As contas de luz dos brasileiros podem ficar 3,5% mais caras até o ano de 2050 por causa da derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a itens do Marco Regulatório de Energia Offshore, votados nesta terça (17) em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Os vetos atingiram a contratação obrigatória de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s), usinas de hidrogênio no Nordeste e parques eólicos na região Sul mesmo sem demanda, além da extensão de contratos do Proinfra, o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Apenas estes itens provocarão um impacto de R$ 197 bilhões segundo estimativas da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrasce).

Dentre os itens que mais vão pesar na conta dos brasileiros, a contratação obrigatória das PCH’s deve ter o maior impacto, aprovada tanto por senadores e deputados da oposição como de parlamentares da própria base governista.

O PL, da oposição, também somou 54 votos pela derrubada do veto, junto do PP – que ocupa a Esplanada dos Ministérios, mas se apresenta também majoritariamente contra o governo – com 28 votos.

O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta mais de 60% de rejeição entre os eleitores do Distrito Federal. Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (10/6) aponta que 62,6% da população da capital desaprova o governo.

Do total de entrevistados, 34,4% dos brasilienses aprovam o governo Lula 3. Outros 3% das pessoas não souberam ou não opinaram.

Perguntados se a administração do presidente Lula está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima, 42,1% consideram péssima; 22,5% regular; e 14,8% boa.

Aprovação/desaprovação:
Desaprova: 62,6%
Aprova: 34,4%
Não sabe/não opinou: 3,0%

Avaliação (ótima, boa, regular, ruim ou péssima):
Péssima: 42,1%
Regular: 22,5%
Boa: 14,8%
Ruim: 12,1%
Ótima: 6,8%
Não sabe/não opinou: 1,8%

O instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.522 eleitores entre os dias 31 de maio e 4 de junho deste ano. O grau de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em participação recente em um podcast, o humorista carioca afirmou ter proibido o filho de ler livros indicados pela escola por considerá-los “doutrinadores”. Segundo ele, o conteúdo das obras traria “viés ideológico incompatível com os valores da família”, especialmente em temas como política, história e diversidade.

“Não é papel da escola ensinar visão política. Isso é coisa que a gente ensina em casa”, Ele afirmou ter solicitado à instituição de ensino a substituição das leituras por obras “neutras”.

A declaração reacende o debate sobre os limites da atuação pedagógica e a presença de pais nas decisões curriculares. Especialistas em educação alertam que a retirada de livros com base em critérios ideológicos pode configurar censura e comprometer a formação crítica dos alunos.