POLÍTICA
Após reiteradas mortes no trânsito de Manaus por buracos devido a má gestão da prefeitura de David Almeida, pai entra em desespero após perder esposa e a filha em um acidente ocasionado por um buraco
Manaus amanheceu em luto nesta segunda-feira. Mais do que uma tragédia, a cidade testemunhou o resultado brutal da negligência do poder público. A biomédica Geovana Ribeiro da Silva, de apenas 29 anos, morreu na noite de domingo (22) após o marido colidir a motocicleta com um buraco profundo na avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul da capital amazonense. O bebê que ela carregava no ventre, com sete meses de gestação, também não resistiu.
O casal foi arremessado violentamente contra árvores do canteiro central após o impacto. Geovana morreu no local. João Vitor, seu marido, sobreviveu — mas carrega agora um luto duplo e irreparável.
A Djalma Batista, uma das vias mais movimentadas e estratégicas de Manaus, há tempos se tornou sinônimo de abandono. Com crateras abertas, sinalização precária e ausência de manutenção, a via virou armadilha fatal. Para muitos, o acidente que matou Geovana e seu bebê era apenas questão de tempo.
E a dor do luto se transformou em revolta.
“Agora o senhor vai ser pai? Sua mulher está grávida? Se coloque no meu lugar!”, desabafou João Vitor, aos prantos, ao se referir ao prefeito Davi Almeida. “Isso não foi um acidente. Foi um crime exposto em via pública. Ninguém nessa cidade é mais culpado que o senhor. O senhor tirou isso de mim.”
O prefeito, que articula apoio à sua reeleição e já se movimenta politicamente de olho em 2026, permanece em silêncio sobre o caso até o momento desta publicação.
Enquanto isso, a população segue desviando de buracos, temendo pela própria vida em ruas que deveriam oferecer segurança — mas oferecem armadilhas. A tragédia de Geovana não pode ser apenas mais uma estatística. É um grito de socorro de uma cidade que sangra nas mãos da omissão.
POLÍTICA
Trump anuncia cessar fogo na guerra entre Israel e Irã
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, dia 23, um acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã, encerrando oficialmente um conflito que já durava 12 dias e elevava a tensão em todo o Oriente Médio
PARABÉNS A TODOS! Foi acordado integralmente entre Israel e Irã que haverá um CESSAR-FOGO TOTAL E COMPLETO (em aproximadamente 6 horas a partir de agora, quando Israel e Irã concluírem suas missões finais em andamento!) por 12 horas, momento em que a guerra será considerada ENCERRADA! Oficialmente, o Irã iniciará o CESSAR-FOGO e, após a 12ª hora, Israel começará o CESSAR-FOGO e, na 24ª hora, um FIM OFICIAL PARA “A GUERRA DOS 12 DIAS” será saudado pelo mundo.
Durante cada CESSAR-FOGO, o outro lado permanecerá PACÍFICO e RESPEITOSO. Assumindo que tudo funcione como planejado — e funcionará —, gostaria de parabenizar ambos os países, Israel e Irã, pela Força, Coragem e Inteligência para encerrar o que deve ser chamado de “A GUERRA DOS 12 DIAS”. Esta é uma guerra que poderia ter durado anos e destruído todo o Oriente Médio, mas isso não aconteceu — e nunca acontecerá! Que Deus abençoe Israel, que Deus abençoe o Irã, que Deus abençoe o Oriente Médio, que Deus abençoe os Estados Unidos da América e QUE DEUS ABENÇOE O MUNDO!
DONALD J. TRUMP
POLÍTICA
“Moraes se declarou parcial para julgar Bolsonaro”, diz Jeffrey Chiquini
O advogado Jeffrey Chiquini afirmou recentemente que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agiria com parcialidade em processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista, Chiquini disse que Moraes protagoniza uma “confusão jurídica gritante” e sugeriu que o magistrado teria, na prática, se declarado parcial ao manter condução de inquéritos nos quais, segundo ele, já teria antecipado juízos.
