POLÍTICA
História de Bolsonaro vira filme nos EUA; Ex-presidente será retratado como herói
Nos Estados Unidos, foi dada a largada para a produção de Dark Horse, filme que vai narrar a trajetória política do ex-presidente Jair Bolsonaro, com previsão de estreia para 2026. Segundo o jornalista Nilton Carauta, em exclusividade para o portal LeoDias, na última semana foram testados atores para os papéis dos filhos Flávio, Carlos, Eduardo e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os nomes vêm sendo mantidos em sigilo, e os atores assinaram contratos de confidencialidade, uma praxe em Hollywood. As filmagens terão início em outubro, com locações no Brasil e na Argentina.
Produzido pelo americano Michael Davis e dirigido por Cyrus Nowrasteh, Dark Horse vai retratar Jair Bolsonaro como herói, amenizando polêmicas e controvérsias que rondam o ex-presidente. O filme explora a fase da história em que o ex-capitão do Exército se torna favorito nas eleições presidenciais de 2018, apesar de ser considerado o azarão até então. A sinopse do longa, à qual o portal LeoDias teve acesso, define Bolsonaro como “um homem corajoso e determinado, impulsionado pela carreira política após a decepção com os rumos do seu amado país”, diz o texto.
A diretora de elenco Ricki G. Maslar foi nomeada para a tarefa de escolher os atores ideais para interpretar os personagens do filme. Além da semelhança física, a produção tem enfrentado dificuldades para encontrar intérpretes que falem inglês com sotaque brasileiro. Além de brasileiros, estão sendo testados atores americanos com ascendência latina, que se aproximam do biotipo brasileiro. A ordem é não economizar no sotaque, já que o filme será falado em inglês.
Atentado à faca estará no filme
O atentado à faca que Jair Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha, não ficará de fora da produção americana. O ataque indignou o país e provocou reações imediatas de repúdio e defesa da democracia na época. O longa mostra ainda os desdobramentos da facada na saúde de Bolsonaro, com cenas dramáticas da família no hospital durante o período de internação do então candidato à Presidência.
POLÍTICA
com medo de novas sanções, Barroso desabafa e diz que não existe perseguição política no Brasil: “Não é justo punir ministros”
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, participou, nesta quinta-feira (11), da conclusão do julgamento do que seria um plano golpe de Estado, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus.
Barroso, que não compõe a Primeira Turma do Supremo (responsável por analisar o caso), discursou ao final da sessão, afirmando que o processo foi “público, transparente”, mas que “ninguém sai hoje daqui feliz”.
“E quero aqui repetir uma vez mais: tratou-se de um julgamento público, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas: vídeos, textos, mensagens, confissões”, disse o magistrado. “As compreensões contrárias fazem parte da vida, mas só o desconhecimento profundo dos fatos ou uma motivação descolada da realidade encontrará neste julgamento algum tipo de perseguição política.”
Barroso acrescentou que gostaria de manifestar “respeito” e “compreensão” pelas posições divergentes, e que pensamentos contrários existem apenas em ditaduras.
“Na vida democrática, antes da ideologia, antes das escolhas legítimas e das diferentes visões de mundo, tem de existir o compromisso com as regras do jogo, com as instituições e com respeito aos resultados eleitorais. Esta é a mensagem mais importante deste julgamento”, prosseguiu o ministro.
“O Tribunal cumpriu missão importante e histórica de julgar, com base em evidências às quais todos têm acesso, importantes autoridades civis e militares pela tentativa de golpe de estado. Ninguém sai hoje daqui feliz. Mas a gente deve cumprir com coragem e serenidade as missões que a vida nos dá. É por isso mesmo que eu estou aqui.”
POLÍTICA
Professor grita ‘sem anistia’ a Tarcísio e é demitido de estatal em SP
O economista e professor universitário Ivan Paixão foi desligado no último dia 8 de uma consultoria que prestava na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do governo paulista. A demissão ocorreu dois dias depois de ele gritar “sem anistia” ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Procurada pelo Estadão, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas disse que não vai comentar o caso. O governo de São Paulo não retornou o contato.
No dia 5, Tarcísio caminhava com assessores rumo à sede da B3, no centro de São Paulo, para acompanhar o leilão de concessão rodoviária do lote Paranapanema. Ivan contou ao portal Metrópoles que estava em um café próximo ao prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, acompanhado de uma colega, quando avistou a comitiva.
Ele disse ter repetido duas vezes o grito “sem anistia”, em protesto contra projeto apoiado por Tarcísio para perdoar condenados pelos atos do 8 de Janeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o economista, Tarcísio chegou a responder com um gesto de cabeça.
Minutos depois, relatou, um homem que acredita ser ligado à equipe de segurança do governador o observou de uma mesa próxima enquanto mexia no celular. Ivan disse acreditar que foi nesse momento que teve sua identidade registrada, já que estava sem crachá ou uniforme que o identificasse como funcionário terceirizado.
POLÍTICA
Lula desvia 6 vezes da responder por que não ligou para Trump durante entrevista para à BBC News
Durante entrevista concedida à BBC News, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado repetidamente sobre a razão de não ter telefonado para Donald Trump diante da imposição de tarifas contra produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Em pelo menos seis ocasiões, Lula evitou responder de forma direta.
Ao ser pressionado pelos jornalistas, o presidente afirmou que “nunca tentou ligar” para Trump, justificando que o então líder americano “nunca quis conversar”. Segundo Lula, as tarifas foram anunciadas sem qualquer comunicação prévia a Brasília: “Nós soubemos pelos jornais, não houve aviso, não houve diálogo institucional”, disse.
Ainda assim, Lula procurou destacar que o Brasil está aberto ao entendimento. “Quando eles quiserem conversar, estamos prontos”, afirmou, insistindo que a ausência de contato se deveu à falta de iniciativa da Casa Branca.
O episódio expôs a falta de diálogo entre os dois países no período em que Trump ocupava a presidência. Para críticos, a postura de Lula pode sinalizar evasiva diplomática diante da insistência da imprensa, enquanto aliados sustentam que a responsabilidade cabia a Washington, que não demonstrou interesse em abrir canais de negociação.
A insistência da BBC em relação ao tema acabou reforçando uma narrativa recorrente no governo: o Brasil, segundo Lula, estaria disposto a negociar, mas não encontrava reciprocidade da administração americana.
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