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POLÍTICA

Érika Hilton paga seus dois maquiadores com verba da Câmara

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Deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) incluiu dois profissionais da área de maquiagem em sua equipe oficial de gabinete na Câmara dos Deputados. Os maquiadores Ronaldo Hass e Indy Montiel foram nomeados como secretários parlamentares, cargos comissionados pagos com verba pública destinada ao exercício do mandato.

A informação foi revelada pelo repórter André Shalders, do portal UOL, e confirmada por meio de registros da Câmara dos Deputados. Indy Montiel ocupa o cargo desde dezembro de 2024, enquanto Ronaldo Hass teve duas passagens pelo gabinete: de novembro de 2024 a março de 2025, e a partir de março reassumiu a função.

A nomeação de ambos consta no quadro de assessores parlamentares, que permite até 25 cargos por mandato, com uma verba mensal total de até R$ 111.675,59. Essa cota pode ser usada a critério do parlamentar, sem exigência de concurso público, desde que os nomeados cumpram funções vinculadas ao exercício do mandato.

Segundo apuração da reportagem, os maquiadores atuam principalmente nos bastidores de eventos públicos, gravações de vídeos, aparições em plenário e entrevistas. Críticos, no entanto, apontam possível desvio de finalidade no uso da verba, argumentando que serviços de beleza teriam caráter pessoal e não deveriam ser custeados pelo erário.

Até o momento, não há registros de qualquer investigação formal ou questionamento da legalidade das nomeações por parte da Mesa Diretora da Câmara, do Ministério Público ou de órgãos de controle.

A assessoria de Erika Hilton ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. Nas redes sociais, a deputada tem defendido o direito de montar uma equipe de confiança que atenda às demandas específicas de seu mandato, marcado por forte presença nas mídias e pela visibilidade de pautas identitárias.

A contratação de profissionais ligados à estética não é inédita no Congresso, mas volta a acender o debate sobre os limites e critérios de uso da verba de gabinete, especialmente em tempos de crescente vigilância sobre gastos públicos.

POLÍTICA

Bolsonaro 37,2% vence Lula 32,8% em nova pesquisa para presidente, diz Paraná Pesquisas

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O instituto Paraná Pesquisas divulgou, nesta terça-feira 24, o seu novo levantamento eleitoral para 2026. A pesquisa conta com 2.020 entrevistas realizadas entre os dias 18 e 22 de junho e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Os principais cenários de primeiro turno testados monitoram o desempenho de Lula (PT) contra os membros do chamado clã Bolsonaro. A lista é formada por Jair Bolsonaro, pela ex-primeira-dama Michelle, pelo deputado licenciado Eduardo e pelo senador Flávio.

O levantamento também monitorou as intenções de votos de ‘candidaturas alternativas’. Aparecem nesta lista os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Helder Barbalho (MDB-PR). O ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE) também foi testado.

Cenário 1
Espontânea: Presidente
Jair Bolsonaro: 19,5%
Lula: 18,8%
Tarcísio Freitas: 1,4%
Ciro Gomes: 1,1%
Michele Bolsonaro: 0,9%
Ronaldo Caiado: 0,5%
Ratinho Júnior: 0,2%
Eduardo Bolsonaro: 0,1%
Não sabe/Não opinou: 49,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 7,4%

Cenário 2
Estimulada: Presidente
Jair Bolsonaro: 37,2%
Lula: 32,8%
Ciro Gomes: 10,3%
Ratinho Júnior: 4,6%
Ronaldo Caiado: 2,9%
Helder Barbalho: 0,7%

Segundo turno
Nas disputas de segundo turno testadas, Lula repete o desempenho negativo contra Bolsonaro e Michelle, ficando atrás da dupla em disputas diretas. O petista tem 39,7%, ante 46,5% do ex-capitão. Michelle, por sua vez, soma 44,4%, contra 40,6% de Lula.

O petista se recupera e aparece numericamente na frente nas disputas contra os outros dois membros do clã: são 41,6% das intenções de voto, ante 39,1% de Eduardo; e 42,1%, ante 38,4% de Flávio.

Lula ainda fica atrás de Tarcísio, se este fosse o segundo turno (43,6% a 40,1%), mas supera Ratinho Jr. (41,2% a 37%), Rogério Marinho (41,9% a 31,2%) e Ronaldo Caiado (41,4% a 33,5%).

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POLÍTICA

Bolsonaro apoia ataques dos EUA ao Irã e contraria posicionamento do governo Lula

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou apoio ao ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, realizado no último sábado, 21.

Em uma publicação nas redes sociais no domingo, 22, o ex-mandatário publicou fotos ao lado do presidente Donald Trump, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou apoio ao ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, realizado no último sábado, 21.

Em uma publicação nas redes sociais no domingo, 22, o ex-mandatário publicou fotos ao lado do presidente Donald Trump, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Já a relação bilateral entre Brasil e Irã vive hoje um momento de estabilidade, após um período de tensão durante a gestão Bolsonaro, que chegou a criticar publicamente o regime iraniano.

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POLÍTICA

Após reiteradas mortes no trânsito de Manaus por buracos devido a má gestão da prefeitura de David Almeida, pai entra em desespero após perder esposa e a filha em um acidente ocasionado por um buraco

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Manaus amanheceu em luto nesta segunda-feira. Mais do que uma tragédia, a cidade testemunhou o resultado brutal da negligência do poder público. A biomédica Geovana Ribeiro da Silva, de apenas 29 anos, morreu na noite de domingo (22) após o marido colidir a motocicleta com um buraco profundo na avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul da capital amazonense. O bebê que ela carregava no ventre, com sete meses de gestação, também não resistiu.

O casal foi arremessado violentamente contra árvores do canteiro central após o impacto. Geovana morreu no local. João Vitor, seu marido, sobreviveu — mas carrega agora um luto duplo e irreparável.

A Djalma Batista, uma das vias mais movimentadas e estratégicas de Manaus, há tempos se tornou sinônimo de abandono. Com crateras abertas, sinalização precária e ausência de manutenção, a via virou armadilha fatal. Para muitos, o acidente que matou Geovana e seu bebê era apenas questão de tempo.

E a dor do luto se transformou em revolta.

“Agora o senhor vai ser pai? Sua mulher está grávida? Se coloque no meu lugar!”, desabafou João Vitor, aos prantos, ao se referir ao prefeito Davi Almeida. “Isso não foi um acidente. Foi um crime exposto em via pública. Ninguém nessa cidade é mais culpado que o senhor. O senhor tirou isso de mim.”

O prefeito, que articula apoio à sua reeleição e já se movimenta politicamente de olho em 2026, permanece em silêncio sobre o caso até o momento desta publicação.

Enquanto isso, a população segue desviando de buracos, temendo pela própria vida em ruas que deveriam oferecer segurança — mas oferecem armadilhas. A tragédia de Geovana não pode ser apenas mais uma estatística. É um grito de socorro de uma cidade que sangra nas mãos da omissão.

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