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POLÍTICA

Lei Magnitsky: “Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, afirma CEO do Bradesco

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O Bradesco ( BBDC4 ) ainda está analisando o impacto da Lei Magnitsky, após o governo dos Estados Unidos ter sancionado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, utilizando essa legislação, que é voltada para punir estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou corrupção.

Embora o banco já tenha um parecer interno, ele aguarda dois pareceres adicionais de escritórios dos Estados Unidos para obter uma conclusão definitiva sobre o alcance da lei no setor bancário.

“Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, afirmou o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, em coletiva de imprensa realizada após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.

De acordo com Noronha, a equipe jurídica do Bradesco está trabalhando ativamente para entender o impacto da Lei Magnitsky e espera receber os dois pareceres remanescentes para avaliar se a aplicação será ampla ou restrita. “Ainda não temos as conclusões”, afirmou o CEO.

O entendimento inicial é de que a Lei Magnitsky pode envolver todos os bancos que realizam negócios nos Estados Unidos. O Bradesco, que possui uma agência bancária, uma filial do banco, e duas broker-dealers (intermediárias de operações) nos Estados Unidos, tem uma presença significativa no mercado americano.

Apesar das incertezas, Noronha espera que a questão seja resolvida de forma diplomática, sem maiores implicações para as operações do banco nos Estados Unidos.

POLÍTICA

“Moraes usou o TSE para prejudicar a direita em 2022”, diz Tagliaferro

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O ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, acusou o ministro Alexandre de Moraes de utilizar a Corte para prejudicar a direita durante as eleições de 2022. Em entrevistas recentes, Tagliaferro afirmou que decisões do TSE favoreceram diretamente a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, com ordens de remoção de conteúdos ligados à campanha de Jair Bolsonaro, como vídeos do 7 de Setembro e críticas ao adversário.

Segundo ele, havia uma atuação seletiva dentro do tribunal, com foco exclusivo em figuras da direita. Tagliaferro também relatou que recebia orientações para apagar mensagens e que muitos investigados eram “pré-condenados”. Ele promete apresentar um dossiê com provas às autoridades internacionais.

Até o momento, o ministro Alexandre de Moraes e o TSE não comentaram as acusações.

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POLÍTICA

“O que vimos no discurso de Alexandre de Moraes foi sua verdadeira face doentia”, diz deputado Ricardo Arruda

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez um discurso contundente durante a reabertura dos trabalhos do Judiciário nesta quinta-feira (1º), em resposta às sanções dos Estados Unidos contra ele e seus familiares. Na fala, Moraes afirmou que “acham que estão lidando com pessoas da laia deles, com milicianos, mas estão lidando com ministros da Suprema Corte brasileira”. A declaração foi interpretada como uma resposta direta a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que atuam internacionalmente contra o ministro.

A fala gerou forte repercussão entre políticos bolsonaristas. O deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) publicou um vídeo em suas redes sociais no qual critica duramente o ministro. Segundo Arruda, o discurso de Moraes revela “sua verdadeira face doentia” e representa um ataque à oposição e às liberdades democráticas.

“O que vimos no plenário foi um espetáculo de autoritarismo. O ministro mostra claramente que não aceita ser contrariado e tenta calar qualquer voz que pense diferente”, afirmou o parlamentar no vídeo.

O discurso de Moraes reforça a posição do STF frente a pressões externas, especialmente no contexto do julgamento da ação penal sobre a tentativa de golpe em 2022, que envolve o ex-presidente Bolsonaro e aliados próximos.

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POLÍTICA

Eduardo Bolsonaro diz que EUA vão pedir prisão de Moraes à Interpol

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta semana que autoridades dos Estados Unidos estariam preparando um pedido à Interpol pela prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo ele, a medida faria parte de uma ofensiva internacional contra o que classificou como “abusos de autoridade e perseguição política” praticados pelo magistrado contra opositores do governo Lula.

A declaração foi feita durante uma série de vídeos publicados nas redes sociais e em entrevistas à imprensa conservadora americana. Em suas falas, Eduardo disse estar atuando junto a representantes do Partido Republicano e aliados do ex-presidente Donald Trump para pressionar por sanções mais duras contra Moraes. “Estamos trabalhando para que ele [Moraes] seja incluído formalmente nas listas de procurados internacionais da Interpol”, disse o parlamentar.

Eduardo Bolsonaro também reiterou que Moraes teria sido alvo de sanções unilaterais por parte do governo americano, incluindo a revogação de seu visto de entrada nos Estados Unidos — fato que ainda não foi confirmado oficialmente pelas autoridades do país.

As declarações de Eduardo ocorrem em meio ao agravamento das tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Recentemente, o governo americano impôs sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros, em retaliação às ações do STF contra opositores de Jair Bolsonaro. O governo brasileiro, por sua vez, denunciou uma tentativa de chantagem diplomática e convocou o embaixador brasileiro em Washington para consultas.

No último mês, o Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio de contas e bens de Eduardo Bolsonaro, como parte de um inquérito que investiga articulações para pressionar autoridades estrangeiras contra instituições brasileiras. A decisão judicial também apura possível financiamento de campanhas internacionais para descredibilizar o sistema judiciário brasileiro.

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