POLÍTICA
Países cogitam não vir à COP30 por preços abusivos em Belém, diz presidente
Alguns países estão considerando não participar da COP30 em Belém devido aos altos preços de hospedagem na cidade.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, revelou que há pressão para transferir a conferência para outro local devido aos preços exorbitantes de diárias em hotéis, que em alguns casos foram multiplicados por 15, segundo o YouTube.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou hotéis em Belém para investigar possíveis práticas abusivas e aumentos atípicos nos preços. O setor hoteleiro, por sua vez, defende que a postura da Senacon é uma interferência indevida na atividade econômica, segundo O Globo.
Diplomatas de alguns países já expressaram preocupação com os altos custos e cogitam reduzir o tamanho de suas delegações ou até mesmo buscar outra sede para a conferência.
A COP30, que abordará temas como a transição energética e o financiamento climático, está marcada para acontecer em Belém em novembro de 2025. O evento pode gerar benefícios econômicos para a cidade, como a criação de empregos temporários e o aumento do turismo, mas também enfrenta desafios como a questão dos preços de hospedagem.
POLÍTICA
BYD diz que está perto de uma falência em massa de montadoras de carros na China
A BYD alerta que o mercado automóvel elétrico na China pode enfrentar uma falência em massa de montadoras devido à intensidade da guerra de preços iniciada após o fim dos subsídios estatais, num cenário onde os preços mais baixos e mais tecnologia oferecidos pela BYD incomodam as montadoras estabelecidas.
Motivos do alerta da BYD:
Fim dos descontos e pressão financeira:
Com o fim dos subsídios, a guerra de preços entre os fabricantes de veículos elétricos na China intensificou-se, forçando as empresas a reduzirem drasticamente os custos para manter a competitividade.
Excesso de estoque:
O lançamento de tecnologias mais avançadas, como o sistema “God’s Eye” da BYD, gerou um grande acúmulo de estoque de modelos mais antigos nas concessionárias, levando a descontos agressivos e a um ciclo de perdas financeiras.
Consolidação do mercado:
A situação é vista como um catalisador para a consolidação do setor, onde as empresas com menor capacidade financeira e tecnológica podem não conseguir sobreviver, resultando em falências em massa, segundo a visão da própria BYD.
Consequências para o mercado:
Risco para montadoras “obsoletas”:
As montadoras que resistem à inovação e não conseguem acompanhar as novas tecnologias e preços baixos da BYD correm sério risco de serem eliminadas do mercado, alerta a vice-presidente executiva da BYD, Stella Li.
Mudança no mercado:
A BYD argumenta que a resistência das empresas tradicionais é um sinal de que o mercado está sendo desafiado a oferecer mais tecnologia e menos custo, o que pode levar a uma transformação do setor automotivo chinês.
POLÍTICA
Gleisi e Alckmin voam com empresa ligada ao PCC
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), já utilizaram aeronaves da empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP). A companhia está na mira da Polícia Federal na operação Carbono Oculto, que investiga o transporte de foragidos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os serviços foram contratados pelos próprios partidos. Em 24 de outubro de 2022, o PSB desembolsou R$ 50 mil por um voo que ligou São Paulo a Alfenas e Lavras, em Minas Gerais, com retorno à capital paulista. Em 20 de maio de 2023, o PT pagou R$ 108,7 mil por um trecho que incluiu Pampulha, Teófilo Otoni, Montes Claros e Brasília.
O piloto Mauro Caputti Mattosinho declarou à PF que aeronaves operadas pela TAP foram usadas para transportar fugitivos apontados como articuladores de esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, como Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”.
Segundo ele, que inclusive, é filiado ao PSOL, o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, teria sido citado como verdadeiro proprietário de algumas aeronaves, registradas em nome de terceiros ou fundos de investimento.
“Sou alvo de ilações”, rebateu Rueda, ao negar qualquer vínculo. A PF segue apurando o caso.
POLÍTICA
com medo de novas sanções, Barroso desabafa e diz que não existe perseguição política no Brasil: “Não é justo punir ministros”
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, participou, nesta quinta-feira (11), da conclusão do julgamento do que seria um plano golpe de Estado, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus.
Barroso, que não compõe a Primeira Turma do Supremo (responsável por analisar o caso), discursou ao final da sessão, afirmando que o processo foi “público, transparente”, mas que “ninguém sai hoje daqui feliz”.
“E quero aqui repetir uma vez mais: tratou-se de um julgamento público, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas: vídeos, textos, mensagens, confissões”, disse o magistrado. “As compreensões contrárias fazem parte da vida, mas só o desconhecimento profundo dos fatos ou uma motivação descolada da realidade encontrará neste julgamento algum tipo de perseguição política.”
Barroso acrescentou que gostaria de manifestar “respeito” e “compreensão” pelas posições divergentes, e que pensamentos contrários existem apenas em ditaduras.
“Na vida democrática, antes da ideologia, antes das escolhas legítimas e das diferentes visões de mundo, tem de existir o compromisso com as regras do jogo, com as instituições e com respeito aos resultados eleitorais. Esta é a mensagem mais importante deste julgamento”, prosseguiu o ministro.
“O Tribunal cumpriu missão importante e histórica de julgar, com base em evidências às quais todos têm acesso, importantes autoridades civis e militares pela tentativa de golpe de estado. Ninguém sai hoje daqui feliz. Mas a gente deve cumprir com coragem e serenidade as missões que a vida nos dá. É por isso mesmo que eu estou aqui.”
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