POLÍTICA
PF aponta “pedágio” de 12% para repasse de emendas e pede investigação sobre verbas indicadas por José Guimarães do PT
A investigação da Polícia Federal que mira o envolvimento do líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE) e do deputado Júnior Mano (PSB-CE) em um suposto esquema de desvios de emendas aponta que o grupo criminoso exigia uma taxa de retorno de até 12% para que prefeituras recebessem os recursos. Além de valores destinados pelo deputado do PSB, a apuração cita cobranças referentes a emendas enviadas pelo atual líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Também são mencionadas emendas indicadas pelos deputados Eunício Oliveira (MDB-CE) e Yuri do Paredão (MDB-CE), que também não foram alvo da operação.
Em nota, o parlamentar negou qualquer irregularidade e afirmou que no fim da investigação a “sua correção de conduta” será “reconhecida”. O comunicado ainda diz que o parlamentar não tem qualquer ingerência em atos administrativos relacionados a prefeituras do Ceará.
Segundo a PF, o esquema era operado por Carlos Alberto Queiroz, conhecido como Bebeto, que foi eleito prefeito de Choró no ano passado, mas não tomou posse por decisão da Justiça Eleitoral. Em mensagens obtidas pelos investigadores, Bebeto e interlocutores ligados a Júnior Mano tratam da destinação de emendas a prefeituras previamente selecionadas, mediante pagamento de propina. O percentual era tratado nos diálogos como “pedágio” ou “imposto”, numa prática descrita pela PF como “institucionalizada de corrupção”.
PF ainda cita o depoimento de uma ex-prefeita de Canindé que disse ter se recusado a devolver o equivalente a 10% do valor de duas emendas que teriam sido enviadas por Guimarães. A recusa, segundo ela, motivou o seu rompimento com o grupo político de Júnior Mano.
A PF ainda afirma que, em razão da menção aos deputados Eunício, José Guimarães e Yuri do Paredão, é preciso fazer “diligências investigativas específicas, a fim de esclarecer o conteúdo, a veracidade e a finalidade dessas indicações”.
POLÍTICA
Caiado propõe comissão na Câmara e Senado para abrir diálogo com governo americano
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), propôs a criação de uma comissão conjunta entre Câmara e Senado para estabelecer diálogo direto com o governo dos Estados Unidos. A iniciativa visa fortalecer relações bilaterais, atrair investimentos e ampliar a cooperação institucional entre os dois países. A proposta foi apresentada durante evento em Nova York e ainda aguarda tramitação no Congresso Nacional. Caiado também defendeu um modelo federativo mais descentralizado, inspirado no sistema norte-americano.
POLÍTICA
Após uma série de bravatas feita por Lula à Trump, Brasil recebe tarifaço dos EUA
Após semanas de tensões diplomáticas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump, os Estados Unidos anunciou ontem (9), um tarifaço de 50% sobre todas as importações brasileiras, a partir de 1º de agosto. A medida foi comunicada diretamente por Trump por meio de uma carta oficial enviada ao Palácio do Planalto.
A justificativa americana alega “relações comerciais desequilibradas” e insinua perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula reagiu com firmeza, classificando o gesto como “inaceitável” e anunciou que o Brasil aplicará a Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, para adotar medidas equivalentes contra produtos americanos.
O episódio gerou forte reação no Congresso Nacional, com parlamentares criticando o que chamaram de “retaliação política disfarçada de medida comercial”. O governo brasileiro estuda também acionar os mecanismos da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Especialistas veem a decisão como um gesto inédito de politização das tarifas comerciais, que pode afetar exportadores brasileiros de carne, grãos e aço, além de comprometer acordos futuros com os EUA. A crise aprofunda o desgaste diplomático e abre uma nova frente de disputa entre os dois países.
POLÍTICA
‘’A culpa é do Lula, essa tarifa é do Lula’’, diz Capitão Alberto Neto
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) criticou duramente o governo Lula após os Estados Unidos anunciarem uma tarifa de 50% sobre as importações de aço brasileiro. Em declaração nas redes sociais e em entrevistas, o parlamentar afirmou que o atual governo tem responsabilidade direta sobre a decisão norte-americana.
“A culpa é do Lula. Essa tarifa é do Lula. Enquanto ele gasta tempo com alianças ideológicas e afagos a ditaduras, o Brasil perde espaço no comércio internacional”, disse o deputado.
Capitão Alberto Neto argumenta que a postura diplomática do governo petista tem afastado parceiros estratégicos, como os Estados Unidos, e prejudicado setores produtivos nacionais. Ele também criticou o que chamou de “politização das relações exteriores” e alertou para o impacto da medida sobre a indústria brasileira e empregos no país.
A tarifa imposta pelos EUA se soma a uma crescente tensão comercial entre os dois países e gerou reações entre líderes políticos, empresários e representantes do setor industrial brasileiro.
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