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POLÍTICA

“Chegou a hora de reagirmos, Presidente”, diz deputado Mauricio Marcon à Hugo Motta

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Durante uma sessão na Câmara dos Deputados, o deputado federal Mauricio Marcon (Podemos-RS) fez um apelo direto ao presidente da Comissão de Orçamento, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), pedindo uma reação mais firme diante dos últimos acontecimentos políticos no país.

“Chegou a hora de reagirmos, Presidente”, declarou Marcon em tom enfático, refletindo a crescente insatisfação de parte do Parlamento com o que consideram interferências indevidas em prerrogativas do Legislativo e retrocessos na condução de políticas públicas.

A fala de Marcon ocorre em meio a um ambiente de tensão entre os Poderes, especialmente após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e medidas adotadas pelo Executivo que vêm sendo criticadas por parlamentares da oposição e até mesmo por alguns nomes do centro político.

A manifestação do deputado gaúcho foi recebida com atenção por colegas presentes e ressalta o clima de cobrança por maior protagonismo do Congresso Nacional.

POLÍTICA

Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou a pena de 27 anos e três meses de prisão para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista.

Nesta quinta, a Primeira Turma do STF decidiu condenar o ex-presidente por cinco crimes no contexto da trama liderada por Bolsonaro para tentar se manter no poder.

A pena fixada foi proposta pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal contra o chamado núcleo crucial da trama golpista.

Organização criminosa: 7 anos e 7 meses
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 6 anos e 6 meses
Golpe de Estado: 8 anos e 2 meses.
Dano qualificado: 2 anos e 6 meses.
Deterioração de Patrimônio: 2 anos e 6 meses
TOTAL: 27 anos e 3 meses, 124 dias multa, cada um no valor de dois salários mínimos.

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POLÍTICA

“Fux esbofeteou o relator Alexandre de Moraes”, diz Oinegue

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Durante comentário transmitido pela BandNews, o jornalista Eduardo Oinegue usou uma metáfora forte para descrever a postura do ministro Luiz Fux no julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Oinegue, o voto de Fux “foi como um esbofeteamento em Alexandre de Moraes”, relator do caso.

A expressão não se refere a um gesto físico, mas à contundência com que Fux expôs sua discordância em relação a pontos levantados por Moraes. O ministro apresentou críticas duras a aspectos do relatório, reforçando a necessidade de separar responsabilidades individuais dentro da investigação sobre os atos antidemocráticos.

Oinegue destacou que o tom do voto surpreendeu pela firmeza. Para o jornalista, a divergência abriu espaço para um debate mais profundo dentro da Corte, revelando tensões sobre a condução dos processos ligados ao 8 de Janeiro.

Apesar da metáfora, não houve qualquer incidente pessoal entre os ministros. A fala de Oinegue reforça apenas o impacto político e jurídico do posicionamento de Fux no julgamento, considerado por analistas como um marco de divergência significativa em relação ao relator.

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POLÍTICA

Trump monitora voto de Fux para intensificar pressão no julgamento de Bolsonaro

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O voto do ministro Luiz Fux, que divergiu da maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) ao defender a anulação do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, repercutiu não apenas em Brasília, mas também em Washington. O governo de Donald Trump acompanha de perto o julgamento e tem usado cada movimentação na Corte brasileira como combustível para aumentar a pressão diplomática.

Na sessão desta quarta-feira (10), Fux apontou “incompetência absoluta” do STF e cerceamento de defesa como razões para arquivar a ação. A decisão, que ainda não representa maioria no tribunal, abriu margem para Bolsonaro respirar politicamente e fortaleceu sua base de apoiadores.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca interpretou o voto como uma oportunidade de reforçar o discurso de que o processo contra o ex-presidente brasileiro seria motivado por perseguição política. Trump já havia classificado o julgamento como uma “witch hunt” (caça às bruxas), em julho, e prometeu monitorar o caso de perto.

Pressão externa

A postura do republicano não se restringiu à retórica. O governo Trump adotou medidas inéditas contra membros do Judiciário brasileiro, entre elas sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Os bens do magistrado nos EUA foram congelados, e seu visto, assim como o de familiares, revogado.

Em paralelo, o STF havia determinado, no mesmo mês, medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo tornozeleira eletrônica e proibição de contatos com autoridades estrangeiras, após indícios de que o ex-presidente buscava apoio direto de Trump.

Reações internas

No Brasil, a divergência de Fux repercutiu também no mercado financeiro. O Ibovespa subiu diante da expectativa de redução nas tensões diplomáticas com Washington. Analistas veem no voto um possível divisor de águas que pode levar o julgamento ao plenário, aumentando a pressão sobre os demais ministros.

Enquanto isso, aliados de Bolsonaro celebram a decisão como um sinal de esperança, ao passo que opositores apontam risco de interferência externa indevida no processo.

O que vem pela frente

Com o STF ainda dividido e a pressão internacional crescente, o desfecho do julgamento deve se transformar em um teste não apenas para a independência do Judiciário brasileiro, mas também para a capacidade de o país resistir a pressões estrangeiras em meio a uma crise institucional.

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