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POLÍTICA

Trump Media acusa Moraes de nova ordem ilegal contra big techs e aciona novamente justiça dos EUA

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A Trump Media e a plataforma Rumble acionaram, na madrugada desta segunda-feira (14), a Justiça dos Estados Unidos contra uma nova ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina o bloqueio de contas no país. Segundo as empresas, a medida representa uma violação da legislação americana e amplia o impasse diplomático entre Brasil e Estados Unidos, já tensionado após o tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump sobre exportações brasileiras.

O pedido judicial foi apresentado dois dias após Moraes emitir uma decisão exigindo que a Rumble bloqueie a conta do comentarista político Rodrigo Constantino, preserve seus dados e os envie às autoridades brasileiras, sob pena de multa diária de R$ 100 mil (cerca de US$ 20 mil). As plataformas sustentam que a ordem foi enviada sem a utilização de instrumentos legais de cooperação internacional e sem qualquer notificação formal ao governo norte-americano.

O documento argumenta que a conta em questão pertence a um cidadão americano, residente na Flórida, e está inativa desde dezembro de 2023. A última atividade registrada teria ocorrido nos Estados Unidos, sem vínculo com o território brasileiro. Por isso, dizem as empresas, a ordem seria “juridicamente nula” no sistema legal americano.

A defesa da Rumble, representada pelo advogado Martin de Luca, afirmou que a decisão de Moraes “é a prova mais clara até agora de que ele está disposto a ignorar a lei dos Estados Unidos e os compromissos assumidos pelo próprio governo brasileiro”. Ele ainda classificou a medida como “uma escalada irresponsável que expõe o Brasil a uma crise diplomática ainda mais grave”.Na ação, os advogados também apontam que a decisão de Moraes veio poucos dias após Trump enviar uma carta formal ao presidente Lula, expressando preocupação com a atuação do Judiciário brasileiro contra empresas de tecnologia norte-americanas.

O Rumble está bloqueado no Brasil desde fevereiro de 2025, por ordem do próprio STF. A petição destaca que a nova exigência de bloqueio é “sem sentido funcional”, já que o serviço não está disponível para usuários brasileiros. Ainda assim, as empresas denunciam a tentativa de acesso a dados de um cidadão dos EUA por manifestações políticas feitas em território americano.

O caso, segundo interlocutores citados pela CNN, pode atrapalhar as tratativas diplomáticas entre os governos de Lula e Trump para reduzir as tarifas comerciais. A medida do STF é considerada mais um fator de atrito nas negociações.Os advogados argumentam que “não há base legal, sob a legislação dos EUA, para obrigar uma empresa sediada nos EUA a entregar os dados pessoais deste usuário a um governo estrangeiro, especialmente em um processo sem qualquer notificação, jurisdição ou devido processo legal”.

POLÍTICA

Julgamento da suposta trama golpista é criticado por 64% nas redes

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Monitoramento realizado pela Quaest nas redes sociais a respeito do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus nesta terça-feira (2/9). A apuração verificou que a hashtag #BolsonaroFree gerou o maior volume de menções contrárias ao julgamento, com 64%.

O monitoramento apurou que dentro da narrativa pela liberdade de Bolsonaro, uma publicação da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), na rede social, X foi a que teve o maior alcance (2.254.218). A senadora publicou um texto no qual aponta o que ela considera fraudes no processo e pede a suspensão do julgamento.

Uma publicação do Metrópoles no Instagram, com sentimentou neutro, foi a terceira em número de alcance nas redes, com 214.768. Na rede social X, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) foi o autor da segunda maior publicação em número de alcance: 920.972.

As publicações que comemoram a realização do julgamento representam 19% do total, conforme a Quaest. O baixo volume é atribuído, pelo instituto, à uma ausência de coordenação na mobilização.

Contra o julgamento de Bolsonaro, destaca-se a tag “#Bolsonarofree”. Já as menções que comemoram o julgamento são pulverizadas. As principais delas são: “#Bolsonarocondenado”, “soberania é justiça” e “BolsonaroNaCadeia”.

A Quaest destaca ainda que houve um pico de buscas sobre o julgamento no Google, principal buscador da internet. A procura pelo assunto teve como foco o interesse em assistir à sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).

As menções sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro alcançaram 746 mil registros até às 16h30 desta terça. Apesar de ser um tema quente nas redes, a média por hora ficou atrás de outros dois eventos importantes: operação PF contra Bolsonaro (72 mil), em 18 de julho e prisão domiciliar de Bolsonaro (51 mil), em dia 4 de agosto.

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POLÍTICA

Com Tarcísio, pressão por votação do PL da anistia cresce na Câmara

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Os líderes partidários do Centrão pressionaram, nesta terça-feira (2/9), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o projeto de lei (PL) da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

Parlamentares do PP, União Brasil e Republicanos defendem que o texto seja votado depois do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado, iniciado nesta terça. A previsão é que o julgamento encerre em 12 de setembro.

Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o cronograma ganhou força com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Brasília. O político chegou a se reunir com o presidente do seu partido, Marcos Pereira (SP), para debater a anistia.

“É uma discussão que vai ser colocada no colégio nos próximos dias, a partir dessa movimentação do governador de São Paulo”, disse Lindbergh após a reunião de líderes, realizada na residência oficial da presidência da Câmara.

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POLÍTICA

Líder do PL diz que Motta prometeu pautar anistia: “Maioria está construída”

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O líder do Partido Liberal na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta terça-feira (2/9), em coletiva de imprensa, que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), já comunicou a líderes partidários que a anistia será pautada. O parlamentar cobrou celeridade e disse que não há mais motivo para adiar a votação.

“Ele já comunicou que vai ser pautado. Quando, não se sabe. Não sei se é depois do julgamento, mas é o que estou sentindo. Ele não falou isso, mas já deixou claro que a maioria está construída”, disse Sóstenes, acrescentando que a demora seria “ridícula” e fruto de uma “conta feita com o STF”.

Segundo o líder do PL, a intenção é garantir que o texto da anistia abranja não apenas os investigados pelos atos de 8 de janeiro, mas também casos ligados ao inquérito das fake news, aberto em 2019.

“Nós sempre falamos: não precisa antes, porque o cara (Bolsonaro) não estava condenado. Agora, estando condenado, é o que é dele também. O que estamos pensando é um texto que vá do inquérito das fake news de 2019 até o presente momento”, afirmou.

O deputado destacou ainda que a mudança de posição de partidos como União Brasil, PP e PSD foi fundamental para criar ambiente favorável à anistia. Segundo ele, a saída dessas legendas da base governista pesou nas articulações, assim como a atuação de governadores, em especial de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

“Isso foi uma grande ajuda do governador Tarcísio de Freitas. Ele trabalhou muito, ligou quinta, trabalhou sexta, sábado e domingo. Está atribuído a ele esse esforço”, destacou.

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