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POLÍTICA

Depois de 4 meses, fraude bilionária no INSS ainda não gerou indiciamentos

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Quatro meses após a deflagração da Operação Sem Desconto, que revelou um esquema bilionário de fraudes em consignados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nenhum dos envolvidos foi formalmente indiciado até o momento. A investigação, conduzida pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), apontou prejuízos que podem ultrapassar R$ 2 bilhões, envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões de segurados.

A operação, deflagrada em abril de 2025, cumpriu mais de 200 mandados em diversos estados e resultou na apreensão de veículos de luxo, dinheiro em espécie, joias e documentos. A fraude envolvia a inclusão irregular de cobranças de associações, sindicatos e seguros nos contracheques de aposentados sem autorização prévia, beneficiando entidades e empresas que operavam em parceria com servidores públicos.

Apesar da gravidade das acusações, até julho de 2025 não houve apresentação de denúncias criminais ou responsabilização penal de envolvidos. O INSS abriu processos administrativos contra ao menos 12 entidades suspeitas, e a CGU instaurou procedimentos internos para apurar a conduta de servidores públicos. No entanto, esses processos ainda estão em fase preliminar.

A lentidão na responsabilização jurídica gerou críticas de parlamentares e entidades da sociedade civil. Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) chegou a ser instalada em junho, mas seus trabalhos ainda não avançaram de forma significativa. O Ministério da Previdência, por sua vez, alega que está colaborando com as investigações e reforçando mecanismos de controle interno.

Enquanto isso, milhares de beneficiários continuam tentando reaver valores descontados indevidamente, muitos dos quais sequer tinham conhecimento das cobranças até a explosão do escândalo. A ausência de indiciamentos até o momento levanta questionamentos sobre a agilidade das instituições em punir os responsáveis por um dos maiores esquemas de fraude da história recente da Previdência Social.

POLÍTICA

“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

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POLÍTICA

Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN

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Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.

Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.

Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.

Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.

Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.

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POLÍTICA

“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão

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Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 

Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 

Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 

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