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POLÍTICA

“De repente, agora Moraes está preocupado com os Diretos Humanos do Filipe Martins”, diz Jeffrey Chiquini

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Em meio aos desdobramentos dos julgamentos relacionados aos atos de 8 de janeiro, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, fez críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em vídeo publicado nas redes sociais, Chiquini ironizou a postura do ministro:

“De repente, agora Moraes está até preocupado com os direitos humanos do Filipe Martins.”

A fala foi feita após uma audiência acalorada entre o advogado e o magistrado, durante julgamento no STF. Chiquini tem acusado o Supremo de cercear o direito à ampla defesa, alegando que a defesa de Filipe Martins não teve acesso integral às imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto durante a invasão.

Durante a sessão, Alexandre de Moraes rebateu afirmando que há registros visuais “claros” da participação dos réus nos ataques, o que levou o ministro a interromper o advogado por diversas vezes, chamando os envolvidos de “golpistas” e “criminosos”.

Chiquini, por sua vez, usou as redes para criticar o que considera uma mudança repentina de postura por parte de Moraes, ao demonstrar preocupação com as condições em que Filipe Martins estaria preso. O advogado afirma que seu cliente sofre há meses com violações de direitos e tratamento abusivo no sistema prisional.

A defesa de Martins também protocolou pedido de anulação de decisões do ministro, alegando parcialidade e irregularidades processuais. A Procuradoria-Geral da República e a defesa dos demais acusados ainda não se manifestaram oficialmente sobre o caso.

O episódio reacende o debate sobre os limites da atuação do Supremo Tribunal Federal e o equilíbrio entre o rigor judicial e os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

POLÍTICA

Eduardo Bolsonaro diz que EUA vão pedir prisão de Moraes à Interpol

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta semana que autoridades dos Estados Unidos estariam preparando um pedido à Interpol pela prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo ele, a medida faria parte de uma ofensiva internacional contra o que classificou como “abusos de autoridade e perseguição política” praticados pelo magistrado contra opositores do governo Lula.

A declaração foi feita durante uma série de vídeos publicados nas redes sociais e em entrevistas à imprensa conservadora americana. Em suas falas, Eduardo disse estar atuando junto a representantes do Partido Republicano e aliados do ex-presidente Donald Trump para pressionar por sanções mais duras contra Moraes. “Estamos trabalhando para que ele [Moraes] seja incluído formalmente nas listas de procurados internacionais da Interpol”, disse o parlamentar.

Eduardo Bolsonaro também reiterou que Moraes teria sido alvo de sanções unilaterais por parte do governo americano, incluindo a revogação de seu visto de entrada nos Estados Unidos — fato que ainda não foi confirmado oficialmente pelas autoridades do país.

As declarações de Eduardo ocorrem em meio ao agravamento das tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Recentemente, o governo americano impôs sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros, em retaliação às ações do STF contra opositores de Jair Bolsonaro. O governo brasileiro, por sua vez, denunciou uma tentativa de chantagem diplomática e convocou o embaixador brasileiro em Washington para consultas.

No último mês, o Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio de contas e bens de Eduardo Bolsonaro, como parte de um inquérito que investiga articulações para pressionar autoridades estrangeiras contra instituições brasileiras. A decisão judicial também apura possível financiamento de campanhas internacionais para descredibilizar o sistema judiciário brasileiro.

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POLÍTICA

Países cogitam não vir à COP30 por preços abusivos em Belém, diz presidente

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Alguns países estão considerando não participar da COP30 em Belém devido aos altos preços de hospedagem na cidade.

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, revelou que há pressão para transferir a conferência para outro local devido aos preços exorbitantes de diárias em hotéis, que em alguns casos foram multiplicados por 15, segundo o YouTube.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou hotéis em Belém para investigar possíveis práticas abusivas e aumentos atípicos nos preços. O setor hoteleiro, por sua vez, defende que a postura da Senacon é uma interferência indevida na atividade econômica, segundo O Globo.

Diplomatas de alguns países já expressaram preocupação com os altos custos e cogitam reduzir o tamanho de suas delegações ou até mesmo buscar outra sede para a conferência.

A COP30, que abordará temas como a transição energética e o financiamento climático, está marcada para acontecer em Belém em novembro de 2025. O evento pode gerar benefícios econômicos para a cidade, como a criação de empregos temporários e o aumento do turismo, mas também enfrenta desafios como a questão dos preços de hospedagem.

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POLÍTICA

Grupo de extrema-esquerda ataca os EUA queimando bandeira e boneco de Trump em frente à embaixada brasileira em Brasília

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Duas manifestações organizadas por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o governo dos Estados Unidos ocorreram simultaneamente na manhã desta sexta-feira (1), em Brasília e São Paulo.

O motivo foi o tarifaço imposto por Donald Trump contrar determinados produtos brasileiros, em nome de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, já condenados por causa dos atos de 8 de janeiro ou ainda réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta trama golpista.

Na capital federal, um grupo se reuniu em frente à Embaixada dos Estados Unidos. Manifestantes exibiam cartazes contra a taxação de Trump e a favor da soberania nacional. um deles carregava um boneco do presidente norte-americano em uma forca.

A Polícia Militar do Distrito Federal enviou reforço ao local. A representação diplomática fica entre a Embaixada da Rússia e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em um setor com outras embaixadas e outros tribunais superiores. Não houve nenhuma ocorrência policial.

Já na capital paulista, os manifestantes se concentraram em frente ao consulado norte-americano, na zona sul da cidade. Eles queimaram bonecos de Bolsonaro e Trump, além de uma bandeira dos EUA. Também defenderam a soberania nacional e chamaram Bolsonaro de “traidor”, por meio de faixas e cartazes. Não houve registro de violência ou dano a patrimônio.

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