A declaração foi feita no contexto das investigações relacionadas aos ataques à democracia e à disseminação de desinformação. Chiquini, crítico das decisões de Moraes, acusa o ministro de extrapolar os limites legais e comprometer a imparcialidade necessária à magistratura.
Apesar da acusação, Moraes não fez nenhuma declaração formal admitindo parcialidade. A crítica de Chiquini reflete o clima de tensão e polarização entre setores jurídicos e políticos no país.
POLÍTICA
Oposição culpa aiatolá por crise com Israel e vê regime colapsar
Em pronunciamento à imprensa, o príncipe Reza Pahlavi, líder da oposição iraniana e filho do último xá do Irã, responsabilizou diretamente o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, pelo “conflito devastador” envolvendo o país e Israel. Para ele, a crise atual é reflexo direto de “décadas de corrupção, autoritarismo e má gestão do regime dos aiatolás”.
“Ali Khamenei e sua facção corrupta levaram a economia à beira do colapso, saquearam nossa infraestrutura, desperdiçaram a riqueza da nação no desenvolvimento de armas nucleares e destruíram a segurança do Irã”, afirmou Pahlavi. Segundo ele, o regime atual “roubou a soberania do povo iraniano” e “está derrotado, à beira do colapso”.
Pahlavi denunciou, ainda, um suposto movimento interno de fuga. De acordo com relatos que ele diz serem confiáveis, membros da família de Khamenei e de altos funcionários do regime estariam se preparando para deixar o país. “O exército está fragmentado. O povo está unido. Os alicerces desta tirania de 46 anos estão tremendo”, declarou.
Ao citar relatos de iranianos de diferentes origens — de oficiais das Forças Armadas a ativistas do movimento feminino — o príncipe destacou a insatisfação crescente da população. “Essas vozes representam uma nação em dificuldades, mas resiliente, que não pede sua liberdade. Ela luta por ela.”
Segundo o opositor, o país vive um momento decisivo. “Este é o nosso momento ‘Muro de Berlim’. Estamos em uma encruzilhada. Um caminho leva ao derramamento de sangue e ao caos. O outro, a uma transição pacífica e democrática.”
Reza Pahlavi também fez um apelo ao Ocidente: que potências como Estados Unidos, França e Reino Unido não ofereçam uma “tábua de salvação” ao atual regime. Segundo ele, essa atitude apenas prolongaria o conflito. “Este regime não se renderá depois de humilhado. Atacará enquanto estiver no poder. Nenhum país está seguro — nem Washington, nem Paris, nem Jerusalém, nem Teerã.”
Para o príncipe, a única saída está na construção de um Irã “laico e democrático”. “Só assim a paz poderá ser alcançada”, concluiu.
Nas últimas semanas, o conflito entre Irã e Israel se intensificou após ataques israelenses a instalações nucleares iranianas no último dia 12 de junho, seguido de retaliações iranianas, o que aumentou a tensão na região. No sábado (21/6), os Estados Unidos consolidaram sua presença no conflito depois de atacar três bases nucleares do Irã.
O Irã é uma República Islâmica teocrática, criada após a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou a monarquia do xá Mohammad Reza Pahlavi. O sistema combina elementos religiosos e políticos, com o poder religioso exercendo papel central.
O líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, é a autoridade máxima do país, controlando as Forças Armadas, o Judiciário, a mídia estatal e a política externa.
Há também um presidente eleito, responsável pela administração diária, porém subordinado ao líder supremo. O sistema conta ainda com o Conselho dos Guardiães e a Assembleia Consultiva, que fiscalizam as eleições e aprovam leis conforme a visão islâmica.
Reza Pahlavi, filho mais velho do último xá, deposto em 1979, vive em exílio e lidera a oposição ao regime atual. Ele defende a restauração da monarquia ou, ao menos, uma transição para uma democracia laica e pluralista no Irã.
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