POLÍTICA
MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas e outros aliados de Bolsonaro
O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou, nesta terça-feira (8), uma ação pedindo a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e de outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida se refere a supostos abusos cometidos durante a pré-campanha municipal de 2024, em especial contra o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), já falecido.
Segundo o MP, Nikolas e outros nomes ligados ao PL — como Bruno Engler, Coronel Cláudia e Delegada Sheila — teriam distorcido trechos do livro Cobiça, publicado por Noman em 2020, com o objetivo de associá-lo, de forma enganosa, à apologia ao estupro infantil. O conteúdo foi amplamente divulgado nas redes sociais, mesmo após decisão judicial que determinava a retirada das publicações.
Para o Ministério Público, trata-se de uma campanha deliberada de desinformação com fins eleitorais, configurando crime eleitoral. A Procuradoria pede, além da perda dos direitos políticos dos envolvidos, o pagamento de indenização por danos morais coletivos, a ser destinado a instituições indicadas pela família de Fuad Noman.
POLÍTICA
“Estados Unidos identificaram culpado pela fraude que levou a prisão de Filipe Martins”, diz Jeffrey Chiquini
A defesa do ex-assessor da Presidência da República, Filipe Martins, afirmou que o governo dos Estados Unidos reconheceu a existência de uma fraude nos registros migratórios que motivaram a prisão do brasileiro em março deste ano. Segundo o advogado Jeffrey Chiquini, o sistema americano teria sido alvo de adulterações, com inserção de dados falsos que colocavam Martins como presente em solo norte-americano em datas incompatíveis com sua localização real.
De acordo com a defesa, o Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA confirmou a inconsistência nos registros e teria iniciado apurações para identificar o responsável pela suposta manipulação. Um processo em curso na Justiça americana autorizou a fase de “discovery” — a coleta de provas — para rastrear quem inseriu ou alterou os dados nos sistemas do governo. Os advogados apontam ainda que o nome de Filipe foi registrado como “Felipe”, além da utilização de um passaporte que já havia sido cancelado.
“A fraude foi admitida pelas autoridades americanas, e agora estamos aguardando a identificação oficial do culpado”, afirmou Chiquini em nota. Ele considera que a investigação é crucial para comprovar que a prisão de Martins foi baseada em informações fraudulentas, supostamente inseridas com motivação política.
Martins foi preso no Brasil sob a acusação de ter fugido para os Estados Unidos após os atos do 8 de janeiro, mas sustenta que jamais saiu do país naquele período. A defesa pede agora a anulação das medidas judiciais baseadas nos registros considerados falsos.
A investigação nos EUA segue em andamento, e, até o momento, não há confirmação oficial sobre quem teria cometido a adulteração.
POLÍTICA
“A esquerda me dá nojo”, diz deputado Mauricio Marcon
Durante um pronunciamento inflamado, o deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) voltou a causar polêmica ao atacar duramente o campo político adversário. Em seu discurso, o parlamentar declarou: “A esquerda me dá nojo”, refletindo sua postura combativa e alinhada ao bolsonarismo.
A fala integra uma série de manifestações recentes de Marcon, que tem adotado tom cada vez mais agressivo contra partidos e lideranças de esquerda. Em outras ocasiões, o deputado já havia criticado a população da Bahia, comparando o estado ao Haiti — o que gerou forte reação pública e denúncias por xenofobia.
A repercussão das falas provocou críticas de lideranças políticas e representantes da sociedade civil. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa classificou as declarações como “preconceituosas”. A oposição avalia acionar o Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.
Maurício Marcon é conhecido por sua retórica provocadora e por integrar a ala mais radical da direita no Congresso Nacional. Ele também enfrenta processos na Justiça Eleitoral, após ter seu diploma cassado por irregularidades em candidaturas nas eleições de 2022. O deputado recorre da decisão.
POLÍTICA
“Tão querendo cassar meus direitos políticos por que eu fiz rachadinha? Por que eu coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! Porque eu denunciei um livro pornográfico”, diz Nikolas Ferreira
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou, nesta segunda-feira (8), o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que solicita a suspensão de seus direitos políticos. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar reagiu com tom irônico e afirmou estar sendo perseguido por denunciar conteúdos impróprios em material escolar.
“Estão querendo cassar meus direitos políticos porque eu fiz rachadinha? Porque coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! É porque denunciei um livro pornográfico”, declarou Nikolas, fazendo referência ao episódio em que criticou obras didáticas utilizadas em escolas públicas.
O pedido do MPE faz parte de uma ação que investiga possível abuso de poder político e religioso durante as eleições de 2022. Além de Nikolas, outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro também são alvos do processo.
Nikolas nega qualquer irregularidade e afirma que está sendo vítima de censura e tentativa de silenciamento por parte de instituições que, segundo ele, atuam de forma ideológica.
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