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POLÍTICA

Após uma série de bravatas feita por Lula à Trump, Brasil recebe tarifaço dos EUA

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Após semanas de tensões diplomáticas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump, os Estados Unidos anunciou ontem (9), um tarifaço de 50% sobre todas as importações brasileiras, a partir de 1º de agosto. A medida foi comunicada diretamente por Trump por meio de uma carta oficial enviada ao Palácio do Planalto.

A justificativa americana alega “relações comerciais desequilibradas” e insinua perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula reagiu com firmeza, classificando o gesto como “inaceitável” e anunciou que o Brasil aplicará a Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, para adotar medidas equivalentes contra produtos americanos.

O episódio gerou forte reação no Congresso Nacional, com parlamentares criticando o que chamaram de “retaliação política disfarçada de medida comercial”. O governo brasileiro estuda também acionar os mecanismos da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Especialistas veem a decisão como um gesto inédito de politização das tarifas comerciais, que pode afetar exportadores brasileiros de carne, grãos e aço, além de comprometer acordos futuros com os EUA. A crise aprofunda o desgaste diplomático e abre uma nova frente de disputa entre os dois países.

POLÍTICA

Bolsonaro avalia acionar Casa Branca contra tarifaço de Trump

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia entrar em negociação direta com a Casa Branca para tentar reverter o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.

Segundo seus interlocutores, essa sugestão chegou a Bolsonaro e é vista como uma forma de neutralizar o discurso da esquerda brasileira, que atribui o tarifaço à atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

Até esta quinta-feira (10), a avaliação entre aliados de Bolsonaro era de que o episódio tem prejudicado a direita, já que mobilizou a militância do PT dentro de uma lógica de “nós contra eles” e de defesa da soberania nacional — uma pauta na qual o petismo atua com eficácia —, além de ter fornecido à esquerda um discurso consistente de que Bolsonaro tem responsabilidade no tarifaço.


Aliados defendem apelo de Bolsonaro e Eduardo contra tarifaço de Trump
Além disso, o episódio suspendeu o avanço de outros temas que vinham sendo impulsionados pelo bolsonarismo, em meio à recente disputa entre o Executivo e o Legislativo. Um exemplo é o projeto de anistia aos investigados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023.

A entrada de Bolsonaro, portanto, seria uma tentativa de impedir que se cristalize na opinião pública a percepção de que o tarifaço e seus efeitos decorrem exclusivamente da articulação de Eduardo Bolsonaro. Isso se daria, por exemplo, por meio de um telefonema intermediado pelo próprio deputado licenciado.

A ideia seria demonstrar força e liderança política, contrapondo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e expondo uma suposta incapacidade do atual chefe do Executivo de negociar com a Casa Branca para resolver a questão.

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POLÍTICA

Lula fala sobre “soberania” mas pede ajuda à China para regular as redes sociais

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a regulação das redes sociais em discursos recentes, enfatizando a importância da “soberania digital”. No entanto, a aproximação do governo brasileiro com a China nesse tema tem gerado críticas.

Segundo o jornalista William Waack, da CNN Brasil, há uma contradição clara entre o discurso de soberania e o apelo ao regime chinês — conhecido por seu rígido controle estatal sobre a internet — como referência ou parceiro nesse processo.

“Ao pedir ajuda à China para discutir regulação digital, Lula contradiz seu próprio discurso de soberania”, destacou Waack, sugerindo que o presidente brasileiro estaria buscando inspiração em um modelo autoritário, o que pode acender alertas sobre liberdade de expressão no país.

A fala do jornalista ocorre em meio a preocupações crescentes de setores da sociedade civil e da oposição quanto ao risco de censura e controle político sobre o ambiente digital no Brasil.

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POLÍTICA

“As pessoas não querem saber de narrativa, querem ver o trabalho acontecendo”, diz Tarcísio em crítica ao governo Lula

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a criticar o governo federal nesta quarta-feira (10). Em declaração contundente, ele afirmou que “as pessoas não querem saber de narrativa, querem ver o trabalho acontecendo”, numa crítica direta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à condução do governo federal.

A fala ocorre em meio ao aumento da tensão política e econômica entre Brasil e Estados Unidos, após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por parte do governo americano. Tarcísio tem sido uma das vozes mais ativas entre os governadores em cobrar responsabilidade e ação concreta do Palácio do Planalto.

A declaração também reforça o tom adotado por opositores de Lula, que acusam o presidente de priorizar discursos ideológicos em vez de medidas práticas para impulsionar a economia e melhorar o ambiente de negócios no país.

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