POLÍTICA
Justiça nega pedido de multa contra historiadora “Educando com o C*”

A Justiça Federal da Bahia negou o pedido de multa feito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) contra a historiadora e artista trans Tertuliana Lustosa (foto em destaque), radicada em Salvador. A ação diz respeito à performance erótica realizada por ela durante seminário acadêmico da instituição, em outubro de 2024, quando subiu ao palco, cantou a música “Educando com o C*” e expôs os glúteos para o público.
A apresentação foi divulgada nas redes sociais pela própria artista e viralizou. Segundo a UFMA, o episódio, considerado “isolado”, teria causado prejuízos à imagem da universidade. Por isso, a instituição pediu decisão provisória da Justiça para que Tertuliana fosse multada em R$ 5 mil por dia caso voltasse a usar o nome e a imagem da UFMA em conteúdos considerados impróprios, como vídeos divulgados em redes sociais e na plataforma Privacy, onde comercializa material adulto.
Na decisão, o juiz Eduardo Gomes Carqueija, da 3ª Vara Cível da Seção Judiciária da Bahia, rejeitou o pedido de multa. Para ele, não há provas de que a artista esteja atualmente utilizando a imagem institucional da universidade com fins promocionais ou lucrativos.
Apesar de reconhecer que Tertuliana pode ter se valido da associação com a UFMA para promover seus conteúdos, inclusive com possível monetização de publicações e venda de livros, o magistrado concluiu que a medida solicitada pela universidade carecia de fundamentação suficiente no momento.
O processo segue em andamento. A UFMA busca, ao final, indenização por danos morais institucionais no valor de R$ 20 mil. A universidade informou que vai recorrer da decisão e que se manifestará apenas por meio dos autos.
POLÍTICA
“Trump é nosso maior aliado”, diz Eduardo Bolsonaro em entrevista nos EUA
Durante uma entrevista nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que “Trump é nosso maior aliado” e indicou que novas ações em apoio a Jair Bolsonaro devem ocorrer em breve. A declaração foi feita após o ex-presidente Donald Trump publicar uma nota defendendo o ex-mandatário brasileiro, classificando os processos contra ele como uma “caça às bruxas”.
Eduardo, que está nos EUA desde março, disse que “não será a única novidade” vinda do país norte-americano, sugerindo articulações políticas e diplomáticas em curso. A fala reforça a aproximação entre aliados de Jair Bolsonaro e setores do trumpismo nos EUA.
A expectativa agora gira em torno de possíveis ações de congressistas americanos, como sanções contra autoridades brasileiras, e do uso do apoio internacional na narrativa de perseguição política à direita no Brasil.
POLÍTICA
CCJ aprova projeto de Alberto Neto para castração química de estuprador
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 2, um projeto de lei que, além de aumentar as penas para os crimes de estupro e estupro de vulnerável, prevê que os condenados sejam beneficiados com progressão de regime ou liberdade condicional se aceitarem se submeter à castração química, que é o tratamento químico-hormonal para redução da libido.
A proposta consta do substitutivo ao projeto de lei 6.831/2010, do ex-deputado Paes de Lira (SP) e a outros 56 que tramitam em conjunto. O autor do substitutivo é o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), relator do projeto.
A castração química é utilizada nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e não envolve procedimento cirúrgico. De forma voluntária e indolor, não há que se falar em afronta à dignidade da pessoa humana”, disse o Capitão Alberto Neto ao defender o método.
Deputado Alberto Neto, autor do substitutivo aprovado pela CCJ que prevê castração química a estupradores que queiram ter beneficios. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O projeto vai agora para votação em plenário. Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
As outras alterações na legislação referem-se a aumentos de pena. Para o crime de estupro, o substitutivo prevê aumento dos atuais 6 a 10 anos para 10 a 20 anos. Se envolver lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver idade entre 14 e 18 anos, passa dos atuais 8 a 12 anos para 12 a 22 anos.
Para o crime de estupro de vulnerável, a pena aumenta dos atuais 8 a 15 anos para 12 a 20 anos. Se houver lesão corporal de natureza grave, passa dos atuais 10 a 20 anos para 14 a 24 anos.
A pena para o crime de violação sexual mediante fraude sobe de 2 a 6 anos para 4 a 8 anos, e para o crime de importunação sexual prevê aumento de 50% se a vítima for criança ou adolescente. Além disso, haverá acréscimo de dois terços da pena para cada ato libidinoso praticado nos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual.
Outra mudança é a inclusão dos crimes de corrupção de menores e satisfação de lascívia na presença de crianças ou adolescentes entre os elencados na Lei dos Crimes Hediondos. Os crimes previstos nessa lei são inafiançáveis e insuscetíveis de graça, indulto, anistia e liberdade provisória.
O substitutivo aprovado determina também que, nos crimes contra a liberdade sexual e contra vulnerável, a denúncia seja sempre feita pelo Ministério Público, sem necessidade de queixa da vítima.
POLÍTICA
lula desafia Trump e reage: “Brasil é soberano. Não aceitamos tutela de ninguém”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em rede social nesta segunda-feira (7) que a defesa da democracia no Brasil é um tema que “compete aos brasileiros” e que o país não aceitará interferência ou tutela “de quem quer que seja”. A publicação foi feita pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazer um post em defesa de Jair Bolsonaro. O americano disse que o ex-presidente brasileiro sofre perseguição e deveria ser julgado pelos eleitores.
“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes”, disse Lula, sem citar Trump. De acordo com o petista, “ninguém está acima da lei”. “Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito.”
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