POLÍTICA
Mais de 180 entidades empresariais lançam manifesto e dizem que Brasil “vai virar Venezuela”

Um grupo de 183 entidades empresariais divulgou um manifesto nesta segunda-feira (22) em que critica duramente o governo federal e alerta para o risco de “venezuelização” do Brasil. O texto externa insatisfação com o aumento do IOF, o avanço da carga tributária e a expansão da máquina pública, apontando que o país segue em “contramão de avanços civilizatórios”.
“O Brasil caminha a passos largos rumo à venezuelização da população”, diz o manifesto. Segundo as entidades, a sociedade civil está acuada e enfrenta obstáculos impostos tanto pelo Executivo quanto por representantes políticos que atuariam em defesa de interesses próprios.
A carta alega que o inchaço do Estado tem sido financiado por sucessivos aumentos de impostos. “Para fazer frente à despesa que não para de subir, nossos mandatários recorrem à eterna solução fácil de elevar a carga tributária que já é, para surpresa de zero pessoas, a maior do mundo”, critica o texto.
Sem citar nomes de autoridades, o documento questiona a falta de reformas estruturais e a ausência de medidas efetivas para cortar desperdícios, combater a ineficiência e reduzir a corrupção.
“Estamos calados demais e sofrendo demais. […] Dizer ‘basta’ não adianta. Precisamos reagir, e logo, se ainda quisermos ter um País para chamar de nosso”, emenda a ação.
POLÍTICA
No Rio de Janeiro, desaprovação de Lula é de 60%, aponta Gerp
O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é reprovado pela maioria dos moradores do Rio de Janeiro, segundo pesquisa do instituto Gerp.Esta é a primeira sondagem do instituto que mediu a popularidade do petista no estado.O levantamento mostra que 60% dos fluminenses reprovam o trabalho de Lula, enquanto 34% aprovam. Outros 6% não sabem ou não opinaram.
Os recortes demográficos da pesquisa mostram que Lula tem os piores índices de popularidade nas regiões da Baixada Litorâneas e do Centro Fluminense, com desaprovação acima de 70%.
O menor percentual de desaprovação é observado entre os moradores da região metropolitana do Estado, mulheres, pessoas com mais de 60 anos e com renda de até um salário mínimo.Em todos os recortes, a avaliação negativa supera a positiva.
A pesquisa Gerp foi realizada com 1.110 entrevistados no estado do Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 21 de julho de 2025. A margem de erro é de 3,02 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
POLÍTICA
Moraes comete grave erro de português em decisão sobre Bolsonaro, escreveu “mais” em vez de “mas”
No despacho em que nega prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acabou cometendo um erro grave de português. A publicação do documento foi feita nesta quinta-feira (24) no portal oficial do STF.
Em determinado trecho, ao citar as atitudes de Bolsonaro que, para ele, violaram as medidas cautelares impostas , Moraes “dá uma bronca” no ex-presidente. Ele afirma, em tom de aviso, que caso haja a constatação de produção de conteúdos para as redes sociais — atitude proibida pelas medidas impostas —, Bolsonaro estará passível à prisão preventiva.
Após a explicação, em um trecho do documento o ministro publicou: “Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!” , destacado em negrito.
O erro está na utilização do advérbio de intensidade “mais”, no lugar da conjunção adversativa “mas”. Confira uma captura de tela da citação:
Não foi a primeira vez que o ministro comete um erro de português em uma decisão judicial. No começo de maio, ao votar para condenar a então deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à prisão e à perda do cargo político, Moares escreveu “mantado”, ao invés de “mandato”.
Zambelli foi julgada por envolvimento na invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ ). Hoje ela se encontra na Itália, foragida da justiça brasileira.
POLÍTICA
Depois de 4 meses, fraude bilionária no INSS ainda não gerou indiciamentos
Quatro meses após a deflagração da Operação “Sem Desconto”, que revelou um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ainda não houve nenhum indiciamento formal por parte da Polícia Federal. A investigação, realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), apontou um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões, envolvendo pagamentos irregulares de benefícios previdenciários.
A operação, realizada em abril de 2025, cumpriu mais de 200 mandados de busca e apreensão, além de efetuar prisões temporárias e bloquear bilhões em bens dos investigados. Entre os afastados, estão o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, servidores da autarquia e um policial federal.
Mesmo com a gravidade das acusações e com o bloqueio judicial de cerca de R$ 2,8 bilhões, até o momento, nenhum dos envolvidos foi formalmente acusado. Em junho, um inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), indicando possível envolvimento de autoridades com foro privilegiado, mas os nomes seguem sob sigilo.
No Congresso, foi instaurada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o caso, mas a comissão ainda não foi efetivamente instalada, por falta de indicação dos parlamentares.
O Ministério da Justiça afirma que as apurações continuam e que os responsáveis serão punidos, mas a demora nos indiciamentos tem gerado críticas e questionamentos sobre a efetividade e a celeridade da investigação.
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