POLÍTICA
“Eleição a cada 4 ou 5 anos não é mais o suficiente”, diz Lula

Durante um evento internacional recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mudanças estruturais no funcionamento das democracias e do ambiente digital. Em seu discurso, Lula afirmou que “uma eleição a cada quatro ou cinco anos não é mais suficiente” para enfrentar os desafios contemporâneos, e defendeu a necessidade de “regulamentar os meios de comunicação” e criar uma “governança digital global”.
Segundo o presidente, tais medidas seriam fundamentais para combater a desinformação, o discurso de ódio e garantir o bom funcionamento da democracia em escala mundial, diante do crescimento das redes sociais e da polarização política. Lula também reforçou o papel de organismos internacionais na coordenação dessas iniciativas.
As declarações, no entanto, geraram forte reação entre opositores e defensores da liberdade de expressão. Para críticos, as falas revelam uma tentativa de ampliar o controle estatal sobre a informação e de limitar vozes divergentes, o que poderia configurar censura. Parlamentares da oposição e personalidades nas redes sociais afirmaram que a proposta esconde, na prática, uma agenda de controle narrativo e perseguição a quem pensa diferente.
A fala ocorre em meio a debates no Congresso Nacional sobre a regulação das plataformas digitais e ao avanço de projetos de lei que tratam do combate às fake news, temas que dividem opiniões dentro e fora do Parlamento.
POLÍTICA
Depois de 4 meses, fraude bilionária no INSS ainda não gerou indiciamentos
Quatro meses após a deflagração da Operação “Sem Desconto”, que revelou um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ainda não houve nenhum indiciamento formal por parte da Polícia Federal. A investigação, realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), apontou um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões, envolvendo pagamentos irregulares de benefícios previdenciários.
A operação, realizada em abril de 2025, cumpriu mais de 200 mandados de busca e apreensão, além de efetuar prisões temporárias e bloquear bilhões em bens dos investigados. Entre os afastados, estão o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, servidores da autarquia e um policial federal.
Mesmo com a gravidade das acusações e com o bloqueio judicial de cerca de R$ 2,8 bilhões, até o momento, nenhum dos envolvidos foi formalmente acusado. Em junho, um inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), indicando possível envolvimento de autoridades com foro privilegiado, mas os nomes seguem sob sigilo.
No Congresso, foi instaurada uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o caso, mas a comissão ainda não foi efetivamente instalada, por falta de indicação dos parlamentares.
O Ministério da Justiça afirma que as apurações continuam e que os responsáveis serão punidos, mas a demora nos indiciamentos tem gerado críticas e questionamentos sobre a efetividade e a celeridade da investigação.
POLÍTICA
Alexandre de Moraes descarta prisão preventiva de Jair Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes descartou decretar a prisão de Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (24/7). Após receber justificativa da defesa do ex-presidente e observar um recuo na postura de Bolsonaro, Moraes ressaltou em decisão que “houve descumprimento da medida cautelar” por ele imposta, mas de maneira isolada.
Assim, neste momento, não há, segundo o ministro, a necessidade de converter as cautelares em prisão preventiva. No entanto, “se houver novo descumprimento, a conversão (em prisão) será imediata”, adverte Moraes.
O magistrado manteve ainda todas as medidas cautelares impostas ao ex-presidente da República, como a tornozeleira eletrônica, e a proibição de publicar entrevistas relacionadas aos fatos das investigações em redes sociais dele ou de terceiros.
Reiterou que não há proibição para que Bolsonaro dê entrevistas ou faça discursos públicos ou privados. Alertou que a prisão será imediata em caso de descumprimento.
POLÍTICA
“Se o Lula vier aqui em Cuiabá não vou receber nem para entregar casas”, diz prefeito Abilio Brunini
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disparou em entrevista ao Conexão Poder que se recusa a receber o presidente Lula (PT) em qualquer cerimônia institucional, nem mesmo para entregar as chaves das habitações populares do programa Casa Cuiabana.
“Se o Lula vier aqui não vou receber. Não vai ter nenhuma cerimônia na prefeitura. Ah, mas e as casas que você vai entregar? Eu entrego direto na mão deles, sem cerimônia, sem nada, não chamo Governo Federal. Aqui não vai ter Lula no palanque de ninguém, não”, reforçou.
O posicionamento de Abilio se estende a qualquer deputado ou vereador aliado do presidente.
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