POLÍTICA
Lula convoca reunião de emergência após Trump impor taxa de 50% contra o Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira (9) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novas tarifas de 50% ao Brasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já estava com o presidente do momento do anúncio da taxa. O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações exteriores, Mauro Vieira, também foram convocados.
Trump anunciou nesta quarta que irá aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil. A nova alíquota entra em vigor a partir do dia 1º de agosto.
O presidente norte-americano compartilhou anunciou a nova taxa em carta endereçada a Lula, na sua rede social, Truth Social.
No documento, Trump afirma que a cobrança é necessária tendo em vista a postura do STF (Supremo Tribunal Federal) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirma ainda que os EUA têm uma relação injusta com o país.
“A maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma desgraça internacional”, afirma.
Trump vem anunciando uma série de taxas contra parceiros comerciais nos últimos dias, e mais cedo sinalizou que novas medidas devem ser divulgadas nas próximas horas.
Até o momento, a taxa aplicada ao Brasil é a mais alta. Argélia, Brunei, Iraque, Líbia, Moldávia, Sri Lanka e Filipinas estão entre as nações atingidas por tarifas anunciadas nesta quarta, cujas alíquotas vão até 30%.
Segundo Trump, a alíquota de 50% “é muito menor do que o necessário para termos condições de concorrência equitativas que devemos ter com o seu país”.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
POLÍTICA
Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN
Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.
Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.
Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.
Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.
Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.
-
POLÍTICA8 meses atrás
“Tomar o celular bruscamente da mão da vítima não configura o crime de roubo”, diz Ministro Antônio Saldanha do STJ
-
BRASIL9 meses atrás
“Se para viver de arte, você precisa de subsídio do Estado, você não é um artista, você é um funcionário público.” Diz Javier Milei
-
POLÍTICA5 meses atrás
Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil
-
POLÍTICA7 meses atrás
Deputado do Parlamento Europeu propõe sanção a Moraes após intimação contra Bolsonaro
-
POLÍTICA4 meses atrás
Trump ordena que visto de Eduardo Bolsonaro e toda sua família seja mudado de temporário para permanente
-
POLÍTICA4 meses atrás
EUA investigam esposa de Moraes por influência do ministro do STF
-
POLÍTICA3 meses atrás
Filha de ministro do STF é xingada e leva cusparada em universidade
-
POLÍTICA5 meses atrás
Advogados dizem que medidas contra Bolsonaro são “inéditas no direito brasileiro”
