POLÍTICA
Tarcísio culpa Lula por tarifa de Trump e diz que petista “priorizou ideologia”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), atribuiu a responsabilidade pelas novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (9), Tarcísio afirmou que Lula “colocou sua ideologia acima da economia” e que “a responsabilidade é de quem governa.
Cotado como candidato à presidência em 2026 e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio acusou o governo federal de ter privilegiado relações com regimes autoritários e atacado a liberdade de expressão. Segundo ele, esse posicionamento teria irritado os EUA e levado à retaliação comercial anunciada por Donald Trump.
“Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Não adianta se esconder atrás de Bolsonaro”, escreveu o governador.
A resposta do governo veio por meio da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que acusou Tarcísio e a base bolsonarista de instrumentalizar a crise com os EUA para ganhos políticos internos.
“Quem está colocando ideologia acima dos interesses do país é o governador Tarcísio e todos os cúmplices de Bolsonaro que aplaudem o tarifaço de Trump”, afirmou Gleisi.
POLÍTICA
“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump”, diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ao comentar sobre a nova tarifa imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.
A medida anunciada pelo presidente Donald Trump, aumentou para até 50% os impostos sobre determinadas importações. Nas redes sociais, Malafaia afirmou:“Agradeçam a Lula e a Alexandre de Moraes a tarifa de Donald Trump. Um destrói a economia com ideologia, o outro ataca a democracia com censura. O Brasil virou um pária internacional.”
A declaração reforça o tom adotado por aliados da oposição, que culpam o governo atual por um suposto isolamento diplomático do país, agravado por discursos ideológicos e embates com democracias ocidentais.
O pastor evangélico é uma das principais vozes críticas ao governo Lula e ao STF, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, relações exteriores e economia.
POLÍTICA
Bolsonaro avalia acionar Casa Branca contra tarifaço de Trump
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia entrar em negociação direta com a Casa Branca para tentar reverter o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.
Segundo seus interlocutores, essa sugestão chegou a Bolsonaro e é vista como uma forma de neutralizar o discurso da esquerda brasileira, que atribui o tarifaço à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
Até esta quinta-feira (10), a avaliação entre aliados de Bolsonaro era de que o episódio tem prejudicado a direita, já que mobilizou a militância do PT dentro de uma lógica de “nós contra eles” e de defesa da soberania nacional — uma pauta na qual o petismo atua com eficácia —, além de ter fornecido à esquerda um discurso consistente de que Bolsonaro tem responsabilidade no tarifaço.
Aliados defendem apelo de Bolsonaro e Eduardo contra tarifaço de Trump
Além disso, o episódio suspendeu o avanço de outros temas que vinham sendo impulsionados pelo bolsonarismo, em meio à recente disputa entre o Executivo e o Legislativo. Um exemplo é o projeto de anistia aos investigados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.
A entrada de Bolsonaro, portanto, seria uma tentativa de impedir que se cristalize na opinião pública a percepção de que o tarifaço e seus efeitos decorrem exclusivamente da articulação de Eduardo Bolsonaro. Isso se daria, por exemplo, por meio de um telefonema intermediado pelo próprio deputado licenciado.
A ideia seria demonstrar força e liderança política, contrapondo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expondo uma suposta incapacidade do atual chefe do Executivo de negociar com a Casa Branca para resolver a questão.
POLÍTICA
Lula fala sobre “soberania” mas pede ajuda à China para regular as redes sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação das redes sociais em discursos recentes, enfatizando a importância da “soberania digital”. No entanto, a aproximação do governo brasileiro com a China nesse tema tem gerado críticas.
Segundo o jornalista William Waack, da CNN Brasil, há uma contradição clara entre o discurso de soberania e o apelo ao regime chinês — conhecido por seu rígido controle estatal sobre a internet — como referência ou parceiro nesse processo.
“Ao pedir ajuda à China para discutir regulação digital, Lula contradiz seu próprio discurso de soberania”, destacou Waack, sugerindo que o presidente brasileiro estaria buscando inspiração em um modelo autoritário, o que pode acender alertas sobre liberdade de expressão no país.
A fala do jornalista ocorre em meio a preocupações crescentes de setores da sociedade civil e da oposição quanto ao risco de censura e controle político sobre o ambiente digital no Brasil.
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