POLÍTICA
“Maduro não é presidente da Venezuela, é chefe de cartel narco-terrorista”, diz Marco Rubio, secretário de estado americano

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, declarou neste fim de semana que Nicolás Maduro “não é o presidente da Venezuela”, mas sim o líder de um “cartel narco-terrorista” conhecido como Cartel de los Soles. A afirmação foi feita por meio de uma publicação em sua conta oficial no X (antigo Twitter), gerando forte repercussão internacional.
Segundo Rubio, o regime de Maduro não é legítimo e opera como uma organização criminosa infiltrada no Estado venezuelano. “Maduro é o chefe do Cartel de los Soles, uma organização narco-terrorista sob acusação de traficar drogas para os Estados Unidos”, escreveu o secretário.
As declarações seguem a linha de uma política norte-americana que não reconhece o governo de Maduro como legítimo desde as eleições de 2018, amplamente questionadas por fraudes. Em 2020, o Departamento de Justiça dos EUA já havia oferecido uma recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levassem à prisão de Maduro.
Além disso, o Tesouro dos EUA recentemente classificou o Cartel de los Soles como uma organização terrorista, acusando seus membros de vínculos com facções criminosas como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa.
Apesar do endurecimento do discurso, o governo dos EUA autorizou a Chevron a retomar operações na Venezuela, com a ressalva de que nenhum recurso seja transferido ao regime de Maduro.
POLÍTICA
Tenente Coimbra comemora após derrubada de liminar que impedia contratação de PMs para escolas cívico-militares em São Paulo
O deputado estadual Tenente Coimbra (PL) comemorou a derrubada da liminar que suspendia a contratação de policiais militares da reserva para atuarem como monitores em escolas cívico-militares de São Paulo. A decisão da Justiça permite que o governo estadual retome o edital, que prevê a atuação de PMs em cerca de 100 escolas a partir de 2026.
A liminar havia sido concedida após questionamentos sobre a legalidade do processo seletivo, que dispensava concurso público e não previa dotação orçamentária. A ação foi movida por entidades como o PSOL e o sindicato dos professores (APEOESP), com apoio do Ministério Público.
Presente em Fernandópolis na última semana, Coimbra defendeu o modelo cívico-militar e afirmou que a decisão é uma vitória para a educação paulista.
POLÍTICA
EUA oferecem R$ 140 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (28) uma recompensa de até US$ 25 milhões — cerca de R$ 140 milhões — por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A medida intensifica a ofensiva americana contra o regime chavista, num momento de maior tensão geopolítica na América Latina.
O anúncio foi feito pela agência antidrogas DEA (Drug Enforcement Administration) nas redes sociais oficiais. Segundo o cartaz de procurado divulgado pela instituição, Maduro é acusado de conspirar com o narcoterrorismo, importar cocaína, usar armas pesadas para apoiar o tráfico de drogas e colaborar com organizações criminosas internacionais.
Além de Maduro, também foram incluídos na lista de procurados os ministros Diosdado Cabello Rondón (Interior, Justiça e Paz) e Vladimir Padrino López (Defesa), ambos integrantes do núcleo duro do governo venezuelano.Segundo as autoridades americanas, Maduro integra o “Cartel de Los Soles”, uma rede de tráfico que operaria com apoio de setores do Exército venezuelano. A organização é acusada de ter vínculos com o Cartel de Sinaloa (México), com a quadrilha transnacional Tren de Aragua e com antigos membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Na última sexta-feira (25), o governo Trump classificou formalmente o Cartel de Los Soles como uma organização terrorista internacional. A acusação de narcoterrorismo contra Maduro, por sua vez, foi apresentada ainda em março de 2020 por uma corte federal de Nova York. Na ocasião, promotores descreveram o presidente venezuelano como líder de um esquema de envio de toneladas de cocaína aos Estados Unidos e de apoio logístico a grupos armados na região.
Maduro e seus aliados rechaçam as acusações, que classificam como parte de uma ofensiva política conduzida por Washington. O governo venezuelano sustenta que os processos têm motivação ideológica e visam desestabilizar o país sob o pretexto de combate ao narcotráfico.
Ainda assim, o Departamento de Justiça dos EUA orienta que qualquer informação relevante sobre o paradeiro ou movimentações de Maduro seja enviada à DEA de forma confidencial.
POLÍTICA
Milei anuncia acordo para argentinos entrarem sem visto nos EUA
O governo de Javier Milei anunciou nesta segunda-feira (28) que a Argentina deu entrada no processo de isenção de visto a seus cidadãos para entrada nos EUA, chamado de Visa Waiver Program.
O presidente argentino recebeu a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, na Casa Rosada. Ele tem se aproximado, por afinidade ideológica, ao governo de Donald Trump, desde o retorno do republicano ao poder — ao mesmo tempo, países não governados por aliados de Trump, como o Brasil, têm enfrentado ameaça de taxação de produtos no mercado americano.
“O gabinete do presidente informa que a República Argentina iniciou o processo de incorporação no Visa Waiver Program, que, ao terminar com êxito, permitirá que milhões de argentinos possam viajar aos EUA para turismo ou negócios sem necessidade de visto, posicionando a Argentina em um seleto grupo com este privilégio”, diz um comunicado oficial.
O próprio anúncio admite que a entrada do país no programa não é automática, mas “requer que a Argentina cumpra com altos padrões internacionais em seus procedimentos migratórios”.
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