POLÍTICA
Cartões de crédito de Moraes já foram bloqueados após sanção dos EUA, diz Globo News

Os cartões de crédito internacionais do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foram bloqueados por operadoras financeiras após o anúncio de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela GloboNews.
O bloqueio ocorre dias após o Departamento do Tesouro dos EUA incluir Moraes na lista de indivíduos sancionados sob a Lei Magnitsky Global, legislação que permite penalidades contra autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos ou corrupção grave. Com a medida, todos os bens do ministro em solo americano devem ser congelados, e cidadãos ou empresas dos EUA estão proibidos de manter relações comerciais com ele.
Entre as consequências imediatas, Moraes fica impedido de realizar transações com cartões vinculados a bandeiras internacionais como Visa e Mastercard, cujas operações passam por instituições financeiras americanas. Embora possa seguir utilizando cartões nacionais, o alcance das sanções levanta dúvidas sobre o uso de plataformas digitais e serviços hospedados nos Estados Unidos, como redes sociais e provedores de e-mail.
As sanções, anunciadas em 30 de julho, classificam Moraes como responsável por liderar uma suposta “campanha de censura” e por “abuso de autoridade judicial” no contexto das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O julgamento, conduzido por Moraes no STF, inclui acusações de tentativa de golpe de Estado e disseminação de desinformação eleitoral.
A Casa Branca não comentou diretamente o caso, mas fontes do Departamento de Estado indicaram que a decisão tem “caráter simbólico e punitivo”, visando reforçar o compromisso dos EUA com a liberdade de expressão e os direitos civis.
Já o Itamaraty classificou as sanções como “intervenção indevida nos assuntos internos de um país soberano” e informou que estuda uma resposta diplomática. O STF ainda não se manifestou oficialmente sobre o bloqueio dos cartões, mas fontes próximas ao ministro dizem que ele recebeu a notícia com surpresa e indignação.
A inclusão de um membro do Supremo Tribunal brasileiro em sanções unilaterais americanas é inédita e aumenta a tensão diplomática entre Brasília e Washington em um momento de sensível instabilidade política.
POLÍTICA
Eduardo Bolsonaro diz que EUA vão pedir prisão de Moraes à Interpol
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta semana que autoridades dos Estados Unidos estariam preparando um pedido à Interpol pela prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo ele, a medida faria parte de uma ofensiva internacional contra o que classificou como “abusos de autoridade e perseguição política” praticados pelo magistrado contra opositores do governo Lula.
A declaração foi feita durante uma série de vídeos publicados nas redes sociais e em entrevistas à imprensa conservadora americana. Em suas falas, Eduardo disse estar atuando junto a representantes do Partido Republicano e aliados do ex-presidente Donald Trump para pressionar por sanções mais duras contra Moraes. “Estamos trabalhando para que ele [Moraes] seja incluído formalmente nas listas de procurados internacionais da Interpol”, disse o parlamentar.
Eduardo Bolsonaro também reiterou que Moraes teria sido alvo de sanções unilaterais por parte do governo americano, incluindo a revogação de seu visto de entrada nos Estados Unidos — fato que ainda não foi confirmado oficialmente pelas autoridades do país.
As declarações de Eduardo ocorrem em meio ao agravamento das tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Recentemente, o governo americano impôs sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros, em retaliação às ações do STF contra opositores de Jair Bolsonaro. O governo brasileiro, por sua vez, denunciou uma tentativa de chantagem diplomática e convocou o embaixador brasileiro em Washington para consultas.
No último mês, o Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio de contas e bens de Eduardo Bolsonaro, como parte de um inquérito que investiga articulações para pressionar autoridades estrangeiras contra instituições brasileiras. A decisão judicial também apura possível financiamento de campanhas internacionais para descredibilizar o sistema judiciário brasileiro.
POLÍTICA
Países cogitam não vir à COP30 por preços abusivos em Belém, diz presidente
Alguns países estão considerando não participar da COP30 em Belém devido aos altos preços de hospedagem na cidade.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, revelou que há pressão para transferir a conferência para outro local devido aos preços exorbitantes de diárias em hotéis, que em alguns casos foram multiplicados por 15, segundo o YouTube.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou hotéis em Belém para investigar possíveis práticas abusivas e aumentos atípicos nos preços. O setor hoteleiro, por sua vez, defende que a postura da Senacon é uma interferência indevida na atividade econômica, segundo O Globo.
Diplomatas de alguns países já expressaram preocupação com os altos custos e cogitam reduzir o tamanho de suas delegações ou até mesmo buscar outra sede para a conferência.
A COP30, que abordará temas como a transição energética e o financiamento climático, está marcada para acontecer em Belém em novembro de 2025. O evento pode gerar benefícios econômicos para a cidade, como a criação de empregos temporários e o aumento do turismo, mas também enfrenta desafios como a questão dos preços de hospedagem.
POLÍTICA
Grupo de extrema-esquerda ataca os EUA queimando bandeira e boneco de Trump em frente à embaixada brasileira em Brasília
Duas manifestações organizadas por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o governo dos Estados Unidos ocorreram simultaneamente na manhã desta sexta-feira (1), em Brasília e São Paulo.
O motivo foi o tarifaço imposto por Donald Trump contrar determinados produtos brasileiros, em nome de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, já condenados por causa dos atos de 8 de janeiro ou ainda réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta trama golpista.
Na capital federal, um grupo se reuniu em frente à Embaixada dos Estados Unidos. Manifestantes exibiam cartazes contra a taxação de Trump e a favor da soberania nacional. um deles carregava um boneco do presidente norte-americano em uma forca.
A Polícia Militar do Distrito Federal enviou reforço ao local. A representação diplomática fica entre a Embaixada da Rússia e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em um setor com outras embaixadas e outros tribunais superiores. Não houve nenhuma ocorrência policial.
Já na capital paulista, os manifestantes se concentraram em frente ao consulado norte-americano, na zona sul da cidade. Eles queimaram bonecos de Bolsonaro e Trump, além de uma bandeira dos EUA. Também defenderam a soberania nacional e chamaram Bolsonaro de “traidor”, por meio de faixas e cartazes. Não houve registro de violência ou dano a patrimônio.
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