POLÍTICA
Editorial do O Globo critica STF: proibir entrevistas é indevido e ameaçador aos direitos fundamentais
jornal O Globo publicou nesta semana um editorial contundente em que critica decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) que têm proibido investigados ou réus de conceder entrevistas à imprensa. Para o veículo, tais medidas são “indevidas” e representam uma grave ameaça aos direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal.
No texto, o editorial aponta que o STF, ao cercear o direito de manifestação de pessoas que ainda não foram condenadas, ultrapassa os limites de sua atuação institucional. O jornal ressalta que a liberdade de expressão e o direito à ampla defesa são pilares do Estado democrático de direito, e que restringi-los configura um retrocesso inaceitável.
“O Supremo tem agido de forma incompatível com a democracia ao impedir que determinadas vozes sejam ouvidas”, afirma o jornal, que vê na prática um indício preocupante de censura prévia, incompatível com os valores republicanos.
A crítica do O Globo ocorre em meio a um ambiente de tensão entre o Judiciário e parte da sociedade civil, especialmente diante de decisões polêmicas envolvendo figuras públicas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve entrevistas vetadas por ordem judicial. O editorial reforça que, independentemente de posições políticas, o debate público deve ser preservado.
“A democracia se sustenta na pluralidade de opiniões e na transparência. Calar acusados antes mesmo de qualquer condenação é comprometer a legitimidade do processo judicial e desfigurar o papel da imprensa livre”, conclui o texto.
A manifestação do jornal reacende o debate sobre os limites da atuação do STF e o equilíbrio entre a preservação da ordem institucional e o respeito às garantias individuais.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
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