POLÍTICA
“Lula não tem projetos, parece uma barata tonta”, diz autor do discurso de posse de Lula
O cientista político e professor Luiz Dulci, ex-ministro e um dos principais articuladores do primeiro governo do PT, fez duras críticas à gestão atual de Luiz Inácio Lula da Silva. Conhecido por ter sido o autor de discursos marcantes do ex-presidente — incluindo o de posse em 2003 —, Dulci afirmou que o governo Lula hoje “não tem projetos claros” e comparou a atuação do petista à de “uma barata tonta”.
A declaração, feita em entrevista a um veículo independente de esquerda, surpreendeu aliados e reacendeu críticas internas à condução política do governo. “O país está sem rumo. O governo parece não saber para onde vai, não há prioridade clara, não há mobilização social, não há narrativa”, disse Dulci.
O ex-ministro também apontou o distanciamento do governo em relação às bases populares e movimentos sociais que historicamente deram sustentação ao PT. As críticas vêm em um momento de desgaste da imagem do governo e crescente pressão diante de desafios econômicos e políticos.
POLÍTICA
Após denúncia ao conselho tutelar, “menino do pão” é obrigado a interromper as vendas de pães caseiros que fazia para ajudar a mãe em São Paulo
Em Itapeva (SP), Kauan, conhecido como o “menino do pão”, precisou interromper a venda de pães caseiros que fazia para ajudar a mãe, após uma denúncia que levou o Conselho Tutelar a convocar a família para esclarecimentos.
O adolescente estudava regularmente e realizava a atividade de forma voluntária, contribuindo com o sustento familiar. O caso gerou debate sobre trabalho infantil e a realidade de muitas famílias, com moradores e internautas discutindo se atividades desse tipo, quando não prejudicam os estudos, deveriam ser tratadas como infração.
O caso viralizou em diversas plataformas das redes sociais e uma grande quantidade de pessoas se manifestou com repúdio à ação de impedimento da venda de pães. “Isso é um absurdo, o que ele está fazendo de errado”? “Um menino honesto sendo proibido de vender pães, era só o que faltava”. Comentários nesse contexto tomaram conta das redes com indignação. Por outro lado, também muitos incentivadores saíram em favor de Kauan e sua família.
POLÍTICA
Prefeitura de Florianópolis envia mais de 350 pessoas em situação de rua de volta às cidades de origem
Florianópolis intensificou, em 2025, as estratégias de enfrentamento e acolhimento da população em situação de rua. Até agora, mais de 350 passagens já foram emitidas para que pessoas retornassem às suas cidades de origem. O trabalho é conduzido em uma força-tarefa que envolve o Centro Pop e a Passarela da Cidadania, em articulação com a rede de assistência social do município.
Os números refletem um cenário conhecido: mais de 70% das pessoas em situação de rua em Florianópolis não nasceram na cidade. O retorno é viabilizado apenas após contato das equipes com familiares ou rede de apoio, garantindo um acolhimento mais seguro.
Segundo o prefeito Topázio Neto, o desafio é permanente e exige diferentes frentes de atuação. “Pode parecer que estamos enxugando gelo, mas na verdade estamos evitando um iceberg. São várias frentes de trabalho diário e integrado. Enviamos de volta para a cidade de origem, encaminhamos à Justiça quem tem mandado de prisão, cadastramos no Acolher e levamos para a Passarela da Cidadania. Nas próximas semanas intensificaremos também as internações involuntárias”, destaca.
Parte desse trabalho é sustentada pelo aplicativo Acolher, que reúne dados das abordagens sociais. A plataforma permite identificar a cidade de origem, o tempo de permanência em Florianópolis e outras informações relevantes para orientar as ações.
A vice-prefeita Maryanne Mattos reforça que a integração entre assistência e segurança tem trazido resultados. “No trabalho normal da Secretaria de Segurança Pública, em diversas ações, também identificamos pessoas com mandado de prisão em aberto, algumas delas vivendo em situação de rua. Somente em 2025, já encaminhamos para delegacia mais de 70 criminosos”, afirma.
Além das passagens, a Prefeitura mantém operações diárias da Guarda Municipal, abordagens sociais permanentes e programas de capacitação na Passarela da Cidadania, que centraliza o atendimento e encaminhamento da população em vulnerabilidade.
Uma nova frente será ampliada nas próximas semanas: a internação involuntária de dependentes químicos, com vagas contratadas em clínicas particulares. Nessas unidades, os acolhidos permanecerão por pelo menos 90 dias, com acompanhamento especializado.
“Nosso compromisso é olhar para esse tema com seriedade e responsabilidade. Não se trata de uma ação isolada, mas de um conjunto de medidas que buscam dar dignidade, segurança e novas oportunidades às pessoas em situação de rua, além de melhorar a convivência urbana”, concluiu o prefeito de Topázio.
Números do acolhimento em 2025
350 passagens emitidas pela Prefeitura para retorno às cidades de origem.
70% da população em situação de rua em Florianópolis é de fora da cidade.
70 pessoas com mandado de prisão em aberto foram identificadas e encaminhadas à delegacia somente em 2025.
2 equipamentos de referência no atendimento: Centro Pop e Passarela da Cidadania.
90 dias de permanência previstos para internações involuntárias em clínicas particulares.
POLÍTICA
Haddad diz que Correios estão falidos porque enviam cartas
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta semana que os Correios enfrentam dificuldades financeiras devido à queda no envio de cartas, um dos serviços que historicamente sustentava a estatal.
Segundo ele, a transformação tecnológica reduziu drasticamente o volume de correspondências físicas, e a empresa não conseguiu se adaptar com a mesma velocidade às mudanças do mercado, em especial à digitalização e ao crescimento das plataformas privadas de entrega.
Haddad destacou que os Correios precisam modernizar seu modelo de negócios, ampliando a participação no setor de encomendas e logística — impulsionado pelo comércio eletrônico — para garantir sustentabilidade no longo prazo.
A estatal já apresentou lucros em alguns anos recentes, mas oscila entre períodos de déficit e superávit, o que reacende o debate sobre sua gestão e o papel estratégico que desempenha no país.
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