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POLÍTICA

Tarcísio rebate Haddad: “Cabe a ele falar menos e trabalhar mais”

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governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elevou o tom nesta quinta-feira (10) ao responder críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Durante agenda da Linha Laranja do metrô, Tarcísio afirmou que Haddad “deveria falar menos e trabalhar mais” e voltou a responsabilizar o governo Lula pelo agravamento da crise diplomática.

“Acho que ele [Haddad] deve cuidar da economia. O Brasil não está indo bem, temos uma agenda fiscal relevante. Cabe a ele falar menos e trabalhar mais”, declarou o governador.

A declaração ocorre após Haddad classificar como “tiro no pé” a tentativa de Tarcísio de culpar o Planalto pela medida adotada por Donald Trump. O ministro também criticou a postura do governador, chamando-a de “vassalagem”.

POLÍTICA

Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, publicou uma imagem de Lula como fantoche do Aiatolá Khamenei

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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, fez uma publicação em português na rede social X nesta terça-feira (26), chamando o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “antissemita declarado e apoiador do Hamas”, se referindo a saída do Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), no final do mês de julho.

“Agora ele revelou sua verdadeira face como antissemita declarado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA — o organismo internacional criado para combater o antissemitismo e o ódio contra Israel — colocando o país ao lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça destruir o Estado de Israel”, escreveu Katz.

O ministro ainda associou Lula ao supremo líder do Irã, Ali Khamenei, colocando no post uma imagem gerada por inteligência artificial, onde o brasileiro aparece como um fantoche controlado por Khamenei.

Lula também já fez duras críticas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O que levou o presidente brasileiro ser considerado “persona non grata” em Israel.

Com a crise diplomática, o Brasil retirou seu embaixador em 2024 e, até agora, não submeteu um novo nome ao governo israelense.

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POLÍTICA

“Efeito Tagliaferro” causa debandada no gabinete de Moraes

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O vazamento de conversas entre o ex-assessor Eduardo Tagliaferroe o ex-juiz instrutor Airton Vieira, ambos ex-integrantes das equipes do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), provocou uma debandada na assessoria do magistrado. A equipe do ministro segue desfalcada mais de oito meses após o início das mudanças.

Em janeiro deste ano, Moraes dispensou Airton Vieira da sua equipe no STF sem tornar o processo público ou fornecer informações sobre as mudanças. Entre fevereiro e março, foi a vez dos juízes auxiliares Rogério Marrone de Castro Sampaio e André Solomon Tudisco deixarem o gabinete do ministro. Sampaio trabalhava com Moraes desde 2018 e Tudisco desde junho de 2024.

Procurado, o gabinete não forneceu informação sobre as substituições que ainda precisam ser feitas.

Essas dispensas fizeram com o que os juízes de apoio do ministro na condução dos seus mais de 2,7 mil processos passassem de quatro para um no intervalo de três meses. Apenas o juiz auxiliar Rafael Tamai Rocha se manteve no cargo e foi ele que, em plena tramitação das ações penais do suposto golpe de Estado, assumiu extraoficialmente a função de instrutor.

O juiz instrutor é responsável pela etapa de instrução em processos criminais de competência do STF. Quem exerce esse cargo tem como prerrogativa ouvir testemunhas, realizar interrogatórios de réus e colher manifestações em procedimentos de colaboração premiada.

No gabinete de um magistrado como Moraes, cuja atuação criminal é demandada por grandes casos, o juiz que exerce a função de instrutor vira automaticamente uma espécie de braço direito ou homem de confiança do ministro, como era Airton Vieira até eclodir o caso Tagliaferro.

Vieira esteve no centro do caso revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, que divulgou áudios em que ele e Tagliaferro compartilhavam fora do rito legal informações do STF para munir as decisões de Moraes no TSE. Um ano após o vazamento das conversas, Tagliaferro ameaça divulgar novas mensagens que comprovariam o direcionamento de Moraes em processos contra bolsonaristas.

O ex-assessor faz barulho nas redes e trata de lembrar Moraes como possíveis falhas na montagem da sua equipe expuseram os bastidores do seu gabinete na condução de processos sensíveis.

Moraes só foi recompor parcialmente o seu gabinete em maio deste ano com a nomeação da juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Ela também atuou de forma improvisada como instrutora na ação penal do suposto golpe, tendo sido responsável pela oitiva de dezenas de testemunhas.

Mas Moraes segue desfalcado sem a presença de um novo juiz instrutor e mais um auxiliar na sua equipe. Ele costumava ser o único do STF a contar com autorização para ter quatro assistentes, diante do volume de trabalho em seu gabinete por causa dos inquéritos criminais que conduz.

Os demais ministros são obrigados por resolução a exercerem as suas atividades com o apoio de três magistrados, mas há exceções recentes, como Cristiano Zanin, que atualmente possui dois juízes instrutores e dois auxiliares.

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POLÍTICA

Guerra da soja: China prioriza EUA na compra de Soja, Lula e Brics perdem força e Brasil amarga prejuízo

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A disputa global pela soja ganhou novos contornos nos últimos meses. A China, maior importadora mundial da commodity, tem dado preferência à compra do grão dos Estados Unidos, deixando o Brasil em posição desfavorável. O movimento representa um revés para o governo Lula, que vinha apostando no fortalecimento dos Brics e na ampliação das relações comerciais com Pequim.

Dados do mercado internacional apontam que, diante da recuperação da safra americana e de incentivos oferecidos por Washington, os chineses aumentaram significativamente seus contratos com produtores norte-americanos. Enquanto isso, o Brasil, que liderou as exportações nos últimos anos, vê sua participação diminuir, o que ameaça a balança comercial e gera preocupação entre produtores rurais.

Analistas afirmam que a escolha da China reflete não apenas questões de preço e logística, mas também fatores geopolíticos. A aproximação entre Pequim e Washington em setores estratégicos pode estar enfraquecendo o papel do Brasil e dos Brics no comércio agrícola internacional.

Com menor demanda externa, produtores brasileiros relatam queda no preço interno da soja e alertam para prejuízos bilionários. O episódio reforça a vulnerabilidade do país diante da dependência de um único comprador e expõe os limites da diplomacia de Lula no tabuleiro global.

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