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POLÍTICA

PT “rouba” slogan Bolsonarista e lança boné “Meu partido é o Brasil” nas cores verde e amarela

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O Partido dos Trabalhadores (PT) surpreendeu nesta semana ao lançar um boné com a frase “Meu partido é o Brasil”, slogan amplamente associado à base bolsonarista nos últimos anos. O acessório, divulgado nas redes sociais por militantes petistas e dirigentes da legenda, traz as cores verde e amarela — outro símbolo historicamente apropriado pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A iniciativa gerou repercussão imediata nas redes, com críticas de apoiadores de Bolsonaro que acusaram o PT de tentar se apropriar de um lema e de símbolos nacionais que se tornaram marcantes na estética do conservadorismo nos últimos ciclos eleitorais.

Por outro lado, integrantes do PT defendem que as cores da bandeira e o patriotismo não pertencem a um grupo específico e devem ser resgatados como símbolos de todos os brasileiros.“Não podemos permitir que a extrema direita monopolize o sentimento nacional. O Brasil é de todos”, escreveu um parlamentar petista ao compartilhar a imagem do boné.

A frase “Meu partido é o Brasil” foi amplamente usada por bolsonaristas durante a campanha de 2018 e em manifestações posteriores, como forma de expressar apoio a Jair Bolsonaro, que se apresentava como alguém acima das legendas tradicionais. O uso da mesma expressão agora pelo PT tem sido visto por analistas como uma tentativa de disputar o campo simbólico e romper com o domínio da direita sobre o discurso patriótico.

O item ainda não foi oficialmente disponibilizado para venda, mas já circula entre militantes ligados à comunicação do partido.

POLÍTICA

“Fux esbofeteou o relator Alexandre de Moraes”, diz Oinegue

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Durante comentário transmitido pela BandNews, o jornalista Eduardo Oinegue usou uma metáfora forte para descrever a postura do ministro Luiz Fux no julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Oinegue, o voto de Fux “foi como um esbofeteamento em Alexandre de Moraes”, relator do caso.

A expressão não se refere a um gesto físico, mas à contundência com que Fux expôs sua discordância em relação a pontos levantados por Moraes. O ministro apresentou críticas duras a aspectos do relatório, reforçando a necessidade de separar responsabilidades individuais dentro da investigação sobre os atos antidemocráticos.

Oinegue destacou que o tom do voto surpreendeu pela firmeza. Para o jornalista, a divergência abriu espaço para um debate mais profundo dentro da Corte, revelando tensões sobre a condução dos processos ligados ao 8 de Janeiro.

Apesar da metáfora, não houve qualquer incidente pessoal entre os ministros. A fala de Oinegue reforça apenas o impacto político e jurídico do posicionamento de Fux no julgamento, considerado por analistas como um marco de divergência significativa em relação ao relator.

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POLÍTICA

Trump monitora voto de Fux para intensificar pressão no julgamento de Bolsonaro

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O voto do ministro Luiz Fux, que divergiu da maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) ao defender a anulação do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, repercutiu não apenas em Brasília, mas também em Washington. O governo de Donald Trump acompanha de perto o julgamento e tem usado cada movimentação na Corte brasileira como combustível para aumentar a pressão diplomática.

Na sessão desta quarta-feira (10), Fux apontou “incompetência absoluta” do STF e cerceamento de defesa como razões para arquivar a ação. A decisão, que ainda não representa maioria no tribunal, abriu margem para Bolsonaro respirar politicamente e fortaleceu sua base de apoiadores.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca interpretou o voto como uma oportunidade de reforçar o discurso de que o processo contra o ex-presidente brasileiro seria motivado por perseguição política. Trump já havia classificado o julgamento como uma “witch hunt” (caça às bruxas), em julho, e prometeu monitorar o caso de perto.

Pressão externa

A postura do republicano não se restringiu à retórica. O governo Trump adotou medidas inéditas contra membros do Judiciário brasileiro, entre elas sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Os bens do magistrado nos EUA foram congelados, e seu visto, assim como o de familiares, revogado.

Em paralelo, o STF havia determinado, no mesmo mês, medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo tornozeleira eletrônica e proibição de contatos com autoridades estrangeiras, após indícios de que o ex-presidente buscava apoio direto de Trump.

Reações internas

No Brasil, a divergência de Fux repercutiu também no mercado financeiro. O Ibovespa subiu diante da expectativa de redução nas tensões diplomáticas com Washington. Analistas veem no voto um possível divisor de águas que pode levar o julgamento ao plenário, aumentando a pressão sobre os demais ministros.

Enquanto isso, aliados de Bolsonaro celebram a decisão como um sinal de esperança, ao passo que opositores apontam risco de interferência externa indevida no processo.

O que vem pela frente

Com o STF ainda dividido e a pressão internacional crescente, o desfecho do julgamento deve se transformar em um teste não apenas para a independência do Judiciário brasileiro, mas também para a capacidade de o país resistir a pressões estrangeiras em meio a uma crise institucional.

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POLÍTICA

CPMI do INSS quebra sigilo do sindicato do irmão de Lula nesta quinta

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CPMI do INSS vota nesta quinta-feira (11/9) uma lista de 406 requerimentos. Quatro deles têm alto potencial de desgaste para o governo Lula (PT): são os pedidos relativos ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, o Sindnapi.

A entidade tem como vice-presidente o sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão mais velho do presidente da República.

Há dois requerimentos para a quebra de sigilo, apresentados pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e pelo senador Izalci Lucas (PL-DF).

Outros dois requerimentos, de autoria do senador Marcos Rogério (PL-RO) e de Izalci Lucas, pedem ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que encaminhe à CPMI do INSS os relatórios de inteligência financeira (RIFs) que eventualmente tenham sido feitos sobre o Sindnapi.

Dirigentes do Sindicato recebiam comissões em descontos de aposentados
Como mostrou a coluna, dirigentes do Sindnapi usavam uma empresa de familiares, chamada Gestora Eficiente LTDA, para receber comissões toda vez que um aposentado tinha desconto em seu benefício do INSS em nome da entidade.

Entre 2020 e 2023, a firma, controlada pelo marido da coordenadora jurídica do Sindicato, Tonia Galleti, e à esposa de Milton “Cavalo” Souza, presidente do sindicato, faturou ao menos R$ 4,1 milhões em repasses feitos pelo próprio Sindnapi, pelo banco BMG e pela seguradora Generali.

Nesse mesmo período, a arrecadação da entidade com descontos saltou de R$ 23 milhões para R$ 154,7 milhões — um aumento de 563,9% —, puxada por um acordo com o BMG que gerou milhares de filiações suspeitas.

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