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POLÍTICA

Eleições internas do PT terminam em tumulto e mulher agredida com soco no rosto

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Durante o Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), neste domingo (6), uma mulher foi agredida com um soco no rosto enquanto atuava como fiscal da votação em Aracaju, Sergipe. A vítima é Layanne Carvalho, de 36 anos, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Juventude do governo federal.

Segundo relato da própria vítima, a agressão ocorreu após ela advertir o militante conhecido como “Gaguinho”, identificado como Marinaldo Alves Santos, de 68 anos, por tentar orientar sua esposa durante o voto. Como o PED deste ano foi realizado com cédulas físicas, a votação é secreta, e qualquer tipo de indução é proibida.

“Conheço ele desde que entrei no partido, há 17 anos, mas nunca fui próxima. Não sei se é do feitio dele ser explosivo assim. Mas não há justificativa para o que aconteceu — e nem para bater em mulher”, afirmou Layanne.

Após ser atingida na cabeça e cair ao chão, ela foi socorrida e levada ao pronto-socorro. Nesta segunda-feira (7), registrou boletim de ocorrência contra o agressor na 2ª Delegacia Metropolitana de Aracaju.

Marinaldo Alves é apoiador do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que foi eleito no mesmo dia presidente do diretório estadual do partido com mais de 70% dos votos. Apesar de estar presente no local, Layanne afirma que o parlamentar não a procurou após a agressão. “Ele estava presente e nem foi até mim, nem mandou mensagem depois”.

Embora tenha recebido apoio imediato de militantes de diferentes chapas, sobretudo de mulheres, Layanne disse não ter se sentido acolhida institucionalmente. “Me sinto acolhida pelos meus companheiros de chapa, mas não pelo diretório estadual”, declarou.

Até o momento da publicação desta reportagem, o Diretório Estadual do PT em Sergipe não havia divulgado nenhuma nota oficial sobre o caso.

O PED é o modelo interno de votação adotado pelo PT para eleger seus dirigentes em âmbito municipal, estadual e nacional. A edição deste ano marcou o retorno do ‘voto impresso’, com uso de cédulas físicas, após a Justiça Eleitoral ter recusado o empréstimo das urnas eletrônicas ao partido.

POLÍTICA

“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel

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O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.

Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.

A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.

O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.

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POLÍTICA

“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.

Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.

A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.

A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.

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POLÍTICA

Trump rejeita renúncia adiada de Maduro e exige saída imediata sob ameaça de ação militar, diz CNN

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Os Estados Unidos rejeitaram uma oferta de renúncia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de acordo com apuração do New York Times.

Segundo fontes do jornal, o presidente Donald Trump havia autorizado negociações “paralelas” com o regime venezuelano. Em certo ponto, Maduro ofereceu renunciar após alguns anos, medida que foi rejeitada pela Casa Branca.

Autoridades venezuelanas disseram aos americanos que Maduro estaria disposto a renunciar após um período de transição de dois a três anos. Porém, qualquer “prazo” para o ditador deixar o poder é inaceitável para os EUA, destacou a reportagem.

Isso acontece em meio a um impasse cada vez maior entre os dois países e enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão contra o regime venezuelano e realiza ataques no Caribe e no Pacífico.

Nicolás Maduro tem pedido publicamente que não haja uma guerra, apelando por diálogo com a Casa Branca.

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