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POLÍTICA

“Lula não quer Trump palpitando sobre o Brasil, mas fez o mesmo na Argentina”, diz Oinegue

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O jornalista William Waack Oinegue criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por sua postura em relação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Oinegue, Lula não aceita que Trump comente ou influencie sobre a política brasileira, mas agiu de forma semelhante ao intervir no processo eleitoral da Argentina, ao declarar apoio público a candidatos do país vizinho.

Oinegue apontou a incoerência do presidente brasileiro, ressaltando que, enquanto condena interferências externas nos assuntos nacionais, não hesita em se posicionar sobre a política de outros países da América do Sul. A declaração de Oinegue ocorre em um momento de crescente polarização política no Brasil e em meio às movimentações eleitorais nos Estados Unidos.

POLÍTICA

Lula critica Trump por fala sobre Bolsonaro, mas pede liberdade de Cristina Kirchner

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Na semana passada, Lula aproveitou a viagem para o encontro do Mercosul, em Buenos Aires, para visitar a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada e presa por corrupção envolvendo empreiteiras. Sem se preocupar com a soberania argentina, mostrou-se solidário ao movimento que acusa o Judiciário do país vizinho de perseguir a aliada.

Lula se deixou fotografar enquanto segurava um cartaz que pedia “Cristina libre” e endossava a narrativa de perseguição política empreendida pela aliada contra os tribunais.

Nesta segunda, o petista criticou Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, por fazer algo semelhante.

Trump, a exemplo de Lula, decidiu sair em defesa de um aliado que se diz vítima de perseguição judicial. Pouco sutil, é verdade, o presidente dos Estados Unidos chamou o processo do Supremo contra Jair Bolsonaro de “caça às bruxas” e pediu: “Deixem Bolsonaro em paz”.

Lula não gostou. “Não aceitamos interferência ou tutela”, disse o petista, sem citar o mandatário dos Estados Unidos.

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POLÍTICA

“Trump é nosso maior aliado”, diz Eduardo Bolsonaro em entrevista nos EUA

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Durante uma entrevista nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que “Trump é nosso maior aliado” e indicou que novas ações em apoio a Jair Bolsonaro devem ocorrer em breve. A declaração foi feita após o ex-presidente Donald Trump publicar uma nota defendendo o ex-mandatário brasileiro, classificando os processos contra ele como uma “caça às bruxas”.

Eduardo, que está nos EUA desde março, disse que “não será a única novidade” vinda do país norte-americano, sugerindo articulações políticas e diplomáticas em curso. A fala reforça a aproximação entre aliados de Jair Bolsonaro e setores do trumpismo nos EUA.

A expectativa agora gira em torno de possíveis ações de congressistas americanos, como sanções contra autoridades brasileiras, e do uso do apoio internacional na narrativa de perseguição política à direita no Brasil.

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POLÍTICA

CCJ aprova projeto de Alberto Neto para castração química de estuprador

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 2, um projeto de lei que, além de aumentar as penas para os crimes de estupro e estupro de vulnerável, prevê que os condenados sejam beneficiados com progressão de regime ou liberdade condicional se aceitarem se submeter à castração química, que é o tratamento químico-hormonal para redução da libido.

A proposta consta do substitutivo ao projeto de lei 6.831/2010, do ex-deputado Paes de Lira (SP) e a outros 56 que tramitam em conjunto. O autor do substitutivo é o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), relator do projeto.

A castração química é utilizada nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e não envolve procedimento cirúrgico. De forma voluntária e indolor, não há que se falar em afronta à dignidade da pessoa humana”, disse o Capitão Alberto Neto ao defender o método.

Deputado Alberto Neto, autor do substitutivo aprovado pela CCJ que prevê castração química a estupradores que queiram ter beneficios. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O projeto vai agora para votação em plenário. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

As outras alterações na legislação referem-se a aumentos de pena. Para o crime de estupro, o substitutivo prevê aumento dos atuais 6 a 10 anos para 10 a 20 anos. Se envolver lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver idade entre 14 e 18 anos, passa dos atuais 8 a 12 anos para 12 a 22 anos.

Para o crime de estupro de vulnerável, a pena aumenta dos atuais 8 a 15 anos para 12 a 20 anos. Se houver lesão corporal de natureza grave, passa dos atuais 10 a 20 anos para 14 a 24 anos.

A pena para o crime de violação sexual mediante fraude sobe de 2 a 6 anos para 4 a 8 anos, e para o crime de importunação sexual prevê aumento de 50% se a vítima for criança ou adolescente. Além disso, haverá acréscimo de dois terços da pena para cada ato libidinoso praticado nos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual.

Outra mudança é a inclusão dos crimes de corrupção de menores e satisfação de lascívia na presença de crianças ou adolescentes entre os elencados na Lei dos Crimes Hediondos. Os crimes previstos nessa lei são inafiançáveis e insuscetíveis de graça, indulto, anistia e liberdade provisória.

O substitutivo aprovado determina também que, nos crimes contra a liberdade sexual e contra vulnerável, a denúncia seja sempre feita pelo Ministério Público, sem necessidade de queixa da vítima.

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