POLÍTICA
Carlos Jordy rebate Fernando Haddad em audiência pública na Câmara dos deputados
audiência pública com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Câmara dos Deputados terminou em forte tumulto nesta terça-feira (10), após um embate acalorado entre o ministro e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ). O encontro, realizado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle, foi encerrado antes do previsto devido à troca de ofensas e clima de hostilidade.
A confusão teve início após Haddad criticar a postura de Jordy e do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que deixaram a sessão após fazer questionamentos ao ministro. “É molecagem fazer pergunta e sair da sala sem ouvir a resposta”, disse Haddad, provocando reações imediatas dos parlamentares.
Carlos Jordy retornou à audiência e rebateu de forma dura: “Moleque é você, ministro”. O parlamentar acusou Haddad de provocar, em apenas dois meses de governo, o maior déficit fiscal da história recente do país — cerca de R$ 230 bilhões — após um período de superávit. “Isso sim é irresponsabilidade com o dinheiro público”, afirmou Jordy, em tom exaltado.
O embate verbal rapidamente escalou, com gritos entre deputados da base do governo e da oposição. A situação saiu do controle quando parlamentares solicitaram a retirada dos termos “moleque” e “molecagem” dos registros oficiais da audiência, o que gerou nova rodada de discussões.
Diante do tumulto, o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira, deputado Rogério Correia (PT-MG), encerrou a sessão alegando “falta de condições mínimas para prosseguir com os trabalhos”.
Após o encerramento, Haddad classificou o episódio como mais um reflexo da crescente hostilidade enfrentada por ministros em audiências parlamentares. Ele citou o recente confronto com a ministra Marina Silva no Senado como exemplo desse clima de tensão institucional.
A audiência tinha como objetivo discutir as diretrizes econômicas do governo federal e o novo arcabouço fiscal, mas o debate técnico foi ofuscado pelo embate político.
POLÍTICA
STF revoga prisão de Mauro Cid
O mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi revogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no momento em que era cumprido pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (13).
Os agentes da PF já se encontravam na casa de Cid, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília, quando a ordem foi anulada pelo magistrado do Supremo.
Apesar da revogação, o militar deve ser levado para a sede da PF em Brasília, para um novo depoimento. A previsão é que ele seja ouvido ainda hoje.
Cid teve sua prisão decretada mais cedo por Moraes no âmbito da investigação que mira o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, detido hoje pela PF no Recife.
POLÍTICA
“Que loucura é essa que está acontecendo?”, questiona Gustavo Gayer
Em decisão relâmpago, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, revogou a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid poucos minutos após decretá-la, substituindo-a por busca e apreensão e novo depoimento à Polícia Federal, envolvendo suposta tentativa de fuga articulada com o ex-ministro Gilson Machado.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL‑GO), aliado de Bolsonaro, reagiu com críticas duras à denúncia da PGR e à condução do caso: afirmou que a acusação “é algo mal feito” e que os áudios de Cid “podem anular toda a denúncia” contra o ex-presidente .
Delator central nos inquéritos sobre o plano golpista pós-2022, Mauro Cid já havia prestado versões contraditórias à Justiça, mas permanece sob colaboração, com o STF mantendo a validade de sua delação. A reversão rápida da prisão foi interpretada como tentativa de preservar sua cooperação com as investigações.
POLÍTICA
“Não permitiremos que o regime mais perigoso do mundo obtenha as armas mais perigosas do mundo”, diz Netanyahu em discurso após ação contra o Irã
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta sexta-feira que “não permitiremos que o regime mais perigoso do mundo obtenha as armas mais perigosas do mundo”, em um discurso transmitido logo após uma operação israelense contra alvos estratégicos no Irã.
A ação, cujos detalhes ainda estão sendo mantidos sob sigilo pelo governo israelense, teria como objetivo impedir avanços no programa nuclear iraniano, considerado uma ameaça existencial por Tel Aviv. Autoridades iranianas ainda não comentaram oficialmente o ataque, mas fontes locais relataram explosões nas proximidades de instalações militares.
Netanyahu reforçou que Israel “continuará agindo com todos os meios necessários” para impedir que Teerã desenvolva capacidade nuclear militar. A declaração reacende as tensões no Oriente Médio e deve provocar reações da comunidade internacional, que há anos tenta mediar um acordo sustentável entre as duas nações.
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