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POLÍTICA

Ex-presidente do Banco Central, Campos Neto, desmente PT e diz que o IOF não é imposto para ricos: “Vai encarecer o crédito e atingir os mais pobres”

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O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticou a tentativa do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), afirmando que a medida não atinge exclusivamente os mais ricos, como tem sustentado o PT. Em entrevista recente, Campos Neto alertou que o impacto da alta no imposto recairia sobre os mais pobres, ao tornar o crédito mais caro e encarecer toda a cadeia produtiva.

“O IOF não é um imposto para ricos, como tem sido divulgado. Essa narrativa não resiste a uma conta simples do aumento no custo de uma operação de crédito pequena”, disse Campos Neto. Segundo ele, o imposto incide diretamente sobre empréstimos, financiamentos e outras transações financeiras comuns a trabalhadores e pequenos empresários, ampliando o custo de vida e dificultando o acesso ao crédito.

A proposta de aumento do IOF foi apresentada pelo governo Lula como parte de um esforço para promover “justiça fiscal” e aumentar a arrecadação. A previsão era gerar até R$ 20 bilhões aos cofres públicos em 2026. No entanto, a medida enfrentou forte resistência no Congresso, que derrubou o decreto em 25 de junho. Dias depois, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu o aumento e convocou uma audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo, marcada para 15 de julho.

Campos Neto, que presidiu o Banco Central entre 2019 e 2024 e assumiu em julho uma posição executiva no setor privado, reforçou que decisões dessa natureza podem comprometer a atratividade do Brasil para investimentos. “Quando você eleva tributos dessa forma, desestimula a produção, prejudica o ambiente de negócios e afeta principalmente os mais vulneráveis da sociedade”, declarou.

A discussão em torno do IOF se soma a outros embates entre o governo e o Congresso, em um momento de instabilidade fiscal e tensões institucionais sobre o papel do Estado na economia. A crítica de Campos Neto reforça o coro de economistas e analistas que vêm alertando para os efeitos adversos de políticas tributárias mal calibradas.

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‘’A culpa é do Lula, essa tarifa é do Lula’’, diz Capitão Alberto Neto

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O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) criticou duramente o governo Lula após os Estados Unidos anunciarem uma tarifa de 50% sobre as importações de aço brasileiro. Em declaração nas redes sociais e em entrevistas, o parlamentar afirmou que o atual governo tem responsabilidade direta sobre a decisão norte-americana.

“A culpa é do Lula. Essa tarifa é do Lula. Enquanto ele gasta tempo com alianças ideológicas e afagos a ditaduras, o Brasil perde espaço no comércio internacional”, disse o deputado.

Capitão Alberto Neto argumenta que a postura diplomática do governo petista tem afastado parceiros estratégicos, como os Estados Unidos, e prejudicado setores produtivos nacionais. Ele também criticou o que chamou de “politização das relações exteriores” e alertou para o impacto da medida sobre a indústria brasileira e empregos no país.

A tarifa imposta pelos EUA se soma a uma crescente tensão comercial entre os dois países e gerou reações entre líderes políticos, empresários e representantes do setor industrial brasileiro.

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“Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado. Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás de Bolsonaro. A responsabilidade é de quem governa. Narrativas não resolverão o problema”, diz Tarcísio de Freitas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em meio à crise comercial com os Estados Unidos, após o governo americano anunciar tarifas de 50% sobre o aço brasileiro. Segundo Tarcísio, o Planalto colocou “ideologia acima da economia”, o que estaria provocando prejuízos ao país.

“Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado. Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás de Bolsonaro. A responsabilidade é de quem governa. Narrativas não resolverão o problema”, afirmou o governador.

A declaração vem no momento em que empresários e exportadores brasileiros demonstram preocupação com o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos, maior destino do aço semiacabado produzido no Brasil. Tarcísio, que já ocupou o cargo de ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro, reforçou que a diplomacia econômica deveria ser prioridade.

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Lula já pediu a Trump para ‘’falar manso’’ e agora Brasil sofre com taxa imposta de 50% por EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um novo impasse diplomático com os Estados Unidos após o governo americano, liderado por Donald Trump, anunciar nesta terça-feira (9) uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil. A medida, que entra em vigor em 1º de agosto, representa um duro golpe ao comércio bilateral e atinge em cheio setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria do aço, alumínio e o setor aeroespacial.

O anúncio ocorre poucos meses após Lula, em discurso realizado em março durante visita a Minas Gerais, pedir publicamente para que Trump “falasse manso” e com “respeito” ao tratar com o Brasil. À época, o petista reagia às ameaças de tarifas norte-americanas sobre aço e alumínio. “Não adianta o Trump ficar gritando de lá. Fale manso comigo, fale com respeito comigo”, declarou o presidente.

Agora, a retaliação veio em tom elevado. Segundo Trump, a imposição da tarifa é uma resposta à “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil, que ele classificou como uma “caça às bruxas”. Além disso, a medida estaria ligada a críticas de Washington sobre restrições à liberdade de expressão e ao livre mercado no país.

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