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Jovem venezuelana é condenada a 10 anos de prisão por criticar o regime de Nicolás Maduro na internet

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A Justiça da Venezuela condenou Merlys Oropeza, de 25 anos, a dez anos de prisão criticar uma ativista chavista no Facebook, durante os protestos contra a fraude eleitoral de Nicolás Maduro.

Em 23 de junho, a jovem foi sentenciada pelo tribunal de Monagas, no nordeste do país, pelo alegado crime de incitação ao ódio.

A Lei contra o Ódio, usada para condenar Merlys, vem sendo amplamente criticada por organismos internacionais e entidades de defesa dos direitos humanos.

O caso da jovem gerou críticas por parte da opinião pública venezuelana, que considera a pena de dez anos de prisão “desproporcional”.

Carta aos pais
Merlys enviou uma carta aos pais, com pedidos de desculpas, dizendo não ter “mais vontade de continuar.”

continuar.”

“Mamãe e Papai. Com muita nostalgia e tristeza escrevo esta carta porque sinto que tudo o que eu diga não será suficiente para reparar o dano que lhes fiz passar. Estou aqui, neste lugar escuro, presa não só entre quatro paredes, mas pelo peso da minha culpa e da minha tristeza, e embora eu tente encontrar sentido, a verdade é que não consigo… já não tenho mais vontade de continuar.

Tenho pensado em tudo desde que caí nisso. Cada segundo me golpeia a consciência e, em cada um desses golpes, estão vocês, seus rostos, sua dor, suas noites sem dormir, sua decepção, e isso é o que me destrói… Saber que vocês me deram tudo, que me amaram mesmo quando eu não merecia, são quem mais tem sofrido pelos meus erros. Não sei se algum dia vou conseguir me perdoar, me sinto como um peso em suas vidas, um fardo, fiz tudo errado. Tudo! E o que mais me dói é ter arrastado o amor de vocês por mim a este inferno. Estou quebrada, Mamãe, estou vazia, Papai. Já não tenho forças para me levantar a cada manhã entre estas paredes sabendo que a única coisa que fiz foi decepcioná-los.

Não encontro razões para continuar vivendo, porque sinto que tirei demais de vocês. Cada lágrima de vocês é por minha culpa, que cada dia que estou aqui vocês também o vivem como uma condenação. Não quero que venham me ver com essa tristeza nos olhos. Não quero que continuem me esperando com esperanças quando eu mesma já desisti, só quero lhes pedir perdão… Por ter arruinado minha vida e a de vocês junto com ela.

Perdão por tudo o que os fiz passar, por tudo o que tiveram que aguentar por minha causa. Vocês merecem paz. Merecem alegria, merecem uma filha que lhes retribua o amor que sempre tiveram de sobra… E eu já não sei se tenho forças para ser essa filha. Já não sei se tenho forças para continuar respirando.”

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Pai, mãe, padrasto, avô, avó, sogro e sogra do presidente da Câmara já foram denunciados por corrupção; Motta está nas mãos do STF, diz jornalista Alan Fardin

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A história política de Patos, no sertão paraibano, é também a história da família Motta, um clã que, desde a década de 1950, domina a prefeitura, influencia a Assembleia Legislativa e mantém assento no Congresso Nacional. Liderada hoje pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a dinastia acumula décadas de mandatos, acusações e investigações que expõem o funcionamento de um sistema político onde poder e denúncias caminham lado a lado, quase sempre blindados pelo tempo e pela falta de responsabilização efetiva.

Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se transformou em um curral eleitoral clássico, em que a precariedade social garante a fidelidade política. Em um município de 107 mil habitantes, a hegemonia dos Motta é mantida por redes de parentesco e alianças históricas: Hugo é filho de Nabor Wanderley, prefeito em dois períodos (2005-2012 e 2021-atual), neto de Nabor Wanderley da Nóbrega (prefeito entre 1956 e 1959) e de Francisca Motta (prefeita de 2013 a 2016). Todos, em diferentes momentos, já foram citados em investigações de corrupção, fraudes e desvio de recursos.

Operação Veiculação: R$ 11 milhões sob suspeita

O episódio mais rumoroso foi em 2016, com a Operação Veiculação, da Polícia Federal. A investigação apontou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos, com prejuízo estimado em R$ 11 milhões. O dinheiro, proveniente de programas federais como Fundeb, PNATE e Pró-Jovem Trabalhador, teria sido desviado via empresas de fachada.

apenas uma cortina de fumaça para desmobilizar parlamentares de direita, que caíram como ingênuos. O plano é simples, a medida, se aprovada, será barrada no próprio STF. Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio pelo presidente da Câmara, e o Supremo soma mais um ponto na sua longa conta de decisões contrárias ao interesse popular. Enquanto isso, os esquemas de poder continuam fluindo.

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Barroso pensa em renunciar ao cargo no STF, diz poder 360

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O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria considerando antecipar sua saída da Corte após o término de seu mandato na presidência, previsto para setembro deste ano. A informação foi revelada por reportagem do Poder360, que aponta sinais de desgaste e frustração por parte do magistrado diante do ambiente interno no tribunal.

Segundo fontes ouvidas pelo site, Barroso estaria incomodado com o clima de polarização crescente dentro do STF e cogita deixar o cargo antes da aposentadoria compulsória, marcada para 2033, quando completaria 75 anos. A hipótese ganha força nos bastidores, mas ainda não há qualquer confirmação oficial por parte do ministro.

Barroso assumiu a presidência do Supremo em setembro de 2023, sucedendo Rosa Weber. Em seus discursos, tem defendido a democracia, o combate à desinformação e a estabilidade institucional. Caso opte por deixar o tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um novo nome para ocupar a vaga — o que ampliaria sua influência sobre a composição da Corte, já que Barroso seria o quarto ministro a ser substituído durante seu atual mandato.

O decano da Corte, Gilmar Mendes, e o ministro Edson Fachin, que deve assumir a presidência do STF no fim de setembro, ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.

Até o momento, Barroso mantém sua agenda institucional normalmente, e não há previsão de anúncio formal sobre uma eventual renúncia.

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Veja a decisão de Alexandre de Moraes que prende Bolsonaro

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