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POLÍTICA

Visita de Lula à Favela do Moinho foi articulada com ONG ligada ao PCC

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Uma agenda do presidente Lula (PT) e da primeira-dama Janja da Silva no centro de São Paulo, no fim do mês passado, foi viabilizada após reuniões do governo com a Associação da Comunidade do Moinho.

Documentos obtidos pela coluna mostram que a sede da entidade foi usada para guardar drogas para o PCC. A presidente da ONG é irmã do antigo “dono” do tráfico na favela, o traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, a favela é controlada pelo grupo criminoso e o acesso costuma ser restrito a não moradores.

O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) esteve na entidade dois dias antes da visita do presidente e da primeira-dama, para negociar a agenda oficial de Lula na favela.

Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da associação.

O presidente anunciou acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em um parque.

Procurado, o ministro afirmou que sua reunião com a associação teve como única pauta a apresentação da solução habitacional para as famílias da favela do Moinho. E que “o diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania”.

A Secretaria-Geral da Presidência da República é a pasta responsável pela relação do governo com os movimentos sociais. Macêdo balança no cargo desde o início do ano, quando Lula ensaiou uma reforma ministerial que poderia incluir a substituição dele pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

A Associação da Comunidade do Moinho é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o Léo do Moinho, apontado como líder do tráfico local, preso em agosto de 2024. Alessandra foi condenada por homicídio e cumpriu parte da pena em regime fechado.

POLÍTICA

“Tão querendo cassar meus direitos políticos por que eu fiz rachadinha? Por que eu coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! Porque eu denunciei um livro pornográfico”, diz Nikolas Ferreira

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou, nesta segunda-feira (8), o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que solicita a suspensão de seus direitos políticos. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar reagiu com tom irônico e afirmou estar sendo perseguido por denunciar conteúdos impróprios em material escolar.

“Estão querendo cassar meus direitos políticos porque eu fiz rachadinha? Porque coloquei dinheiro na cueca ou quebrei estatais? Não! É porque denunciei um livro pornográfico”, declarou Nikolas, fazendo referência ao episódio em que criticou obras didáticas utilizadas em escolas públicas.

O pedido do MPE faz parte de uma ação que investiga possível abuso de poder político e religioso durante as eleições de 2022. Além de Nikolas, outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro também são alvos do processo.

Nikolas nega qualquer irregularidade e afirma que está sendo vítima de censura e tentativa de silenciamento por parte de instituições que, segundo ele, atuam de forma ideológica.

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MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas e outros aliados de Bolsonaro

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O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou, nesta terça-feira (8), uma ação pedindo a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e de outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida se refere a supostos abusos cometidos durante a pré-campanha municipal de 2024, em especial contra o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), já falecido.

Segundo o MP, Nikolas e outros nomes ligados ao PL — como Bruno Engler, Coronel Cláudia e Delegada Sheila — teriam distorcido trechos do livro Cobiça, publicado por Noman em 2020, com o objetivo de associá-lo, de forma enganosa, à apologia ao estupro infantil. O conteúdo foi amplamente divulgado nas redes sociais, mesmo após decisão judicial que determinava a retirada das publicações.

Para o Ministério Público, trata-se de uma campanha deliberada de desinformação com fins eleitorais, configurando crime eleitoral. A Procuradoria pede, além da perda dos direitos políticos dos envolvidos, o pagamento de indenização por danos morais coletivos, a ser destinado a instituições indicadas pela família de Fuad Noman.

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POLÍTICA

Dinamarca proíbe Nicabe e Burcas em escolas e primeira-ministra dispara contra o Islamismo

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A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, apelou esta quinta-feira à adoção de medidas mais rigorosas que limitem os símbolos e rituais religiosos na educação, pedindo que a proibição dos véus de cobertura integral usados por algumas mulheres muçulmanas seja alargada às escolas e universidades.

A proibição geral do uso de burcas e niqabs em locais públicos,introduzida em 2018, não foi aplicada às instituições de ensino.

No entanto, Frederiksen, que também é a líder do partido social-democrata do país, quer mudar isso, afirmando que limitar a proibição desta forma foi um erro.

“Existem lacunas na legislação que permitem o controlo social muçulmano e a opressão das mulheres nas instituições de ensino na Dinamarca”, disse Frederiksen aos meios de comunicação social nacionais. “Têm o direito de ser pessoas de fé e de praticarem a vossa religião, mas a democracia tem precedência.”

Entretanto, os opositores à proibição geral, incluindo organizações da sociedade civil como a Amnistia Internacional, afirmaram que esta infringe o direito das mulheres a vestirem-se como quiserem. “Todas as mulheres devem ser livres de se vestir como quiserem e de usar roupas que expressem a sua identidade ou crenças”, afirmou a ONG em 2018.

O anúncio é uma resposta direta às recomendações da Comissão para a Luta das Mulheres Esquecidas, que no início deste ano apelou à tomada de medidas.

Em 2022, a mesma comissão, formada pelo governo, propôs a proibição do uso de hijabs nas escolas primárias para garantir “que as mulheres com origens minoritárias possam desfrutar dos mesmos direitos e liberdades que as outras mulheres dinamarquesas”.

Na altura, a proposta de proibição provocou uma reação negativa e protestos na Dinamarca. O projeto foi rejeitado em 2023.

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