POLÍTICA
“Lula foi agora em rede nacional desafiar o Trump e declarar guerra comercial contra os EUA”, diz Jeffrey Chiquini

O advogado Jeffrey Chiquini reagiu ao pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feito na noite desta quinta-feira (17), com duras críticas. Em publicação nas redes sociais, Chiquini afirmou que Lula “foi agora em rede nacional desafiar o Trump e declarar guerra comercial contra os EUA”.
Durante a fala em cadeia nacional, Lula endureceu o tom contra as recentes medidas do governo norte-americano, que ampliaram para 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros. O presidente criticou diretamente o republicano Donald Trump, chamando a tarifa de “agressão econômica” e prometendo “resposta proporcional”.“Nenhum país do mundo vai impor condições ao Brasil.
Nós saberemos nos defender”, afirmou Lula, sinalizando que o governo poderá retaliar com novas tarifas sobre produtos norte-americanos.
Para Chiquini, o pronunciamento simboliza um passo rumo a um confronto direto entre Brasil e Estados Unidos. “Ele declarou guerra comercial. Isso é um desastre diplomático”, escreveu.A reação nas redes foi imediata, com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro acusando Lula de colocar em risco as relações comerciais entre os dois países por motivações políticas.
POLÍTICA
Segundo aliados, Trump já cogita bloquear o GPS no Brasil
Depois de anunciar a revogação do visto americano do ministro Alexandre de Moraes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump está cogitando novas medidas contra o Brasil.
Relatos de membros do governo americano a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro apontam que Trump está cogitando bloquear o acesso do Brasil a satélites e aos sistema GPS.
Além disso, o presidente americano pretende aumentar as tarifas de 50% para 100%, além de sanções conjuntas com países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
POLÍTICA
Moraes restabelece regime fechado para idosas condenadas pelo 8 de janeiro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o retorno ao regime fechado das idosas Vildete Guardia, de 74 anos, e Iraci Nagoshi, de 71 anos, ambas condenadas pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023. As duas haviam sido beneficiadas com a prisão domiciliar por razões de saúde, mas, segundo Moraes, descumpriram as medidas impostas pela Justiça.
De acordo com os relatórios da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP), houve diversas falhas no monitoramento eletrônico das duas, incluindo problemas técnicos com as tornozeleiras — como ausência de sinal, bateria descarregada e saídas não autorizadas da área de restrição. Moraes entendeu que tais falhas configuram violação das condições da prisão domiciliar e determinou o imediato retorno ao regime fechado.
Vildete Guardia, que apresenta diversas comorbidades e utiliza cadeira de rodas, já foi reconduzida à Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, no último dia 14. Já Iraci Nagoshi ainda aguarda o cumprimento do mandado de prisão. A defesa de ambas argumenta que os deslocamentos se deram por motivos médicos, com autorização prévia da Justiça, e que os problemas técnicos com a tornozeleira não foram intencionais.
Mesmo diante da idade avançada e do estado de saúde das condenadas, o STF considerou que houve “descumprimento reiterado” das condições da prisão domiciliar. A Procuradoria-Geral da República, por sua vez, não se opôs à decisão e solicitou novos exames médicos para avaliar eventuais riscos à integridade física das presas.
As defesas devem recorrer da decisão, alegando violação ao Estatuto do Idoso e ao princípio da dignidade da pessoa humana.
POLÍTICA
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
O governo federal estuda implementar uma taxação de 10% sobre a remessa de dividendos enviados ao exterior por empresas que operam no Brasil, incluindo multinacionais americanas. A medida faz parte de um pacote para compensar a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas.
Segundo técnicos da equipe econômica, a proposta prevê a retenção na fonte de todos os dividendos enviados para fora do país, independentemente do valor. A medida afetaria diretamente grupos estrangeiros com participação em empresas brasileiras, gerando uma arrecadação estimada em quase R$ 9 bilhões por ano.
A iniciativa, no entanto, tem gerado críticas do setor privado, que alerta para o risco de fuga de capitais e desestímulo a novos investimentos. A proposta ainda será discutida no Congresso e, se aprovada, deve entrar em vigor a partir de 2026.
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