POLÍTICA
Delegado chama Oruam de “marginal da pior espécie” e detalha confronto durante operação
O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Felipe Curi, fez duras críticas ao comportamento do cantor Oruam durante uma ação policial que culminou em confusão na residência do rapper na noite de segunda-feira (21/7). De acordo com ele, o funkeiro será responsabilizado por uma série de crimes, incluindo ligação com o Comando Vermelho.
Em entrevista o delegado Felipe Curi afirmou que não há qualquer dúvida sobre o envolvimento de Oruam com a facção Comando Vermelho, após o comportamento dele durante a operação deflagrada na noite de segunda-feira (21/7), que tinha como alvo um adolescente acusado de roubo de veículos, que estava na casa do rapper
“Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza absoluta de que se trata de um criminoso, um bandido da pior espécie, ligado diretamente à facção criminosa Comando Vermelho, da qual o pai dele, conhecido como Marcinho VP, é chefe à distância, mesmo estando preso em presídio federal e fora do estado”, iniciou o delegado.
“Oruam viu da varandanda casa dele e começou a tacar pedras em cima dos policiais”, relatou Curi. Segundo ele, uma viatura foi atingida e um policial ficou ferido. Disse o delegado.
Em seguida, o funkeiro foi até a rua e passou a insultar os agentes. “Delegado da Civil! Ei, Moysés! Tu é czão! Filha da pta! Tá tudo gravado! Você é covarde!”, gritou ele, conforme relato da polícia.
A confusão terminou com a fuga de Menor Piu, que teria conseguido escapar ao abrir a porta traseira do veículo e sair correndo. O delegado classificou o episódio como uma tentativa de sabotar a operação: “Não foi uma confusão: eles frustraram, eles impediram que uma ação legítima do Estado fosse concretizada”.
Diante da resistência e das agressões, os agentes entraram na casa de Oruam. “Como eles estavam em flagrante, resistindo à prisão, danificando patrimônio público, os policiais entraram na residência, porque já era situação de flagrante”, explicou Curi. Um homem foi preso durante a entrada no imóvel.
Após o confronto, o cantor teria ido para o Complexo da Penha, segundo o secretário: “Após esse evento, ele fugiu e se escondeu no Complexo da Penha”.
POLÍTICA
“Julgamento da suposta trama golpista foi uma das maiores farsas que já vi na história do Brasil”, diz Senador General Mourão
Em entrevista e postagens nas redes sociais, o senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou o julgamento da suposta “trama golpista” que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados como “uma farsa jurídica” e uma “vingança política”. Segundo Mourão, “uma parcela da justiça brasileira se tornou instrumento e arma da vingança política”, transformando, na sua visão, divergências ideológicas e disputas políticas em “condutas criminosas”. 
Para ele, o processo estaria “viciado”, com falhas graves em sua neutralidade, e a condenação – já mantida por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – representa um precedente perigoso para a liberdade de expressão e para o funcionamento da democracia. 
Além disso, o senador defendeu a aprovação de um projeto de lei de anistia para os envolvidos, afirmando que essa seria “a única saída” diante do veredito. “A anistia é fundamental”, declarou. 
POLÍTICA
“General Estevam Theofilo foi o único absolvido com base na delação de Mauro Cid, todos os outros foram presos com base na mesma delação, você sabe o por quê?”, questiona Luca Antonieto
A pergunta levantada por Luca Antonieto — sobre por que o general Estevam Theophilo foi o único absolvido enquanto outros foram condenados com base na delação de Mauro Cid — reflete um dos principais pontos de discussão do julgamento no STF.
O general foi absolvido de forma unânime pela Primeira Turma porque, segundo o relator Alexandre de Moraes, não havia provas suficientes além da delação para sustentarem a condenação. O Supremo concluiu que o material apresentado pela PGR e pela Polícia Federal era frágil e não demonstrava que Theophilo tivesse tomado qualquer ato concreto para apoiar uma ruptura institucional, apesar de ocupar o comando do COTER, unidade estratégica do Exército.
Nos demais casos, o Tribunal considerou a existência de evidências adicionais — como mensagens, documentos, registros de articulação logística ou participação direta nos planos — que, somadas ao depoimento de Mauro Cid, formaram um conjunto probatório mais consistente.
A absolvição isolada de Theophilo gerou debates sobre possível disparidade de critérios, enquanto sua defesa classificou o resultado como um reconhecimento da falta de provas e do respeito ao devido processo legal.
POLÍTICA
Trump declara espaço aéreo da Venezuela “Fechado”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela deve ser considerado fechado, em meio a um confronto crescente com o presidente esquerdista Nicolás Maduro.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO FECHADO EM SUA TOTALIDADE”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Desde o início de setembro, o governo Trump aumentou a pressão sobre a Venezuela com o envio de uma frota militar ao Mar do Caribe como parte, segundo Washington, de sua luta contra o narcotráfico, incluindo o maior porta-aviões do mundo.
O governo Trump afirma que seu objetivo é interromper o tráfico de drogas procedente do país sul-americano, mas Caracas afirma que Washington busca uma mudança de regime.
Desde o início da mobilização da frota militar, as forças americanas mataram pelo menos 83 pessoas em mais de 20 ataques contra supostas ‘narcolanchas’, no Caribe e no leste do Pacífico.
Washington não apresentou nenhuma evidência de que as embarcações atingidas eram utilizadas para transportar drogas ou representavam uma ameaça aos Estados Unidos.
O jornal New York Times informou na sexta-feira (28) que Trump e Maduro tiveram uma conversa telefônica na semana passada, durante a qual abordaram uma possível reunião nos Estados Unidos.
A notícia sobre a ligação entre Trump e Maduro foi divulgada um dia após o presidente americano ter afirmado que os esforços para deter o tráfico de drogas venezuelano por terra eram iminentes, o que aumentou ainda mais as tensões com Caracas.
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