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POLÍTICA

Ricardo Cappelli, aliado de PSOL e PT lança livro sobre o 8 de janeiro e quer ser governador do DF

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Ex-interventor federal na segurança do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, Ricardo Cappelli lançou recentemente o livro “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”, no qual relata bastidores e tensões vividas nos dias que sucederam a invasão dos Três Poderes por extremistas. O lançamento, realizado em Brasília, contou com a presença de aliados políticos e marca o início simbólico de sua pré-campanha ao governo do DF, nas eleições de 2026.

Ligado ao PSB e com apoio de setores do PT e do PSOL, Cappelli busca se consolidar como o nome da esquerda na disputa pelo Palácio do Buriti. Atualmente, ele preside a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e ganhou notoriedade nacional ao assumir o comando da segurança pública do DF por decreto do presidente Lula, após o episódio do 8 de janeiro.

No livro, Cappelli detalha o clima de tensão entre as forças policiais e militares durante a intervenção federal, além de denunciar a presença de grupos treinados entre os manifestantes. Ele defende que o episódio não foi apenas uma manifestação descontrolada, mas uma tentativa coordenada de ruptura institucional.

Segundo pesquisa do instituto Paraná, realizada em março de 2025, Cappelli aparece com 5,8% das intenções de voto, atrás de nomes como Celina Leão (PP), Leandro Grass (PV) e Izalci Lucas (PSDB). Apesar de ainda estar distante dos líderes nas sondagens, o ex-interventor aposta em sua trajetória recente e no discurso de defesa da democracia para crescer na preferência do eleitorado.

O livro, além de registrar seu papel nos momentos mais críticos da recente história política brasileira, também serve como vitrine de sua atuação pública e reforça sua imagem junto ao eleitorado progressista. A expectativa entre seus apoiadores é de que, com o apoio formal do PSB, e possíveis alianças com PT e PSOL, ele consiga unificar a centro-esquerda no DF e disputar com força o comando da capital federal em 2026.

POLÍTICA

Derrite recusa ajuda da PF e diz que SP é 100% capaz de resolver o caso de ex-delegado assassinado

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O assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, abriu uma disputa velada de protagonismo entre forças estaduais e federais. Nesta terça-feira (17), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), agradeceu, mas recusou a ajuda oferecida pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para investigar o caso.

Segundo Derrite, a Polícia Civil paulista já identificou um dos envolvidos e pedirá a prisão temporária deles. “Todo o aparato do estado é 100% capaz de dar a resposta necessária. Em poucas horas, já qualificamos um dos indivíduos ligados ao crime”, disse o secretário, na saída do velório realizado na Assembleia Legislativa.

O secretário reforçou que a investigação está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). “Os policiais estão nas ruas desde ontem, quando soubemos do assassinato, e não vão parar até prender todos os envolvidos”, afirmou

Embora tenha recusado apoio direto da PF, Derrite reconheceu que informações da União podem ser úteis. “Se tiverem dados de balística, DNA ou inteligência, serão bem-vindos. Mas o comando é da Polícia Civil paulista. Confio 100% no trabalho da nossa polícia”, declarou.

Mais cedo, em Brasília, Lewandowski havia dito que o governo federal se colocou à disposição do estado. “O crime organizado ataca a soberania. Temos bancos de dados científicos e periciais que podem auxiliar, se necessário”, destacou.

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POLÍTICA

Paulo Bilynskyj enfrenta Lewandowski em debate sobre segurança pública na Câmara dos Deputados

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Na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski travaram um embate em audiência sobre a PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025).

A proposta, defendida pelo governo, busca criar um sistema nacional inspirado no SUS, para integrar União, estados e municípios no combate ao crime. Lewandowski afirmou que a PEC não fere a Constituição e que “quem é contra está a favor da criminalidade”, declaração que gerou forte reação.

Bilynskyj, presidente da Comissão de Segurança, classificou o texto como “extremamente perigoso”, por entender que ele amplia em excesso o poder da União sobre estados e municípios, ameaçando a autonomia federativa. O deputado exigiu que Lewandowski se retratasse da fala, alegando que o ministro desqualificou críticas técnicas ao projeto.

O debate expôs o conflito entre centralização e autonomia federativa na política de segurança pública, além da crescente tensão política em torno do tema.

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POLÍTICA

Trabalhadores que fizeram posts sobre Charlie Kirk são demitidos ou afastados nos EUA

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A Delta Air Lines, a American Airlines e a United Airlines informaram que suspenderam funcionários por postagens em redes sociais sobre o ataque a tiros que matou o ativista conservador Charlie Kirk na semana passada.

Fomos informados sobre funcionários da Delta cujo conteúdo em redes sociais, relacionado ao recente assassinato do ativista Charlie Kirk, foi muito além de um debate saudável e respeitoso”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian, em um memorando interno.

“Essas postagens em redes sociais contrastam fortemente com nossos valores e nossa política de mídia social, e esses funcionários foram suspensos enquanto aguardam uma investigação”, afirmou Bastian no memorando.

As medidas estão entre as mais recentes represálias corporativas contra trabalhadores, após a pressão do governo Trump para demitir aqueles que “foram flagrados comemorando o assassinato”.

“Esse comportamento é repugnante e eles deveriam ser demitidos”, publicou o Secretário de Transportes, Sean Duffy, no sábado (13). “Qualquer empresa responsável pela segurança do público viajante não pode tolerar esse comportamento.”

Em um comunicado, a United Airlines afirmou: “Deixamos claro com nossos clientes e funcionários que há tolerância zero para violência com motivação política ou qualquer tentativa de justificá-la”.

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