito.

O empresário tem usado a aliança pouco confortável de Bolsonaro e Nunes para se colocar como o autêntico candidato bolsonarista das eleições paulistanas.

Em junho, ele chegou a publicar nas redes sociais um encontro que teve com o ex-presidente em Brasília, ocasião em que recebeu a medalha de “imbrochável”, “imorrível” e “incomível”.

A foto de Marçal ao lado de Bolsonaro pressionou a campanha de Nunes a aceitar o ex-comandante da Rota Ricardo Mello Araújo (PL) como vice na chapa do prefeito, tamanho o receio em perder a aliança com o ex-presidente.

Na última pesquisa Genial/Quaest, publicada na última terça-feira (30), o prefeito de São Paulo contava com 35% das intenções de voto entre os eleitores de Bolsonaro, enquanto Marçal atingia 27% desse segmento, impedindo um crescimento mais expressivo de Nunes.

A pesquisa colocava Marçal com 12% das intenções de voto, atrás de Guilherme Boulos e José Luiz Datena (PSDB), com 19% cada, e Ricardo Nunes, com 20%.

O PRTB é um partido pequeno sem acesso à propaganda eleitoral no rádio e na televisão e ao fundo partidário. A sigla recebeu R$ 3,4 milhões do Fundo Eleitoral, o que significa que Marçal terá que bancar a maior parte da sua campanha com recursos próprios ou oriundos de doações.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu que os candidatos a prefeito da capital paulista podem gastar até R$ 67,2 milhões.

POLÍTICA

GLO só foi feita no Pará devido ameaças do Comando Vermelho ao evento

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A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada nesta segunda-feira (3), em Belém, foi impulsionada por ameaças de facções criminosas à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), segundo fontes do governo.

Um ofício com alerta sobre as ameaças a policiais foi enviado pela Polícia Federal (PF) do Pará ao governo federal, antes da megaoperação no Rio de Janeiro na semana passada, que terminou com mais de 120 mortos.

O alerta foi para possíveis ataques por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho na capital paraense, que sedia a COP30 até 21 de novembro.

O ministro da Defesa, José Múcio, teria sido informado sobre o documento uma semana antes da operação. Múcio e o governo Lula têm resistência a decretar GLO, mas foram convencidos diante do cenário de necessidade de garantir a segurança no evento internacional.

Em outra frente, nesta segunda-feira (3), cerca de vinte órgãos, entre eles a PF e o Ministério da Justiça, participaram de uma reunião de emergência para discutir a segurança na COP 30. Foram registrados casos de furtos e outros problemas de segurança na área do evento.

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POLÍTICA

“Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia”, diz governador Cláudio Castro

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reafirmou nesta semana a postura do governo estadual no combate ao crime organizado e ao uso de armamento pesado por civis. Em declaração publicada nas redes sociais, Castro afirmou: “Não iremos retroceder. Quem portar uma arma de guerra está cometendo um atentado contra a democracia.”

A fala reforça o discurso do governador após operações recentes contra milícias e facções que utilizam armamentos de uso restrito das Forças Armadas. Segundo Castro, o enfrentamento desse tipo de criminalidade é essencial para preservar o Estado de Direito e a segurança da população fluminense.

“Quem empunha uma arma de guerra contra o povo e contra a polícia atenta contra a democracia”, escreveu o governador em seu perfil no X (antigo Twitter). A declaração veio acompanhada de vídeos em que ele defende a continuidade das ações integradas entre as forças de segurança estaduais e federais.

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POLÍTICA

Celina Leão, de direita, lidera pesquisa para governo do Distrito Federal

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A vice-governadora Celina Leão (PP) aparece na liderança isolada das intenções de voto para o Governo do Distrito Federal em todos os cenários testados pela pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta terça-feira (4). Em cada uma das três simulações realizadas, Celina obtém pelo menos o dobro das intenções de voto em relação ao segundo colocado.

No primeiro cenário, que inclui o ex-governador José Roberto Arruda, Celina aparece com 40% das intenções de voto, enquanto Arruda registra 20%.

A pesquisa ouviu 1.200 eleitores entre os dias 2 e 3 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

No segundo cenário, sem a presença de Arruda, a vice-governadora amplia a vantagem e chega a 50% das intenções de voto. O deputado distrital Leandro Grass (PT) aparece em segundo lugar, com 15%.

Já no terceiro cenário, em que Celina enfrenta apenas Ricardo Capelli (PSB), ela venceria com 54% dos votos, contra 14% do socialista. Os votos brancos e nulos somaram 13%, enquanto 19% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

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