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POLÍTICA

Produtores rurais intensificam apoio a Bolsonaro depois do aumento de tarifa dos EUA

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O aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros provocou uma reação imediata de produtores rurais e representantes do agronegócio, que intensificaram o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em vídeos que circulam pelas redes sociais e grupos de WhatsApp, agricultores afirmam que o ex-chefe do Executivo representava “paz e segurança jurídica” para o setor, e responsabilizam o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva pela crise diplomática com os EUA.

As novas tarifas, que entram em vigor no dia 1º de agosto, afetam fortemente itens como carne bovina, suco de laranja, etanol e açúcar. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertam para perdas bilionárias, especialmente em estados produtores como São Paulo, Mato Grosso e Goiás.

Segundo Paulo Junqueira, do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, “quem põe a mão na massa está com Bolsonaro”, e o governo Lula estaria “de costas para o setor produtivo”. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), de perfil majoritariamente bolsonarista, cobrou do Planalto uma reação “firme e estratégica”.

O atual governo tenta conter os danos com ações diplomáticas e busca a ampliação de mercados alternativos, como países árabes e asiáticos. No entanto, a crise tem se tornado também um combustível político para a base bolsonarista, que enxerga nas sanções um reflexo direto da instabilidade institucional gerada por confrontos entre o Executivo e o Judiciário.

Enquanto isso, a imagem de Bolsonaro ganha força no interior do país, impulsionada por um discurso que o coloca como defensor do agronegócio diante do que chamam de “retaliação política” da gestão americana. O episódio reforça o papel estratégico do setor rural nas disputas políticas de 2026.

POLÍTICA

Fernando Shüler lamenta que “o estado brasileiro tenha optado por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”

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O cientista político Fernando Schüler lamentou, em declaração recente, a postura das instituições brasileiras em relação a Arthur Tagliaferro. Segundo ele, “o Estado brasileiro optou por perseguir Tagliaferro, em vez de protegê-lo, ouvir suas denúncias contra Moraes e investigá-las”.

Schüler destacou que o caso revela uma inversão de papéis, em que o denunciante acaba se tornando alvo de medidas repressivas, sem que suas acusações recebam a devida atenção. Para o analista, a falta de investigação compromete a credibilidade das instituições e reforça a percepção de seletividade política na atuação da Justiça.

A fala ocorre em meio ao debate sobre supostos abusos de autoridade e perseguição a opositores no Brasil, tema que tem mobilizado juristas, parlamentares e organizações de direitos humanos.

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POLÍTICA

Boulos aparece em foto com acusada de chefiar tráfico em SP

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) também posou para fotos com Alessandra Moja, apontada pelo Ministério Público como chefe do tráfico de drogas na Favela do Moinho, em São Paulo. A imagem foi feita no dia 26 de julho, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à comunidade.

Na ocasião, Lula lançou um programa habitacional e dividiu o palco com Alessandra e a filha dela, Yasmin Moja, que se apresentavam como representantes da associação de moradores. Nesta segunda-feira (8), as duas foram alvos da Operação Sharpe, acusadas de envolvimento com o PCC.

A foto de Boulos ao lado de Alessandra repercutiu nas redes sociais. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) ironizou o registro:

– Nossa, estou surpreso… Boulos novamente com mulher líder do tráfico. Realmente, o mundo é cheio de “surpresas”.

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POLÍTICA

Partido de direita de Portugal sugere que Moraes seja impedido de entrar no país lusitano

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O partido de direita Chega recomendou ao Governo de Portugal que proíba a entrada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no país.

Em documento protocolado nessa segunda-feira (8/9) na Assembleia da República, parlamentares da sigla dizem que a “emergência democrática que o Brasil vive hoje, exemplificada pela dura perseguição judicial movida contra o antigo presidente Jair Messias Bolsonaro, inquieta o povo português”.

O grupo citou a decisão de Moraes que determinou prisão domiciliar ao ex-presidente por descumprir medidas cautelares ao participar, por telefone, de uma manifestação bolsonarista que ocorria no Rio de Janeiro. O ministro considerou que Bolsonaro atuou em conjunto com o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para provocar sanções impostas pelos EUA contra o Brasil na tentativa de interferir no julgamento do ex-presidente, acusado de liderar trama golpista.

Neste momento atribulado em que o povo-irmão do Brasil vê ameaçadas as suas liberdades mais valiosas, é com ele que Portugal deve estar. Inimigo da democracia e do direito, Alexandre de Moraes não é bem-vindo a terra portuguesa”, afirmou o Chega.

Tal como os Estados Unidos da América, que têm movido esforços concretos no sentido de punir os responsáveis pela deriva autoritária que Moraes e respectivos cúmplices impuseram ao Brasil, também Lisboa deve deixar clara a sua rigorosa oposição a toda a forma de judicialização da política ou de aproveitamento da lei para silenciamento de intervenientes democráticos. O Governo deve, nesse sentido, impedir a Moraes a entrada em território nacional”, afirmou.

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