CONECTE-SE CONOSCO

POLÍTICA

“Há esperança. Os bons tempos de liberdade estão querendo voltar”, declara Eduardo Bolsonaro

Publicado

on

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a chamar atenção nas redes sociais nesta semana ao declarar que “os bons tempos de liberdade estão querendo voltar”. A frase foi publicada em vídeo nas plataformas digitais do parlamentar e também compartilhada por aliados e apoiadores do bolsonarismo.

“Lembram disso? Então, há esperança. Os bons tempos da liberdade estão querendo voltar”, afirmou Eduardo em um vídeo de pouco mais de um minuto, que mescla imagens de manifestações políticas com falas em tom de apelo patriótico. A gravação tem circulado amplamente no Instagram, Facebook e X (antigo Twitter), especialmente entre grupos conservadores e influenciadores políticos ligados à direita.

Desde março deste ano, o deputado está licenciado de seu mandato na Câmara dos Deputados e reside nos Estados Unidos, de onde tem feito declarações frequentes sobre o cenário político brasileiro. Em entrevistas e postagens, ele afirma que há uma “perseguição ao conservadorismo” no Brasil e se posiciona como defensor da liberdade de expressão e de valores tradicionais.

A declaração recente repercutiu entre apoiadores, que veem na fala uma referência à possibilidade de reorganização do campo político da direita para as eleições municipais de 2024 e, especialmente, para a disputa presidencial de 2026.

Parlamentares da oposição, no entanto, criticaram o conteúdo das postagens e acusaram Eduardo Bolsonaro de adotar uma retórica inflamada para manter sua base mobilizada. Até o momento, o deputado não comentou as reações contrárias nem deu detalhes sobre um possível retorno ao Brasil.

POLÍTICA

Sanções via Lei Magnitsky alcançam esposa de Moraes, Viviane Barci

Publicado

on

A Lei Magnitsky aplicada nesta quarta-feira (30) contra Alexandre de Moraes também alcança sua esposa, a advogada Viviane Barci, sócia do escritório de advocacia Barci de Moraes, fundado pelo ministro. De acordo com o Departamento do Tesouro, a medida segue a revogação pelo Departamento de Estado do visto de Moraes e de seus familiares imediatos em 18 de julho de 2025.

“Como resultado, todas as propriedades e interesses na propriedade da pessoa designada ou bloqueada descrita acima que estão nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA são bloqueados e devem ser relatados à OFAC. Além disso, quaisquer entidades que sejam de propriedade, direta ou indiretamente, individual ou agregada, 50% ou mais por uma ou mais pessoas bloqueadas também são bloqueadas.”

Além disso, instituições financeiras e outras pessoas podem correr o risco de serem expostas a sanções por se envolverem “em determinadas transações ou atividades envolvendo pessoas designadas ou bloqueadas”.

“As proibições incluem a realização de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços por, para ou em benefício de qualquer pessoa designada ou bloqueada, ou o recebimento de qualquer contribuição ou fornecimento de fundos, bens ou serviços de qualquer pessoa.”

Mais cedo, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra o ministro, acusado de autorizar prisões arbitrárias e de promover censura contra brasileiros e norte-americanos. A decisão foi divulgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão do Departamento do Tesouro, com base na Ordem Executiva 13818, que aplica a Lei Magnitsky Global.

Continue lendo

POLÍTICA

Histórico: Liga Árabe pede desarmamento do Hamas e libertação dos reféns israelenses

Publicado

on

Pela primeira vez, estados árabes e muçulmanos, incluindo Catar, Arábia Saudita e Egito, fizeram um apelo conjunto para que o Hamas se desarme e entregue o poder na Faixa de Gaza, como parte dos esforços para encerrar a guerra no território.

A Liga Árabe, composta por 22 membros, toda a União Europeia e outros 17 países apoiaram uma declaração assinada durante uma conferência das Nações Unidas co-presidida pela Arábia Saudita e pela França na terça-feira (29).

A reunião, realizada em Nova York, teve como objetivo discutir “a resolução pacífica da questão da Palestina e a implementação da solução de dois Estados”.

A declaração descreve quais passos os signatários acreditam que devem ser tomados a seguir.

