POLÍTICA
Oposição irá votar com urgência na próxima segunda-feira PDL que irá barrar aumento de impostos do governo Lula, suspendendo decreto do IOF, diz Coronel Zucco
A oposição na Câmara dos Deputados se mobiliza para votar, já na próxima segunda-feira (16), o requerimento de urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL 314/2025), que visa suspender o decreto do governo federal que altera as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta, de autoria do deputado Coronel Zucco (PL-RS), ganhou força com o apoio de líderes partidários e deve ser um dos principais temas da pauta legislativa na próxima semana.
Durante reunião de líderes nesta quinta-feira (12), foi acordado que o requerimento de urgência será submetido ao plenário. Caso aprovado, o projeto poderá ser votado diretamente pelos deputados, sem passar pelas comissões temáticas da Casa. São necessários pelo menos 257 votos para que o regime de urgência seja validado.
Segundo Zucco, o objetivo do PDL é impedir o que considera um aumento disfarçado de impostos promovido pelo Palácio do Planalto. “Conseguimos avançar na urgência. Precisamos mostrar ao governo que não é aumentando o imposto que vamos melhorar a economia. O contribuinte não pode continuar pagando essa conta”, afirmou o parlamentar em pronunciamento nas redes sociais.
A medida do governo Lula, alvo da contestação, modifica a forma de cobrança do IOF sobre operações de crédito e investimentos, o que, segundo críticos, resultaria em aumento da carga tributária em setores estratégicos, incluindo empresas e consumidores.
A articulação conta ainda com o apoio de legendas do Centrão, como União Brasil, PP, Podemos e Novo. O movimento expõe mais uma vez a fragilidade da base governista no Congresso e aumenta a pressão sobre o Executivo, já desgastado por disputas internas e dificuldades econômicas.
Se aprovada a urgência na segunda-feira, a votação do mérito do PDL pode ocorrer já nos dias seguintes, abrindo caminho para uma nova queda de braço entre o Legislativo e o governo federal.
POLÍTICA
Nova norma do Itamaraty permite “sigilo eterno” de arquivos
A portaria assinada em 5 de novembro pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, amplia o conjunto de informações que o Itamaraty pode considerar sigilosas, sob a justificativa de evitar “graves danos” à sociedade e ao Estado. A medida permite que pedidos feitos pela Lei de Acesso à Informação sejam negados mesmo quando os documentos não tiverem sido previamente classificados como sigilosos, o que contraria o procedimento previsto na LAI. Especialistas apontam que o artigo 29 cria, na prática, um “sigilo eterno”, pois impede o acesso por tempo indeterminado e torna impossível saber quantos ou quais documentos foram restringidos.
O advogado Bruno Morassutti destaca que telegramas diplomáticos e outras comunicações sensíveis podem ser barrados sem transparência. O Itamaraty argumenta que a portaria não cria novas hipóteses de sigilo e que apenas organiza procedimentos internos em um órgão que lida com informações naturalmente sensíveis. Já entidades como a Transparência Brasil afirmam que a norma amplia o sigilo sem respaldo legal e pode incentivar que outros órgãos adotem medidas semelhantes. Para as associações ANPUH e ABRI, a portaria viola os limites previstos em lei e subverte o princípio de que a publicidade é a regra e o sigilo, a exceção.
POLÍTICA
“Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, diz Rodrigo Pimentel
O ex-capitão do Bope e comentarista de segurança pública Rodrigo Pimentel afirmou que a expansão de grupos criminosos em áreas urbanas tem impactado diretamente a rotina de moradores que não têm qualquer vínculo com atividades ilícitas. “Quando o crime domina o território, até quem só quer trabalhar vira alvo”, disse durante debate sobre violência e políticas de segurança.
Segundo Pimentel, o controle territorial exercido por facções e milícias afeta desde o deslocamento diário de trabalhadores até o funcionamento de serviços essenciais. Ele destacou que, em algumas regiões, comerciantes e moradores acabam expostos a extorsões, ameaças e restrições impostas por grupos armados.
A fala reacendeu discussões sobre a necessidade de ações integradas entre governos estaduais e o governo federal para retomar áreas sob influência criminosa. Especialistas ouvidos por veículos de imprensa apontam que o avanço do crime organizado envolve fatores como disputa por mercados ilegais, ausência de presença estatal e fragilidades nas políticas sociais e de segurança.
O tema permanece no centro do debate público, especialmente diante do aumento das operações policiais em grandes centros urbanos e da preocupação com a segurança de trabalhadores que dependem de transporte coletivo e comércio local.
POLÍTICA
“A única coisa que cresceu nos 5 governos do PT, foram as f4cções cr1minosas”, diz governador Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta semana que “a única coisa que cresceu nos cinco governos do PT foram as facções criminosas”. A declaração foi dada durante evento público no estado, quando o governador comentava sobre segurança pública e criticava gestões federais anteriores.
Caiado defendeu que sua administração tem atuado para reduzir índices de violência em Goiás e reforçou que, segundo ele, houve avanço organizado do crime durante os governos petistas. “Não podemos permitir que o país volte a conviver com a expansão de grupos criminosos”, disse.
A fala repercutiu entre aliados e opositores. Parlamentares governistas ecoaram as críticas, enquanto representantes do PT classificaram a declaração como “infundada” e “motivada por disputa política”. O partido argumenta que suas gestões ampliaram investimentos em segurança e profissionalização das forças policiais.
A discussão ocorre em meio ao debate nacional sobre políticas de combate ao crime e disputa narrativa entre governos estaduais e o governo federal. Até o momento, a declaração de Caiado segue sendo utilizada por seus apoiadores como parte de uma crítica mais ampla à condução da segurança pública em administrações petistas.
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