“Governança, aplicação da lei e segurança em todo o território palestino devem estar exclusivamente sob responsabilidade da Autoridade Palestina, com o apoio internacional apropriado”, diz o documento conjunto.

O texto também condenou o ataque mortal do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e propôs o envio de “uma missão internacional temporária de estabilização”, mediante convite da Autoridade Palestina e “sob os auspícios das Nações Unidas”.

“Recebemos com satisfação a disposição expressa por alguns Estados-membros de contribuírem com tropas”, diz o documento.

A França, que copresidiu a conferência, classificou a declaração como “sem precedentes”.

Falando na ONU, o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, afirmou que “da parte da Arábia Saudita e dos países árabes e muçulmanos, que pela primeira vez condenam o terrorismo, os atos de terror de 7 de outubro, houve um apelo pelo desarmamento do Hamas e a manifestação do desejo de normalizar as relações com Israel no devido tempo”.

O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos elogiou a declaração:

“Recebemos com satisfação este importante avanço e o reconhecimento, por parte da Liga Árabe, de que o Hamas deve encerrar seu governo em Gaza. O sequestro de homens, mulheres e crianças inocentes é uma violação flagrante do direito internacional e deve ser condenado de forma inequívoca.”

Tanto Catar quanto Egito, que atuam como mediadores nas negociações de cessar-fogo, mantiveram laços com o Hamas e com Israel ao longo da guerra.

Em março, um plano para Gaza elaborado pelo Egito excluía o Hamas do governo do enclave após o fim da guerra, segundo um rascunho do plano obtido pela CNN.

O plano foi discutido por líderes árabes reunidos no Cairo em uma cúpula de emergência, na qual o presidente do Egito propôs a criação de um comitê palestino para governar Gaza temporariamente, assumindo o controle do Hamas e, posteriormente, transferindo o poder para a Autoridade Palestina (AP).

A França afirmou que votará a favor do reconhecimento do Estado Palestino em setembro, o que causou descontentamento em Israel. O Reino Unido também declarou que reconhecerá um Estado palestino em setembro, a menos que Israel concorde com um cessar-fogo em Gaza. Tanto Israel quanto os Estados Unidos condenaram as declarações de França e Reino Unido.

O Hamas, no entanto, não deu sinais de que pretende abrir mão do poder no enclave.

Ainda assim, autoridades do grupo militante já deram declarações contraditórias no passado sobre o papel do movimento em uma Gaza pós-guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se opõe veementemente à solução de dois Estados, argumentando que ela é incompatível com a segurança de seu país.

Continue lendo

POLÍTICA

Efeito Magnitsky: Barroso intervém e pede que Brasil permaneça na aliança para memória do holocausto, alertando Lula sobre prejuízos

Publicado

on

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA). A decisão foi tomada no último dia 18 deste mês. Os brasileiros atuavam como observadores.

O presidente do supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, tem atuado pessoalmente para convencer o governo Lula a reconsiderar a decisão de retirar o Brasil da Aliança Internacional.

A adesão ao IHRA ocorreu em 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo interlocutores da área diplomática, o governo brasileiro optou por sair da aliança, sob a alegação de que o ingresso foi feito de forma “apressada”, sem levar em conta obrigações legais e financeiras que precisariam ser reavaliadas.

Cinco dias depois de sair da aliança, o governo brasileiro entrou formalmente na ação movida contra Israel pela África do Sul, no Tribunal Internacional de Justiça. Ao sul-africanos acusam os israelenses de cometerem genocídio na Faixa de Gaza.

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu:

“Voltar-se contra o Estado judeu e abandonar o consenso global contra o antissemitismo é imprudente e vergonhoso”, escreveu o governo israelense em nota.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou indignação diante da retirada do Brasil da IHRA. De acordo com a entidade, a medida representa um retrocesso moral e diplomático abre caminho para o enfraquecimento de esforços globais no combate ao antissemitismo.

“A decisão do governo brasileiro acontece em meio ao aumento vertiginoso dos casos de antissemitismo e ódio contra judeus no Brasil e no mundo”, diz a nota.

Continue lendo

Trending